Mais Leve que o Ar Tao Doce de Olhar

Anseios de amor
Sua boca me cubra de beijos! São mais suaves que o vinho tuas carícias,
e mais aromáticos que teus perfumes
é teu nome, mais que perfume derramado;
por isso as jovens de ti se enamoram.
Leva-me contigo! Corramos!
O rei introduziu-me em seus aposentos.

Eu preciso muito de Ti, Deus. Você é muito mais importante do que o próprio ar que eu respiro.

Permita eu te deixar sem ar por mais tempo,
pra você sentir que qualquer brisa que te faça respirar
não é tão gostoso como faltar o ar ao te beijar.

Setembro mês das flores, da despedida do inverno e a chegada da minha maioridade. O ar está mais puro, sem sobrecargas de desespero do agosto, e nem da aflição que existe somente em julho. Setembro que vem e vai sem despedidas, sem adeus, sem choro ou desespero. Setembro que aconteceu os maiores desastres, Setembro que me fez nascer – já que era para ser de Novembro – Setembro que logo chega ao fim. O mês em que as flores nascem, o dia se acalma, e o espírito se renova. O mês em que trás renovação e a esperança, já que o fim do ano está próximo. Setembro em que virginianos se tornam librianos.

Eu desejei teus braços me envolvendo milhares de vezes mais do que desejei um pouco de ar quando o mundo decidiu me sufocar por conta de tua ausência.

Se feliz estou o que mais quero é que as pessoas a minha volta aspirem o meu ar de felicidade e felizes também fiquem. Se triste estou o que mais quero é poder dar felicidade as pessoas a minha volta, para que continuem felizes. O que mais quero é que as pessoas a minha volta sejam felizes para viver a felicidade que em todos haveria de ter.

A felicidade invade todo o meu corpo, tentando encher minhas veias de ar puro e marcando-me o mais profundo que seja."

Todos os meus sonhos são seus. Nem o ar que eu respiro é mais meu.

Você não toca o Amor
Você não vê Amor,
Mais assim como o Ar
Você pode sentí-lo,
Você deve respirá-lo
Quem nunca amou a ponto de doer
Quem nunca sentiu, e mesmo assim teve de esquecer,
Amar alguém é um sentimento além da felicidade
É algo que existe e não tem explicação,
Apaixonar-se por muitos é fácil
Amar e ser amado é pra quem acredita e pode tocá-lo,
Mais não com as mãos,
Mais sim com olhares, e com o Coração.

Estou sem rumo, sem ar, sem vontade de nada, meu lugar não tem nome, mais sempre espero vc me aceitar, um pequeno resto que sou, um pequeno.

REGREDIU

Onze da noite, tudo escuro.
Pensamentos fluem com constância.
Consigo inalar o ar mais puro
Me vejo pensando na infância.

Não fui egoísta
Pensei no geral
Sobre como era vista
E seu declínio [a]normal.

Observando com calma
Vem muita coisa na mente
Lembro-me das brincadeiras
E do jeito puro, inocente.

Em tempos remotos
Vivíamos um sub-mundo
Tanto que nem existem fotos
Está tudo na cabeça, bem lá no fundo.

Não havia apego ao material
Nada de computador ou celular.
Brincávamos, quase sempre no meu quintal,
Que era arejado e ampliava o magnífico luar.

O cenário era uma pequena vila
"Vila Sol Nascente"
Onde a vida era tranquila
E só morava boa gente.

Fora da minha casa
Tínhamos um quartel general
Cheio de frutas e animais,
Era o misterioso Horto Florestal.

Meu canto era aquele ali
Naquele mato escuro
Onde, de verdade, vivi
Subindo em árvores e caindo de maduro.

Era o lugar pra onde fugia
Onde tirava manga, laranja, mamão.
Corria do vigia.
Brincava de polícia e ladrão.

E isso é só uma parte
De uma época fenomenal.
Em que podíamos estar em Marte
E, em um piscar de olhos, ir ao Nepal.

Era perfeito!

Mas, chegou uma tal de evolução
A quem dou o nome de retrocesso.
E tudo aquilo que era feito a mão
Passou a ser, por uma máquina, impresso.

Inocência virou maldade
O claro virou obscuro.
O horto, uma raridade,
Foi cercado por um grande muro.

O rio, de tão poluído, secou.
Perdeu toda sua essência, sua beleza.
O verde acabou.
Uma enorme agressão à bela natureza!

Foi uma enorme destruição,
Aquilo que o próprio homem fez.
Hoje, esbanjando diversão,
Somente duas crianças, talvez três.

As ruas, já asfaltadas,
Foram tomadas pela violência
E por pessoas, coitadas,
Sem um pingo de inteligência.

Era perfeito!
Hoje, não é mais.
E assim, desse jeito,
Todos buscam por paz.

Eu, mero pensador,
Continuo escrevendo
Falando dessa minha dor.
Desse retrocesso que eu estou vendo.

Peço que tudo volte a ser como era
Que acabe toda essa tristeza
Peço que a maldita fera.
Volte a ser princesa.

Lamento pelas novas crianças
Que se divertem com moderação.
mas, ainda guardo esperanças.
De que elas saiam dessa ilusão.
Chamada, erroneamente, de evolução.

Enquanto o gosto da tua boca não sai da minha boca
Tu respiras o ar mais puro em outro lugar.
Enquanto caricias no silencio ao cair da tua roupa
Guardo-te esperando o meu dia chegar.
Enquanto sussurros ao teu ouvido te põem louca
Sufoco-me a esquecer o doce sabor de amar.

Sinto a leveza da vida pelo ar que respiro. É mais que pureza, é paz, é vida. É como se eu precisasse apenas de mim para sorrir, mesmo sabendo que as pessoas que eu amo me fazem tão bem.

A pipa, mais uma vez. desta vez, ela está inquieta e ágil, como se cortasse o ar com dificuldade. Mas fora isso, ela parece ser triste e pesada, pelo fato se ser manipulada. E sim, ela deseja que o fio seja cortado.

Te amo mais, que um peixe ama a água, que uma ave ama o ar, que um tatu ama a terra, mais do que qualquer um poderá te amar.

Tem momentos que eu paro e penso em jogar tudo pro ar.
Ai, eu continuo a pensar um pouco mais.

De tanto que te amo

De tanto que te amo
Flutuo
No ar
A divagar
Pés no chão não mais coloquei
Embriagada na aventura de se entregar

De tanto que te amo
Vago
Nas encostas e descaminhos do pensamento
E dias passo a admirar
Céu azul
Nuvens convidando para sonhar

De tanto que te amo
Grito
Só não podes escutar
Em gesto brusco quase despenco
Mas continuo aparada pelo ar

De tanto que te amo
Fraquejo
E meu lamento é mudo quando percebo
Eu no alto
Você preso ao chão
Mas é de tanto que te amo
Que a vida em mim continua
O céu tão azul
Nuvens ainda convidando para sonhar
E eu apenas para te amar...

Enchia e esvaziava os balões no próprio pulmão, não queria dividir o ar com mais ninguém…

O cheiro da liberdade estar no ar, e quanto mais as pessoas sente o seu cheiro mais e mais elas percebem a prisão em que vivem.

O porque da exploração.

Porque as pessoas
Poluem o ar sabendo
Que o amanhã aqui
Não mais poderá estar?

Porque as pessoas
Fazem tanto mal a natureza
Sabendo que com isso
Não existirá mais beleza?

Porque as pessoas
Pensam em si próprias,
Para satisfazer seus prazeres
Porém, não cumprem os próprios deveres?

Porque exploramos a flora,
Sabendo que tudo isso só é de agora?
Depois todo mundo irá sofrer
Sabendo que ainda há chances de vencer!

Todos nós podemos fazer
Para o bem da humanidade
Com toda potência
Lutar, não desistir e vencer!