Maos que se Tocam

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A dor tem uma língua própria, poucos se oferecem para traduzi-la. Conto-a com as mãos e às vezes com olhos partidos. Não peço aplausos, só que alguém tente entender o sotaque. Quando encontro esse ouvido, a dor muda de tom e emagrece. Dividir o idioma do ferimento é já metade da cura.

O leme da sua jornada está em suas mãos. Cada passo consciente esculpe o mapa da felicidade que você merece.

Existem lembranças que pesam como ferros, mas moldam como mãos de artesão. Cada dor que carreguei me empurrou para dentro, e lá encontrei partes de mim que nunca ousaram nascer. A vida às vezes arranca, às vezes entrega. Mas sempre ensina, mesmo que a lição seja dura demais para a idadeque tínhamos.

A esperança é um mapa rabiscado com lágrimas e mãos calejadas, apontando caminhos que poucos ousaram pisar.

A fé humilde não nega o medo, atravessa-o com mãos trêmulas
e passos pequenos, sem
desviar o olhar.

Que a fé seja ponte para mãos trêmulas, não muro erguido pelo medo do outro.

Conquistar é aceitar o labor miúdo dos dias com ternura firme nas mãos.

Gostaria de ter trazido um jardim,
mas, como não caberia
em minhas mãos,
trouxe as mais belas flores
que colhi de coração.

Eu sempre começo o
meu dia, entregando
todos os meus
propósitos
nas mãos de Deus.
Pois sei que,
se eu não suportar,
ele vai me sustentar.

Quero sentir com minhas mãos a maciez do seu rosto, olhar profundamente nos seus olhos e dizer, com todo o meu coração, que te amo.

Tão bom estar aqui com você
Queria que o tempo parasse
Você olhando nos meus olhos suas mãos no meu rosto
Como é bom sentir teu cheiro
E meu cheiro que está no seu corpo
Falo bobagens
Você ri...
E continuamos ...
Já perdemos as horas e os dias
Ficando lado a lado
Sem música
Luz
Ou água ...
Mato a sede nos teus beijos
Me alimento da tua carne
Faço do teu corpo deu templo
E você se aconchega no meu

Você fala baixinho no meu ouvido
Eu não entendo mas te olho
Fico mapeando seu corpo
Agora meu mundo

Meus músculos enfrequecem
Deixo meu peso cair sobre você
Você passa seus dedos em minhas costa
Em sintonia nós olhamos e dizemos em uma única voz
Te amo 💕

ALTANEIROS

Mãos que abanam
Que afinam
Que afanam
E abstrai
São Mãos que exaltam, proclamam, reclamam
E sempre querem mais.
As Mãos que enxugam
As lágrimas que percorrem
O relevo irregular de uma face singela,
São as mesmas Mãos que
Socam, trituram e torturam
Nas misturas do fino trato
Que num disparo viajante, sufocante e delirante;
A agonia traz.
Os ilustres, altaneiros, Aristocratas, facínoras e gentios.
Carregam desde o ventre a máscara da ilusão.
Assim enganam
Não só as carnes ambulantes!
Com aquele sorriso persuasivo tentam ludibriar até mesmo DEUS!

060925

Em época de caos geral por vírus, usemos a Filosofia Estóica:
“Faça o possível; lave as mãos, ore e fique em casa, se mesmo assim algo de ruim acontecer, foi por força maior do que a sua - era para ser!”

* ⁠Técnica PCS *
Antes de começar uma discussão, tenha em mãos:
• O Problema,
• O Culpado,
• A Solução!

Quem afrouxa as mãos, e do seu trabalho, arreda o pé, não próspera e tem pouca fé.

Assim como não se pode conter as águas com as mãos⁠ assim não podes fazer muita coisa contra a inveja alheia , mesmo que se coloques de humilde

⁠As mãos que oferecem flores, inevitavelmente ficam perfumadas...

O mundo que tentam Destruir, Dominar ou Suportar, sempre esteve, está e sempre estará nas mãos do Filho do Homem.


O mundo que por vezes tentamos carregar nos ombros, dominar com nossas próprias forças ou até destruir com a nossa cegueira, nunca deixou de estar nas mãos do Filho do Homem.


Há quem se esgote tentando sustentá-lo sozinho, há quem se iluda acreditando ser dono dele, e há quem, por desespero ou revolta, queira vê-lo em ruínas.


Mas o mistério maior está em compreender que não fomos chamados nem para destruí-lo, nem para controlá-lo, e muito menos para suportar seu peso sozinhos.


O convite do Cristo é outro: confiar!


Confiar que o mundo repousa seguro em Suas mãos.


Confiar que nossa parte é ser presença de cuidado, de amor e de esperança dentro dele.


Quando aceitamos essa máxima, o peso diminui, a vaidade perde força e até a destruição parece inútil.


Porque se o mundo já está nas mãos do Filho do Homem, cabe a nós apenas abrirmos as nossas para servi-lo.

⁠Quem romantiza soluções apaixonadas ao alcance das mãos, por descuido, maldade ou capricho, romantiza qualquer coisa: até agendas ocultas.

⁠A Janela do Discurso sempre se moveu pelas Mãos Invisíveis das Narrativas.


Se reinventar já era mais do que esperado…


Mas nada foi tão Medonho quanto a vê-la se valer da “Idoneidade Policial” e da “Fé Religiosa”.


A Janela de Overton — esse mecanismo silencioso e traiçoeiro que define os limites do que é socialmente aceitável — sempre se moveu pelas mãos invisíveis das narrativas.


Ideias outrora impensáveis se tornam plausíveis, discutíveis, desejáveis… e até aceitáveis.


Nada disso é novo.


Mas há deslocamentos que ultrapassam o jogo das ideias: eles tocam em pilares que, uma vez manipulados, comprometem a própria estrutura da convivência civilizada.


Nada foi tão medonho quanto assistir a essa janela se valer da “Idoneidade Policial” e da “Fé Religiosa”.


Ambas, por natureza, deveriam inspirar confiança — não manipulação.


Quando começam a ser usadas como régua para definir quem merece voz, respeito ou até mesmo existência, o que está em jogo não é mais apenas a opinião pública: é a própria noção de justiça e espiritualidade.


A confiança na justiça perde o chão quando o discurso sobre “idoneidade” é moldado para blindar abusos e silenciar denúncias.


E a fé, que deveria acolher, se torna instrumento de controle quando usada para validar narrativas de exclusão, discurso de ódio, intolerância ou superioridade moral.


Quando a Janela do Discurso se move por esses vetores, não estamos apenas assistindo a uma mudança de ideias.


Estamos permitindo que conceitos sagrados e instituições essenciais sejam descaradamente arrastados para a seara da manipulação.


Toda e qualquer forma de manipulação é ruim, mas valer-se das autoridades presumidas para inviabilizar o debate e a crítica é de uma sordidez sem precedentes.


E isso, sim, é digno de temor.


Tenho medo…