Machado de Assis- a Causa Secreta
Como a tolerância é bela!
Quando a compreensão sobrepujar o radicalismo fundamentalista, teremos paz. Ser utópico, não é viver no espaço fora do mundo, mas sim, sonhar com um mundo melhor.
Viagem ...
Deito-me,
por um momento,
saio de mim
a viajar no espaço-tempo,
intrigante, indefinido, infinito ...
Em êxtase, ebuliçao molecular,
ultapassando paredes densas
dimensões insanas
segredos retidos
de sentimentos febris ...
Tremores, dores, suplícios
a repudiar aquilo que verga-me
as articulações cansadas do esquecimento,
em sensações difusas
de passado perdido,
eclodindo,
em presente futuro,
recordo!
O outrora equecido
agora latente
em peito doente ...
A lembrar de ti,
em momento vago
percisei cavalgar no espaço,
vislumbrando minha face à tua face
indagando-me
em profanas perguntas,
cobranças vazias,
fugindo no horizonte,
infinito e estelar
dissipando-se em poeira,
a memória universal,
em arquivos de tempo.
Regresso!
Velocidade da luz,
diversas galáxias,
passando em instantes,
retomo meu corpo,
abrindo, olhos assustados,
respiração ofegante
em suores polares.
Retomando os sentidos,
fui ao passado esquecido,
em futuro presente,
por um só momento,
ver-te mais uma vez.
Francisco Marques
22.03.2016
Quantas pessoas viajaram antes que gostaríamos e nem elas gostariam, mas, faz parte da vida. Dá uma baita saudade. Por isso, valorize hoje, pra não ficar chorando depois.
Exausto, desmaia o dia
Debruça o sol no horizonte
Sem palidez, ruborizado
Crepúsculo enamorado
Relaxando-se no poente
Aguarda a chegada dela
Da lua, sua eterna amada
Enquanto o céu plúmbeo
Anuncia as gotas brilhantes
Lágrimas do pranto estelar
Espalhadas timidamente
Compadecidas, cúmplices
Escondem o rubor do sol
Que esmaece, minguante
Pois, sabem-no condenado
Da lua viver distante.
Quando choro,
lembro de pessoas,
inesquecíveis tais.
que denotam suas presenças,
anjos flutuantes,
no meu imaginário,
por certo,
amo vocês,
como somos vagos,
mesquinhos,
e debochados,
sejamos:
sublimes e amigos,
pedaços de caminho gentil.
seja você mesmo,
e basta.
Refletindo ...
Raros momentos,
perplexidade no olhar,
uma folha que cai,
um grito de ai,
aquela folha desfaz e,
fecha seu ciclo.
Banal é,
não banalizar,
o que fora,
banalizado,
a folha que cai,
não tocou o solo,
está caindo,
juntando-se as outras,
juntando-se ao todo,
retornando para
a alma-máter
natural.
Enquanto houver motivos para sorrir em sua grandeza e com regozijo, haverá no peito de quem o faz, um coração humano.
Muito desanimador, quando vejo letrados comparando inimigo com o que é contrário. Lamentável! Se não concordares com alguém, pega tua foice e corta a garganta do teu contestador.
Simples questão, chama-se autoritarismo, não aceita opinião adversa. Bárbaro ver alguém comentar isto.
Nunca vi na minha vida e, nem nos livros dos estudos, tanto comunista falando em defender a democracia. Ou é falsidade ou demência, talvez alguma nova psicopatia mesmo. Saravá!
O Senhor me deu e me dá tanta fé nos sacerdotes que vivem segundo a forma da Santa Igreja Romana – por causa da ordem deles – que, se me perseguirem quero recorrer a eles (…) Não quero considerar neles o pecado, porque vejo neles o Filho de Deus e eles são meus senhores
Louvado sejas, meu Senhor,
com todas as tuas criaturas,
especialmente com o senhor irmão Sol
que clareia o dia e com sua luz nos alumia.
E ele é belo e radiante
com grande esplendor:
de ti, Altíssimo, é a imagem.
Quando deixarmos de sermos caóticos, arrogantes, enigmáticos, poderemos ser um pouco menos egocêntricos.