Mar Liberdade
E no mar que me encontro dificilmente acharei pérolas não a tesouro maior que achar a paz interior onde as ondas batem serenas só sentirei a brisa no meu rosto. Linda Vênus
Nunca se esqueçam que a água das piscinas não é azul, nem o barulho do mar fica aprisionado dentro dos búzios, nem uma colher entorta dentro de um copo d'água. Portanto, cuidado com as ilusões que a vida nos oferece.
O amor e a perda são como um navio e o mar. Eles se erguem juntos. Quanto mais amamos, mais temos a perder. Mas a única forma de evitar a perda é evitando o amor. E que mundo triste esse seria.
A PÉROLA NA TENDA
Você estava escondida
pérola no fundo do mar
as ondas lhe trouxe
como presente ao luar
agora numa praia deserta
o coração aperta
matar minha saudade
das coisas incertas
saudade contida
coração apertado com um nó
mirando seu corpo suado
conheço cada parte de cor
fazer de uma tenda um harém
harém de uma mulher só
Desperto meus rumos para onde os ventos me levam em tranquilidade.
Sou um mar calmo, aprofundado em serenidade e sossego no coração.
Tudo quer for pesado demais e ameaçar tempestades que fique longe,
bem longe da minha paz!
O MAR DENTRO DE MIM
Enquanto houver o mar dentro de mim, minh'alma nunca perderá a sua inocência. E viverá eternamente sendo a chave para novos versos. Sua essência mostrará os sonhos em meio a brisa do amanhecer.
Um dia eu perdi uma lágrima no mar, e só vou deixar de te amar quando eu reencontrar essa lágrima. Te amo
Porque é que o espetáculo do mar é tão infinitamente e tão eternamente agradável? Porque o mar oferece ao mesmo tempo a ideia de imensidade e do movimento. Seis ou sete léguas representam para o homem o raio do infinito. Eis um infinito diminutivo. Que importa se chega para sugerir a ideia do infinito total? Doze ou catorze léguas de líquido em movimento bastam para dar a mais elevada ideia de beleza que oferecida seja ao homem no seu habitáculo transitório?
Diante da adversidade mantenha a serenidade! O Mar revolto só amedronta aqueles que não sabem nadar!
Frente ao mar, embevecida,
rogo que marés logo venham
em ondas de total calmaria,
e que espumas brancas tenham
Na mansidão desse mar,
recolho ternuras e o abraço,
mergulhando nele sem medo,
até que venha o cansaço
Compreenda uma coisa:
Há duas versões em mim.
Calmaria e furacão;
É como o mar.
Acostume, ou nem entre pra nadar.
Minha alma é leve como a brisa do mar.
Minha alma tem a harmonia de uma sinfonia.
Minha alma é romântica, cheia de esperança.
Minha alma tem a pureza de uma criança.
Minha alma tem muitas cores.
Minha alma tem muitos amores.
Já nem sei quantas almas eu tenho.
Só sei que dentro de cada alma.
Eu sinto muita paz.
E cada uma delas me acalma.
Não sei se, a minha alma é imortal.
Procuro fazer com que tenha muito amor.
Muita tolerância, compaixão e muito perdão.
Essa é minha alma.
Desejo Sombrio
Tantos invernos se passaram e ainda não vi o verão.
Ver o mar, sempre foi o meu desejo
Ainda escuto quando os gritos começaram
O desejo veio como uma assombração
Pois não sabia que seria vermelho
Por quê? Por que os humanos são tão fracos?
Por que não conseguimos fazer nada além de chorar?
Que droga! Ainda não é o fim!
Eu juro que eu vou matar. Eu juro que eu vou me vingar!
Mas hoje te entendo, nós somos iguais!
Manipulados por aqueles que acham que sabem mais!
O mundo é cruel, ele implanta o medo e tira o sossego!
Afinal, eramos só crianças, não é mesmo?
Nem todos são maus, é verdade, o mundo que torna mais!
A tropa já está vindo, eles mais querem é a paz!
É uma pena, também queria poder esquecer,
mas tiraram tudo de mim!
Por isso vão morrer!
Lança o barco contra o mar
Venha o vento que houver
E se virar, nada
Pega a mala que couber
Vira a estrada sem saber
E se perder, calma
Debruçada sobre o outeiro à beira-mar
Sua beleza irradia uma magia de encanto
Seu olhar me conduz ao seu encontro
Uma multidão, como uma muralha, separa nossos mundos
Não sei seu nome nem seu telefone
Mas já te conhecia dos meus sonhos
Quando tudo ainda era nada
Te encontrei quando menos esperava.