Luz poema
LUZ DAS ESTRELAS
Certa feita estive numa aldeia.
Lá me deparei com uma menina,
Sua fome me olhava atentamente.
Tinha o nome de luz das estrelas.
Seu pai não se sabia e sua mãe não vinha.
Perguntei-lhe se sonhava. Disse-me que não.
Mas que quando deixasse de ser miúda,
iria ser médica para cuidar das pessoas e dos que vão nascer.
Você sabe o que é poesia?
Não, não a conheço, interpelou-me rapidamente.
Poesia é feita pra gente?
Passei a visitá-la.
Numa manhã que chovia, nova indagação.
Do que você gosta? Prontamente me disse:
Gosto de comida, de escola e de brincar de casinha quando faz frio.
E vou lhe confessar algo.
- Também brinco de agarrar nuvens com as mãos
Carlos Daniel Dojja
Para Luz das Estrelas, em Angola.
Tua Chegada
Quando enternecida te encontro,
Vejo-a inteira na luz perpassada.
Acolho teu corpo de grão amadurecido,
Estendido sobre minha procura.
O tempo fez com que ressurgisses,
Recoberta com o brio reconstituído do sentir.
Desdobrei teus passos sobre minha espera.
E a memória acendeu-se em tua vinda.
Assim, misturei-me em tua sina.
Gravei na face, o raio anunciado em tua chegada.
Clamei, na profundeza do existir,
Para que teu tempo, no meu, fosse infindo.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Versar
TUA LUZ AUSÊNCIA
Quando tua luz,
sobre meu peito,
for ausência.
Eu semearei teu olhar,
em minhas mãos:
Assim ficarás em mim,
como o princípio,
do que só sei,
quando em mim, te revelo.
༺༻
Em teus olhos podia ver
a luz da rima,
o fogo do acreditar,
a tempestade da paixão.
Não fora minha intenção
me sentir assim,
presa ao teu olhar
e ficar a gostar.
Em teus olhos me perdi,
sentindo mesmo assim
a sensação de me encontrar
no mais seguro lugar.
Não sei como aconteceu
e nem porque deixei continuar
meu coração disparar
louco por te amar.
༺༻
Tc.18042025/060
“Agora sei de onde vêm
A luz que estava a encantar
Que me prende também
Quando vou a passar
Sois vós por aqui
Hoje sei
Olhando por ali
Me deparei
Com brilhos singulares
Magníficos são
Em vossos olhares
Vejo o lindo coração
Almas serenas também
Então aqui vim parar
Todos brilham tão bem
Vejo a luz de quem está amar
Me deixem perguntar
Posso também aqui ficar?”
_ #IsaBel _
Fonte 𝓘𝐬𝐚𝓑
╔❝O sol apaga a luz na rua
Com ele me deixo ir
Me traz de volta a lua
Que sempre me faz sorrir
É a noite meu regalo
É meu aconchego
Sei nela encontrá-lo
Num caminho cego
Você que me aquece
Num olhar ao chegar
Logo meu corpo estremece
Cheio de vontade de o amar...
encontrar.❞╝
Tc.16122019isab12.44
Conversa
Nossas águas
Não batem no mesmo
Oceano
Pisei toda luz
Do teu jardim
Foram varias
Noites que menti nas palavras
tentei endireitar
O universo mas não deu
Certo não posso
Mudar o cão
Da mata que mora
Nas cicatriz do espelho
Do meu olho
Não podemos jogar
as sementes quando
não querem voar!!!
Minha história
não casou
com a tua casa
o meu passado não esta
no teu
os meus sentimentos pulam
o congo
o meu futuro
nem sonha com o teu;
As posições lunar
do teu corpo
ficaram no passado...
será a última vez
que as nossas palavras
Vão lutar,
vamos seguir rumos
deferentes.
romântico eke Roma
segundo ela poeta falso
poeta já não morrem mas!!
POEMA BOCEJADO
Essa névoa que a tudo faz grisalho
e revolve num véu a luz do sol,
põe silêncio e preguiça nos meus olhos;
rege os passos num ritmo contido...
Na manhã deste julho quase agosto,
molho a minha poesia no cenário
como se molha o pão no capuccino;
bem mais por hábito que por sabor...
Por falar de sabor, bebo lembranças,
nostalgias, imagens requentadas,
tomo chá com torradas de saudades...
Neste quadro em que a vida quase para
na moldura do momento infinito,
poetar é meu rito; meu despacho...
FANATISMO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sob o pano da voz enfumaçada, uma dignidade pálida... luz de vela nos olhos encardidos. Resvala uma coragem medrosa e garantida pela sombra da cruz... pela certeza incerta e obrigatória de um futuro distante, lá no além, porque o mundo parou ao seu redor.
É um pobre diado a serviço dos céus. Desafia entidades, trevas, não teme as sombras... um herói protegido pelas barras da saia da fé... pela certeza de que os vilões abstratos, inimigos gasosos, intocáveis, não empunham cacetes; navalhas; armas-de-fogo.
Leva um sonho espremido, atado e tenso, e sua paz está sempre numa trincheira... numa bolha... num andor. Tem a beira do abismo sob os pés, e ri à toa; ri sem riso; ri sem razão...
alegria infeliz de fanatismo... de religião.
I. Entre a luz que revela e a sombra que protege
Nem toda luz é revelação. Há claridades tão intensas que cegam. Desnudam o que ainda não está pronto, queimam o que germinava em silêncio. E há sombras que não escondem, apenas resguardam. Guardam o que é semente, não o que é ruína.
Vivemos entre clarões e penumbras, mas o medo nos ensinou a preferir a luz mesmo quando ela fere. Aprendemos a temer a escuridão como se fosse sempre ameaça, mas esquecemos que nela repousa o mistério, e é no mistério que a alma respira. A noite, quando acolhe, não sufoca. Ela sussurra verdades que o dia, apressado, ignora.
A luz exterior muitas vezes ofusca a centelha interior. E a escuridão, por vezes, é o caminho necessário para reencontrá-la. Há silêncios que só se escutam no escuro. Há encontros que só acontecem longe da luz pública, no íntimo do não dito, do não visto, do que permanece em suspensão.
A sabedoria não mora na claridade constante, mas na dança entre os polos. Saber acender a própria luz sem negar a sombra é o princípio da lucidez. Reconciliar-se com o escuro é devolver à alma sua capacidade de habitar o tempo sem medo do invisível.
III. A luz que revela o abismo e a escuridão que acolhe o voo
Algumas luzes nos conduzem até o abismo. E não porque sejam más, mas porque são honestas. Iluminam o que evitamos ver, rasgam os véus que nos protegiam da própria queda. A verdade, quando brilha sem filtros, exige que encaremos o que somos sem moldura. E nem todos estão prontos para se enxergar sem disfarce.
A escuridão, ao contrário, muitas vezes nos dá asas. Porque nela os contornos se dissolvem e os limites se tornam menos rígidos. Na ausência de forma, é possível voar sem direção. E não há libertação mais profunda do que permitir-se perder o controle sob o manto do que ainda não se sabe.
Tememos o escuro como crianças assustadas, mas há uma sabedoria ancestral que habita as sombras. Elas nos forçam a desenvolver outros sentidos. Ensina-nos a sentir, mais do que ver. A intuir, mais do que racionalizar. A mergulhar, mais do que caminhar.
E quando finalmente aprendemos a confiar na escuridão que não devora, mas acolhe, compreendemos que o verdadeiro clarão não vem de fora. Ele nasce no momento em que ousamos atravessar o invisível e ali, no centro do que parecia fim, descobrimos o princípio.
V. O que permanece quando a luz se vai
Quando todas as luzes se apagam, o que resta? O vulto das memórias? O eco das escolhas? Ou a presença de algo que nunca dependeu da claridade para existir?
Há um ponto da noite que não é mais medo, é entendimento. Um estado em que a ausência de luz externa deixa de ser falta e passa a ser convite. A visão não se perde, ela se transmuta. Deixa de buscar fora e passa a revelar dentro. E nesse instante, descobrimos que a verdadeira iluminação não vem do que vemos, mas do que suportamos sentir quando nada nos distrai de nós mesmos.
A luz, por mais pura que seja, tem começo e fim. A chama vacila, o sol se põe, o clarão cansa os olhos. Mas a escuridão é contínua. Não como ausência, mas como permanência. Nela, tudo repousa, tudo retorna, tudo aguarda o instante certo para voltar a nascer.
Aprendemos, com o tempo, que não é preciso iluminar tudo. Que nem toda verdade precisa ser dita sob refletores. Que há beleza em sussurros. E que a alma, para crescer, precisa germinar longe da pressa e da exposição.
Assim, quando a última luz se vai, resta o que somos sem aplausos, sem testemunhas, sem nome. E talvez seja aí, justamente aí, que começa a centelha que nos sustenta. Porque no fim, toda luz que importa vem do escuro que tivemos coragem de atravessar.
Hoje, ao abir a janela, eu descobri que Julho chegou!
Decidi então, e deixei a luz de Deus entrar.
Eu vou vier!
Sopro de vento
Sopro de luz
Sopro de cor
Brilho de vida brotando
Adolescente frágil
Luminescente
Com meu primeiro amor
Lentamente
Apenas adivinhando
Em mim o amor sensitivo
Faz-me ver azul
Traz-me luzes sem sombra
Encontro ser perda
Tranqüilidade de brilho de luz
Brilho de bolha sutil
Colorindo a descoberta
De quem é gostoso gostar
E então me entrego inteira
A nossa emoção que desperta
Sorrindo cores
Navegando ares
Numa só sinfonia
Abraço o mundo
Moro com as nuvens
Explodindo
Bolha e brilho de fantasia
Vejo-te longe flutuando
Será que vindo ao me encontrar?
Sinto-me outra vez pequena
Meu coração bate forte
Medroso de ainda não estar pronto.
Para esquecer você
Mudo meu rumo
Ponho-te de lado
Viajo pequena pequeninha
Por mares e ares procurando aflita
Aquela alegria
Do que era antes amado.
Mas se na musica me envolvo
Escuto você
Criando doçura
Na voz quem canta
Na guitarra que explode
Em transe
Só vejo a sua ternura
Isolo-me
E busco os brilhos
De mim criança
Mas lhe querendo astronauta
Vagando estrelas a minha procura
Eu única
Luz cor energia esperança
Procurando pelas flores
O seu perfume
Sempre sutil
Todas as cores meu sonho cavalga
Criando amores rompendo auroras
Reluzente
Voando anil
Rio por nada
Por nada chora
Desconheço-me
Sou só da emoção magia encantamento
Meu pensamento se distancia
E de repede
Mudo já me estresso
Sinto-me frágil
Deslizadora solta
Faço meu todo o sentir do mundo
Contenho em mim todo o universo
Inexplicável
Sentir de um coração revolto
Contido
O azul explode
Em mim doçuras
Que quero viver só com você
Abro meus olhos te vejo
Brilhante
Voando vindo de mil aventuras
Agora já sei
Pra tudo que sinto
Só há um por que
E tão simples tão frágil
E se você me perguntar, que eu respondo
Como toda certeza
Eu amo você!
se atente ao que o mundo te mostra
aqui tem beleza olha o sol
a luz que lumia de lá
é mais forte que qualquer farol
lua traz a benção do mar
Iemanjá minha mãe, oh Xangô
alegre o canto da sereia
mas oh Deus me faça um favor
de a benção de volta pra terra
pra terra de cá do brasil
dê água pro meu sertão
traz de volta a pureza os rios
mate a fome dos inocentes
que morrem sem saber o porquê
uns tanto tem
uns nem conseguem viver
19-05-15
Senhor seja a minha luz.
Senhor seja a minha luz e ilumine meus passos.
Senhor, que sua sabedoria seja o meu guia
E me guie por meio de suas ações e bondade.
Senhor seja minha fortaleza
E que o teu amor prevaleça sobre mim
E ilumine meus passos.
Ao amanhecer
Percebi algo diferente em você
Vi em seu rosto uma luz brilhar
Em seus olhos
Um resplandecer em seu olhar
Me falaram é impossível isto existir
Falei
com a minha fé ...É importante Deus não reagir
Reagiu então
Trilhas e cominhaos na mesma direção
A direção é o caminho que conduz
Um rumo ao caminhos da cruz
Um caminho que nos conduz
Chegar ate Jesus
Jesus te amou
Amém ele como ele te amou
Assim foi na cruz
Quero que me ame
Mais primeiro ame a Jesus.
Sombras me rodeiam a mente
Enquanto busco luz dentro do peito.
Sinto em meus olhos o ar desses dias frios...
PauloRockCesar
O cheiro do crepúsculo me irradia os olhos,
num encanto.
Enquanto busco a paz, a luz do luar...
PauloRockCesar
Super star...
Vou escrever lá no céu
A própria luz do luar,
Seu nome junto ao meu
No universo estrelar.
Por mais que me bate a saudade
Quando estiver distante, soa-me
O tanger do sino, quando passo,
Sempre errante.
Então olho para o céu ao universo
Estrelar, procuro seu nome e o meu,
Escrito a luz do luar, e então a vejo
Sorrindo nas estrelas a brilhar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp