Mar Liberdade
“Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem, é porque nunca as possuí.” Ela escreveu essa frase no meu caderno em 1984. Descobri, só hoje que é do John Lennon. Este é o último texto que estou escrevendo para ela e eu não sei como começar isso. Engraçado que, depois de tudo que já vi e vivi eu não tenha, ainda, conseguido aprender a superar a sua ausência. Convivemos por muito pouco tempo, eu sei. Mas, para mim, foi intenso. Recordo as conversas por horas a fio depois das aulas, os papos sobre a eternidade, sobre Deus, sobre Nietsche e o Eterno Retorno, eu na sua casa tentando ensiná-la a tocar violão, nós ensaiando uma música para um festival na casa de meus amigos... Me lembro perfeitamente da nossa viagem para a Prainha, nós escalando o portão do apartamento que eu morava pois eu estava sem a chave do prédio (acabamos entrando pela janela da cozinha!), ela passando a noite no meu quarto, como amigos. Só agora posso ver como fui fraco ao não tentar lutar pelo seu amor quando éramos jovens. Somente hoje entendo, realmente, como essa menina era importante na minha vida. Eu a amava muito. Além do que deveria, talvez. Mas eu não acreditei em mim mesmo e pensei que esse amor fosse passar um dia, pois eu me achava muito velho para ela. Que era apenas uma paixão momentânea e ela jamais corresponderia e, por isso, deixei ir (como ela ensinou...). Contudo, descobri com o tempo que, na realidade, esse sentimento fora uma pequena semente plantada no meu coração e que se transformaria em uma árvore imensa, tomaria meu corpo e invadiria meus pensamentos até não deixar espaço para que eu respirasse. Ela se tornou, com o tempo, a única razão da minha existência. Por esse motivo, vivi para procurar por ela e poder contar o que eu sentia, até que finalmente consegui encontrá-la depois de 34 anos. Mas eu não me dei conta que tempo demais havia se passado. O mundo mudou, a vida mudou, ela mudou. Hoje reconheço que ela estava certa quando me disse que me via preso no passado. Eu não mudei, realmente. Continuei acreditando naquele sentimento e esperando por ela. Agora, nem sei mais como dizer o que sinto desde que a menina me disse... não, na verdade ela não me disse nada. A menina dos olhos castanhos simplesmente se foi. E, novamente, perdi talvez a única amiga verdadeira que eu já tive. Quem sabe, no futuro, a gente se encontre e eu consiga transformar o que estou sentindo agora, enxugar as lágrimas e rir deste tempo. Mas, Menina linda dos olhos castanhos, saiba que estarei aqui para você. Sempre.
A liberdade é a nossa meta, é o prêmio das nossas canseiras. Sabes em que consiste a liberdade? Em não ser escravo de nada, de nenhuma necessidade, de nenhum acaso; em lutar de igual para igual com a fortuna. Se algum dia eu sentir que ela tem mais força do que eu, mesmo assim essa força será inútil. Nunca me deixarei vencer.
Pensei
que a liberdade vinha com a idade
depois pensei
que a liberdade vinha com o tempo
depois pensei
que a liberdade vinha com o dinheiro
depois pensei
que a liberdade vinha com o poder
depois percebi
que a liberdade não vem
não é coisa que lhe aconteça
terei sempre de ir eu.
“Quer possuir patrimônio? Trabalhe arduamente. Quer ter liberdade? Lute pelo seu direito. Quer ter paz? Faça aos outros os desejos teus. Mas se quer a felicidade, ajude o teu semelhante gratuitamente.”
Uma sociedade que põe a igualdade (de resultados) à frente da liberdade terminará sem uma nem outra. O uso da força para se obter a igualdade vai destruir a liberdade e a força adotada para bons propósitos terminará nas mãos de gente que a usa para promover seus próprios interesses.
A liberdade nunca está a mais do que uma geração de distância da extinção. Nós não a passamos aos nossos filhos na corrente sanguínea. Ela deve ser protegida e entregue para que eles façam o mesmo, ou um dia vamos passar anos dizendo aos nossos filhos e aos filhos de nossos filhos como era nos Estados Unidos, onde os homens eram livres.
A primeira coisa que nos diz uma obra de arte é que o mundo da liberdade é possível, e isso nos dá força para lutar contra o mundo da opressão.
"Não dê liberdade para que as pessoas deem palpites em sua vida, porque isso pode virar a rotina delas".
A liberdade é uma experiência do dia-a-dia.
Revolucionar é ampliar horizontes.
Acreditar e desconfiar são os maiores dilemas sociais.
A criatividade brota entre a razão e o delírio.
A morbidez multiplica o sofrimento.
Não renove seu passado no presente.
Enfrente velhos dogmas com novos paradigmas.
As grandes idéias se escondem nas fendas do saber.
Fala-se cada vez mais para dizer cada vez menos.
Descobrir é revelar.
A simplificação sempre revoluciona.
O desconhecido ameaçador é um “velho conhecido”.
A libertação exige paciência.
São as falsas certezas que infernizam o viver.
Viver é ultrapassar limites.
Não conversamos ; combatemos ou recrutamos aliados.
O fim começa quando a esperança acaba.
Um verdadeiro mestre não intimida discípulos.
Julgar nossas culpas é tarefa alheia.
O desequilibrio é a norma social dominante.
Valorize as receitas simples do cardápio social.
A multiplicidade de alternativas dificulta o viver.
Porque meu bem,
o amor é liberdade
Não se prende em egoísmo,
nem distância da amizade.
Amor é mais que pele,
é essência, é coração.
Se sufoca, não é amor,
não te tem no coração.
Sim, o medo é a vertigem da liberdade. Liberdade pra dentro da cabeça, pois sem vertigem a vida fica em preto e branco. Cor sempre, por favor.
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