Machado de Assis- a Causa Secreta
O "pra sempre" sempre acaba por não existir o pra sempre, ou por não existir eternidade das coisas que achamos boas?
A ansiedade faz com que nossos sentimentos se neutralizem diante da emoção do carinho, e do bem querer alheio. É um alimento estragado ingerido pelo nosso espírito, para que façamos escolhas precipitadas e muitas vezes infelizes. A luta contra a ansiedade é a calma, a fé e bons amigos.
Eu mudei
Sim, mudei
Mudei, e nem foi eu que quis ser assim
Mas meu bem foi você quem pediu
Você disse que eu era infantil, eu cresci
Você disse que minha amiga se vestia melhor, e eu me transformei
Você disse que eu não tinha senso de humor, e eu passei a sorrir
Você disse que eu não conseguia andar sozinha, e dei meu primeiro passo
Você disse que eu não era tão inteligente, e eu abri minha mente
Você disse que sem você eu não viveria, e eu aspirei o primeiro sopro de liberdade
Desse momento em diante, comecei a voar e você não conseguiu me alcançar
Agora não posso mais regressar
O tempo não para,
A evolução é constante
O céu não é mais o limite...
Felicidade é um café com bom dia e o sabiá que pia.
Felicidade é uma camiseta branca, uma calça jeans e um colar bem brasis.
Felicidade é voltar no tempo e encontrar-se na memória dos bons ventos.
Felicidade é um abraço apertado de quem estava há muito no passado.
Felicidade é ver os cabelos brancos penderem do alto da cabeça… E sorrir!
Escolher, finalmente, o seu chapéu e, sair.
Afinal, o roxo lhe cai muito bem!
Felicidade é isso:
Uma edificação erguida de pequenas atitudes com boas doses de paixão.
Apaixone-se a todo instante por você, pelo dia, pela vida, pelo viver!
Afinal não há sentido em se armar contra um inimigo que não divisamos.
Há que se ir para a frente da batalha.
Hoje quero estar com você
Você que me contorna
E me ilumina
Me enche de vida
E me enrubesce
Me faz transpirar
E me aquece
Deixa meu corpo dourado
Me faz mais bonita
Faz meus poros transpirar
No seu calor quero me queimar
E quando a noite cair
Quero estar deitada, estirada
Banhada de sol
Sob o manto do luar
Escolhe a tua cor e
Põe o chapéu
Ou pinta o cinza
Roxo, pérola,
Carmim, verde paris
Magari blu
Azul no céu, no mar e
Na cabeça!
Gosto de quem fecha os olhos pra beijar
Gosto de quem fecha os olhos pra respirar fundo
Gosto de quem fecha os olhos pra lembrar
Gosto de quem fecha os olhos pra suspirar
Gosto de quem fecha os olhos pra amar
É como reter a Alma,
Para depois…
SOLTAR!
Vem cá fora ver como o céu está lindo
Uma brisa outonal percorre os caminhos, e vês?
Paineiras rosas, que lindo!
Salve o sol
Salve a brisa da manhã
Salve o vento
Salve o universo de Deus
Salve a chuva
Salve o apogeu da primavera
Salve as flores
Salve a semente dos céus
Salve as plantas
Salve o canto dos pássaros
Salve o rio
Salve o espírito divino
Salve a lua
Salve a órbita do planeta
Salve as estrelas
Salve os assuntos da terra e do céu
Salve o ar
Salve a alma dos animais
Salve a humanidade
Salve a Terra de Prometeu
Mas
Salve-nos da águia
Salve-nos da ira dos deuses
Salve-nos da violência
Salve-nos da Cordilheira do Cáucaso
E por favor, não se esqueça
Salve a beleza
Salve todas as artes
Salve a esperança
Salve o homem-deus
ODEPÓRICA COM CECILIA MEIRELES
Quem achar pegadas assim, que se disponha a seguir.
É subida de montanha e caminho tortuoso!
Pode até não ser, depende de teu ser.
A única certeza? Lá em cima o sol reluz.
Aqui embaixo tudo se reduz!
I
Quando o inesperado já não nos surpreende.
Quando a perplexidade resulta em reflexão.
Quando momentos soam como melodias a serem letradas.
Quando não há mais gargalhadas nem choro.
Quando o tempo dá mais tempo.
II
É tempo de auscultarmos a língua dos Anjos
III
Aequo animo¹
Ad augusta per angusta
Se por acaso me achares bonita.
Não diga nada! Cale-se…
Deixe que o tempo termine minha exposição.
Se por acaso me achares perfeita.
Também, não diga nada! Cale-se…
Deixe que eu termine minhas obras e que elas me retratem.
Se por acaso me achares maravilhosa.
Tampouco, não diga nada! Cale-se…
Deixe que o cinzel do dia-a-dia termine o meu lapidar.
Se me achares doce.
Também não diga nada! Cale-se…
Deixe que o oceano da rotina se misture a mim, somente depois me sorva um gole.
E se depois disso tudo, ainda, quiseres do meu lado estar?
Há um lugar no banco daquela praça, onde estarei todas as manhãs.
Embaixo daquele jequitibá.
Onde o chão é todo rendado.
Pelas sombras das folhas dos dias ensolarados.
E de onde, distante ficarei, a fitar meus flagrantes bisnetos.
A sorrirem de tanta graça, daquela bisa que fica ali sentada.
Enrolada em seu xale rendado.
A sorrir de volta para eles, toda encantada.
No banco daquela praça.
E se por acaso, lá não estiveres…
Ainda, assim, lá eu estarei.
Sob a sombra do jequitibá.
Num tapete rendado pelo sol.
Toda enrolada em meu xale rendado.
A sorrir e a fitar, toda encantada.
Meus bisnetos em flagrantes risadas.
No banco daquela praça
Tenho dias de chuva e dias de sol.
Dias de terra úmida e dias de seca.
Dias de fogo e dias de vento.
Nos dias de neve, sou serena.
Há histórias que se contam com palavras
Outras com silêncios
Outras com pequenos gestos
Outras, ainda, com emoções
E outras… Com beijos.
Há aquelas que das profundezas
Contam-se com palavras, silêncios
Pequenos gestos, emoções,
Beijos e amor!
Ah, o amor…
Com quantas palavras se conta o amor?
Enquanto não descubro
Vou contando outras histórias.
Há histórias que se contam com palavras.
Outras…
Arrumar os livros na estante
Tirar o pó do criado mudo
(Por que será que ele emudeceu?)
Varrer as migalhas do chão
Brilhar o espelho; e
se olhar, se olhar, se olhar...
Lavar a louça
Bater um bolo
Fazer um café
Sentar-se a mesa; e
saborear, saborear, saborear...
Trocar a roupa de cama
Guardar os sapatos... Se faz tarde!
Vestir a velha calça
Se pentear
Ir até a porta; e
Sair.
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