Luz Conhecimento
Re-verso
Pra cada Orixá um Santo
Pra cada Profeta um Anjo
Em cada Ateu vejo um Deus
Ninguém aqui é irmão, nem Eu!
Um sonho numa era de sonhos
Devasto copas altas
Onde flores um dia foram moças
Desta memória que folhas tornam
Todo o pomar de onde furtei seu doce
Desmanchada feito fruta posta
De um chão tão longe que a terra encosta
Fiz minha base em soma, insumas e hiatos
Beirei a esperança em ser desapegado
E de longe não te vi feito um retrato
E sem monte não subi no cerrado
E sem fronte deixei o rosto suado
E sem estrofe, refrão ou mote, fiz o campo vasto.
Na maré baixa ganho uma ilha,
Com mar, sal, sol e céu.
A lua com força aperta meu mundo.
Oceano sobe inundo,
E mareia alto,
nada tenho mais,
Até tudo se acalmar.
Finais são tristes, pessoas são insubstituíveis e a falta delas vai trazer saudades. Mas não há nada que o tempo não cure. Eu detesto finais, porque os meus eu sempre chorava, nunca na frente das pessoas, mas chorava antes de dormir e ficava uns dias pensando no que seria da minha vida. Descobri que ninguém substitui ninguém, que nós sempre levaremos esse amor que temos pelas pessoas, que virão outras pessoas, que querendo ou não, vão nos fazer esquecer, mesmo que momentaneamente, essa pessoa. E que não há dor que não pare, que a saudade mata mas fortalece. Vai ter um dia que você, apesar de tudo, vai sentir falta desses momentos, vai sim se arrepender de todas as brigas, e vai querer voltar, mas o futuro chega pra nos dizer que nós não temos que olhar para trás..
Temos que deixar as pessoas ir, porque se as boas estão indo, é porque tem coisa melhor vindo.
Fragmentos
No templo do nosso corpo, há dois altares:
O da luz que ata ao céu, e o do escuro instinto.
Da absoluta moral que regra os manjares;
e o do acre animal, de deleites faminto.
Dois pesos conflitantes e uma balança.
Vítima e réu, em disputa da verdade:
Pois que em parte nós somos a temperança;
mas na outra face nós somos a ebriedade.
Férvido paradoxo do bem e mal.
Amor e ódio disputam-se às ventanias:
Pois que em parte nós somos luz divinal;
mas na outra face somos noites sombrias.
Somos joio ou trigo na gleba que andamos.
Já choramos, sorrimos, nos dois extremos:
Porque parte da vida é o que plantamos;
porém a outra parte é o que nós colhemos.
No mapa da vida, dois caminhos temos.
O do amor, ou da dor, que nós optamos:
Porque parte da vida é o que fazemos;
porém a outra parte é o que nós pensamos.
Meu abraço pode não ser o melhor, mas é sincero. Meu sorriso pode não ser o mais bonito, mas quando vem do coração é o mais puro. Meus olhos podem não ser os mais lindos, mas mostram tudo que está no meu coração. Meus amigos não são os mais perfeitos, lindos e famosos, mas são os melhores do mundo só por serem meus. Tudo que temos na vida é perfeitamente feito para nós, e não será perfeito para mais ninguém.
A vida é mais que uma mentira, no entanto passámos a vida a enganarmo-nos uns aos outros.
Nao valerá mais vivermos uma verdade ainda que dura, que uma grande mentira vazia de toda a verdade.
Amor é uma coisa complicada e complexa,
Dor e extasê, sofrimento e paixão.
Ao mesmo tempo que
eu posso ser a melhor coisa que te aconteceu,
ao mesmo tempo..
posso ser a pior.
Congresso Marginal
William Contraponto
As vozes se vendem por moedas gastas,
na mesa dourada que não vê a rua.
Assinam folhas e rasgam promessas,
e o povo assiste, calado, à sua.
Na tribuna, os discursos vazios,
palavras vestidas de falsa razão.
Por trás das cortinas, negócios sombrios,
a pátria leiloada em cada votação.
Congresso marginal, teatro do poder,
onde o voto é moeda e a mentira é lei.
Congresso marginal, palco de perder,
quem acredita sangra outra vez.
Erguem bandeiras que já não tremulam,
são panos de farsa, costura de pó.
E cada silêncio que as ruas acumulem
vira alimento pra quem manda só.
Os olhos do povo carregam cansaço,
mas ainda resistem no peito a lutar.
Pois toda mentira tem fim e tem prazo,
nenhuma muralha é feita pra durar.
Congresso marginal, teatro do poder,
onde o voto é moeda e a mentira é lei.
Congresso marginal, palco de perder,
quem acredita sangra outra vez.
O Preâmbulo do Sinuoso Amanhã
William Contraponto
No espelho o indivíduo se pergunta,
mas não é só de si que diz o reflexo
O tempo o cerca, exige resposta,
entre o que cala e o que desponta.
O amanhã não é linha reta,
carrega desvios, curvas abertas.
Uns vendem certezas já apodrecidas,
outros recolhem verdades dispersas.
A democracia ainda respira,
mas sufocada por mãos de ferro.
O ouro dita leis silenciosas,
o povo tropeça em promessas de desterro.
Entre gritos de ordem e velhos estandartes,
ergue-se o espectro da mentira.
Ela se disfarça em nome de pátria,
mas guarda o preço da ferida.
E o ser, perdido entre lutas alheias,
pergunta se sua voz resiste.
Pois cada passo nesse sinuoso amanhã
decide se a esperança ainda existe.
Orquestra de Deus
Que sonata!!
Quao belo é o som da natureza,regida pelo grande maestro do universo!
Os Passaros gorgeiam saudando o amanhecer numa sinfonia de bem te vis, pica paus, passaros pretos, anuns, jandaias e toda uma equipe de musicos espalhados na natureza , livres e felizes ,cantando para aqueles que tem os ouvidos abertos pela sensibilidade divina e pela gratidao.
Viva os canticos divinos da Mae natureza!!
Feliz dia das Maes!
Salve Deus!
Salve Pachamama.
11/05/25
Vida grata!!
Que experiencia maravilhosa o senhor me deu.
Contemplando a natureza te vejo nos detalhes ,nas pequenas coisas.
Cada dia ,cada hora cada minuto, rendo graças pela preciosa oportunidade.
Até pelas dificuldades do caminho, que me fortaleçe e tras fé e serenidade, eu te agradeço..
Pelas pessoas , afins ou não ,
Pela experiencia de cada dia,
Pelos nãos que me protegeram de mim mesmo, eu te agradeço...
Sao incontaveis os motivos de gratidao, que eu nao tenho capacidade de enumera-los..
Mas o sentimento de gratidao é enorme..
Gratidao sempre...Meu Deus!!
