Machado de Assis Contos Curtos Saudades
Faça com que sua vida valha a pena
Que seu sorriso seja fonte de alegria a tanta gente
Faça a diferença sempre
Ousando, lutando, amando e sendo feliz
O tempo vai passar e as preocupações também
A vida precisa ser bela e é
Olhe ao redor
Observe a natureza...
Entende o que digo?
Olhe no espelho
Viva intensamente
Amanhã pode ser tarde demais
Mas hoje é você quem manda...
Nossos atos governam nossa vida
Se hoje explodimos pontes
Amanhã ficará mais difícil
Ir até lá
Mas se pelo contrário
Plantarmos flores no caminho
É certo que ao passarmos
Perfumar-nos-emos também
Escolhas que temos que fazer
Mas são nossas ações e desejos
Que indicam o que o universo pode conspirar
Tire um sorriso do olhar
Traga seu beijo pra dançar
Hoje a festa é pra nós dois
Pegue roupa nova, se perfume
Batom novo se arrume
Vamos sair para jantar
Vai ter carinho, paixão e atenção
Uma jóia de presente
E um amor no coração
E depois, depois eu nem te conto
Da surpresa vais gostar
Vamos amanhecer à namorar
Eu bem sei que te quero para sempre
Se você também quiser
Vamos ver no que vai dar
Será bonito, enfeitado com seu sim
Nossa noite de amor
Nunca mais vai ter um fim....
“” O que você quer em meu pensamento
Em minha solidão
Posso não ter suporte
Para tanta curiosidade
O que faz tua alma vagar com a minha
E viver uma história além da vida
Seria um presente de deus
Ou a sina que nos acompanha pelos séculos
O que posso fazer
Além de te dizer
Que quero...””
“” È mais que perfeito cara
É possivelmente imperativo que machuque
Mas vou tentar infinitas vezes
Não vou deixar ficar caindo por terra ( PQP)
Que eu seja subjuntivo
Mas nunca imperfeito... entendesse
Posso até no particípio ter mudado
Mas nunca na razão do passado
Ou vai ou racha
Vento bom, vela encaixa
Promessa de praia
Ao sol dos leais
Ou rola o frio
Que vós esperais...””
“” Não te prestes a ouvir conselhos
São seus erros
Parceiros de vida
Enquanto aprendes a compreender o óbvio
Não assumas bipolaridade
Ou és, ou sai da calma
Por que maltratar a alma
Correntes, não vais carregar.
Não te escravizes à injustiça
Sua mão pequena, não julga.
Temores, amores, horrores.
Holocausto de um sistema morto
Nas mãos de um juiz incapaz de amar....””
“” Admiro os malucos
São poetas camuflados
Sujeitos alienados
Em sua própria loucura
Neles há uma procura
Por um belo contido na alma
E quem o encontra
É mais louco que o outro
Pois por pouco
O completo se revela
E vai para o asilo
Contar poemas
Pra lua que vê da janela.. “”
“” Interessante a vaidade,
Vem sempre acompanhada do egoísmo
Arrastando tudo feito ventania
Desarruma o que o destino preparou
Imensa tirania
Acordar no meio do sonho bom
E perder o final da história
Bate uma dor...
Ajunte mais, espalhe menos
Veja se consegue repartir o pão...””
É fato, que os dias atuais estão cada vez mais caros. Tudo é tecnológico, contemporâneo. De um simples café, celular, automóvel ou apartamento, luxo e sofisticação ao alcance do bolso. Verdadeiras jóias de consumo e desejo povoam nossas mentes. Todos os dias vamos à luta certos de que nosso objetivo ficará cada vez mais fácil, palpável. .
!! Pela lei da sobrevivência precisamos ganhar sempre, mas isso nunca será possível. É ai que nasce o egoísmo, a inveja e a falta de solidariedade de uns com os outros. Como resolver se isso não se resolve, se equaciona....
Fala enfim que se arrependeu
Diz que seu amor sou eu
E está morrendo de saudade
Que está com essa vontade
de voltar e se entregar
Sabe que ainda mora de mim
e aqui é mesmo seu lugar
Diz que foi apenas um momento
Que não fui um passatempo
Que não quer mais solidão
Vem cá agora e assume nosso amor
Venha cá faça o favor
De tomar o seu lugar,
Mas venha logo, alivia essa dor
O meu peito quer você
Não agüenta esperar..
Agora é o tempo de sonhar e reviver
Beijar, amar e ter poder
D dar paz pro coração
“” Era tanta certeza
De seu amor
Que jamais pensei
Que fosses me deixar.
Era tanta paixão
Aqui no peito
Só queria um jeito
De te encontrar
Era um encanto
Que, no entanto
Transformou-se em dor
Deixando apenas cinzas
Do que um dia foi amor
Mas não acabou
É preciso seguir
Até o dia, finalmente
Que eu tiver que partir...””
ALELUIA DA MANHÃ
Nasceu, chama-se dia,
Que alegria!
Ou será o meu sonho de rebeldia
Gerado nos travesseiros
Sem que ninguém descobrisse?
Talvez a noite o parisse,
Enquanto contava carneiros...
Horas rápidas, sol com cio
Como gatos ao desafio
Nas telhas da noite fria.
Canário amarelo que não canta
Nem encanta:
Só pia!
Sino que toca em nostalgia,
Gente que desabrocha
Como a luz de uma tocha
Num milagre de alegria.
Que belo é viver
O prazer,
De um novo dia!
O PRESÉPIO
Este presépio, saibam todos, é meu!
Ergui-o dos alicerces ao telhado,
Talhado em casca de sobreiro enrugado
Tal como este rosto que Deus me deu…
Já mo quiseram comprar, confesso eu:
Mas não cedo nem que castrado!
Ia lá vender um tesouro amado
Que é um bocado do corpo meu!?...
Que diria S. José, ali mesmo ao pé
Virado para Nossa Senhora, até !?...
E os animais e a estrela que reluz!?..
Meu presépio, obra minha, filho meu!
Não vendo o lar onde alguém nasceu
Com o nome de Menino Jesus!
As guerras, sobretudo as maiores das outras demais guerras, nascem inexoravelmente da miópica cegueira dos soturnos cérebros desmiolados, os tais que se consideram ser iluminados pelos deuses com pés de barro.
Que nojo, que náuseas e dó me metem todos aqueles que nesta sociedade em declínio vertiginoso, ainda não arranjaram uma unha de vergonha em irem à missa de tais sumidades tirânicas.
A jactância, a fanfarronada, a vanglória de alguns galifões de crista baixa, geralmente é só e felizmente bem absorvida, assimilada, por seres de memória curta e nada dada ao sentido do pensar.
Depois, é só ler como vai o pensamento, a reflexão, a atuação em palco da vida de tanta massa humana que preenche espaço deste século XXI e que pensaríamos ser o futuro mais risonho da humanidade terráquea.
Como a gente boa, sem querer, se engana.
Desde tenra idade que o som de um piano me encanta, seduz e acalma.
Há dias, num sonho, tive a revelação de tão gozosa predileção:
- Noutra vida, eu fui um homem de forja que batia ferozmente no ferro quente com o martelo em ritmo compassado na bigorna feita instrumento, como se estivesse a matraquear com os dedos calosos e inchados no suave teclado de um piano desafinado.
INDIFERENTE OU TALVEZ SEMPRE TRISTE
A tristeza inventa sabores de doçura
E se o triste diz isso a alguém contente
Sempre de frente ou com ar diferente
O outro lhe responde ser loucura.
Tão triste é ser triste já sem cura
Aos olhos malignos de satânica gente
Que nunca sentiu e jamais sente
A alegria de ser triste com ternura.
Tantas vezes sonhei ser sorridente
Cantar e dançar nos palcos do mundo
No rir só por rir tão indiferente.
Arrependi-me logo em tom profundo
Do alegre de ser dessa obscura gente
Prefiro ser triste que alegre ser imundo.
SAUDAÇÃO DE UM BICHO
Nunca eu vos enganei
Ó gentes do meu amar
Porque haveria eu de vos lograr
Se não sei o que sequer serei?
Tal e sempre por bem vos amarei
Com raízes espetadas no coração
Que alimentam como se fosse o pão
Vivo de esperança, ai, eu o hei!
Trago-vos vivos no meu olhar
Aqueço-vos na minha fogueira
Mesmo que ela apague a noite inteira.
É este o bicho homem a saudar
Outros da mesma massa de amassar
O pão da vida ainda por levedar...
Carlos De Castro
Finisterra, 26-05-2022.
LETRAS POR ESCREVER
Serão escritas um dia, da serra
Rumo ao mar
Outras letras minhas
Sereninhas,
Inocentinhas
Que enviarei desta terra
Ao vento do meu gritar
Para poisarem no telhado
Da casa da escuridão
Em que escrevo versos
Controversos
Sem me deixarem comer
Desta fome de paixão!
Que ilusão
Que bendito chão
Da pocilga em que nasci...
Pelo menos aí
E ai,
Eu era carne de minha mãe,
Que Deus tem,
Sangue dela
E a dor sentida
Repartida
A acender a primeira luz da vida
Na vela
Pelas mãos nervosas de meu pai.
(IN) SOSSEGO
Vá,
Sossegai
Agora e já...
Dormi muito
Muito,
Sem acordares jamais
Ó Parca terror dos mortais!
Parca das três Parcas fatais
Se já tendes vosso bicho roedor
Dentro de mim
Dilacerando-me as carnes em furor
Que quereis vós, afinal, em fim!?...
Para quê, ó Parcas porcas da má sorte
Não vos basta já o vosso nome de Morte
Porque me quereis tanto assim!?...
Se tendes tudo já de mim, em vida
Porquê desejar-me tanto a morte!?...
(Carlos De Castro, em Sonhos Lindos, Argoncilhe, 15-06-2022)
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