Mais Leve que o Ar Tao Doce de Olhar

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As tristezas não foram feitas para os animais, mas para os homens; mas se os homens as sentem muito, tornam-se animais.

A ingratidão é filha da soberba.

A vida é um sono de que o amor é o sonho, e vós tereis vivido se houverdes amado.

Nas mulheres jovens, a beleza supre o espírito. Nas velhas, o espírito supre a beleza.

Depois de se fazer amor, o primeiro a falar diz uma tolice.

A amizade é como a sombra na tarde - cresce até com o ocaso da vida.

Ninguém está livre de dizer tolices; o imperdoável é dizê-las solenemente.

A covardia é a mãe da crueldade.

Sentir, amar, sofrer, devotar-se, será sempre o texto da vida das mulheres.

Quando se ama, o amor cerra o coração a todos os prazeres que não decorram dele.

A tolerância é a virtude do fraco.

O estudo foi para mim o remédio soberano contra os desgostos da vida, não havendo nenhum desgosto de que uma hora de leitura me não tenha consolado.

O casamento deve combater incessantemente um monstro que devora tudo: o hábito.

Vivam os meus inimigos! Eles, ao menos, não me podem trair.

No alto

O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.

Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.

Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,

Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão.

Machado de Assis
Ocidentais (1880).

Ao longo da tua vida tem cuidado para não julgares as pessoas pelas aparências.

Tudo está fluindo. O homem está em permanente reconstrução; por isto é livre: liberdade é o direito de transformar-se.

O progresso dá-nos tanta coisa que não nos sobra nada nem para pedir, nem para desejar, nem para jogar fora.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Passeios na Ilha, 1952

De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.

Machado de Assis
A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895.

O coração de uma mulher é um abismo, do qual ninguém conhece o fundo.