Manipulação
Têm muita gente morrendo no mundo, sempre teve e sempre mais por causas diferentes da Covid-19, mas com a Covid-19 há um problema que é imediato e de todos, ela está para todos, mas nem todos que chegam ao entubamento, ou precisam dele, se não por um milagre, conseguem contar história. A minoria está utilizando isso contra a maioria. É a manipulação pelo oportunismo.
Talvez nada consiga acirrar tanto a disputa pelo pódio da imbecilização entre a TV e a Internet, quanto essa Polarização política.
Metade da chave do inferno está com a Esquerda, a outra Metade com a Direita! Ambos destruirão o Mundo e tudo que nele existe, incluindo as Almas daqueles que não fugirem das insídias da Manipulação e do Fanatismo.
No campo da política polarizada, nada consegue ser mais medonho do que dois extremos tão diferentes, serem tão contraditórios e convergirem com tanta facilidade para o abismo da imbecilização.
Não há jeito mais medonho dos reféns bajularem o “Sequestrador de suas Mentes” que lutar pela liberdade dele.
Só cometi o pecado de odiar os manipuladores até perceber que tamanha facilidade em 'Sequestrar a Mente' das pessoas nunca foi “mérito” exclusivamente deles.
Alegar que estamos numa ditadura, enquanto manifestam contra a democracia, só equipara a estupidez dos manipuladores à dos manipuláveis.
Tão medonho quanto os imbecis que emprestam as cabeças para o encardido criar mentiras, são os maus-caracteres que as replicam em prol das verdades em que acreditam.
Um dos maiores erros dos sequestradores de mentes é acreditar que os manipuláveis não têm a menor condição de voltar a pensar por conta própria.
Não sei precisar quem é mais digno de pena, se os que mentem em prol das verdades em que acreditam, ou os que acreditam neles.
Os pastores sob ameaças de um pinscher deveriam ao menos constranger os inocentes que ainda esperam por falsos profetas.
O que torna as viagens na maionese, de um mitomaníaco, ainda mais irrelevantes, é a possibilidade dele acreditar nelas.
Os Covardes e Arrogantes são especialistas em guerra palavrosa: lutam nas Narrativas e Bravatas, sempre na esperança de convencer os tolos a se lascar por eles.
Há uma só verdade: enquanto muitos não compram a Bravura que os Arrogantes e Covardes tentam vender, muitos ainda se recusam a pensar com a própria cabeça.
Se não tivéssemos tropeçado na desgraça da espera pela instrumentalização das redes sociais e das igrejas, para nos interessarmos por política — talvez os influencers não a tivessem transformado nesse medonho reality show.
Ontem éramos, em maioria, meras plateias sob as lonas invisíveis do Circo de Horrores brasileiro, hoje, quase todos divididos — os riscos são outros, habitar o manicômio que a polarização insiste em construir para o amanhã.
Vindo dos mesmos que trouxeram a sabedoria fast food: “a economia a gente vê depois” — só nos resta retribuir-lhes com o que eles fazem com a nação: fingir preocupação.
