Luxo
Guarde seu lixo na bolsa
Nunca na sua mente
Defenda o luxo da gentileza
Jamais o lixo da indelicadeza.
Eu sento no meu canto e choro. Mas não... Não há lágrimas descendo. Não posso me dar esse luxo.
Sinto meu peito doer. Inspiro; sinto as lágrimas se ajuntando em meus olhos. Expiro, e algumas delas caem.
Meu coração queima, uma sensação que eu sinto inúmeras vezes, mas que nunca vou me acostumar.
Mordo o lábio, e enfim deixo fluir. As lágrimas descem e meu corpo balança freneticamente. E me esvaio do mundo. Mas o mundo não se esvai de mim.
O poeta é sim um bom fingidor,
Porém reconhece seu amor.
Diferencia o luxo com simplicidade,
Para viver em tranquilidade.
Esquece o tempo do tempo,
E vive sem perceber o passar do tempo.
A vida já nos limita demais ao que somos e ao que fazemos, por isso não podemos nos dar ao luxo de errar NUNCA!
A minha inconstância não me permite amar alguém, ela não me dá o luxo de me contentar apenas com o amor. Eu preciso me apaixonar, eu preciso de inconstância, de coração na boca. Só agora entendi que o amor é sóbrio demais pra mim, talvez ele me canse. Eu preciso de amor e paixão, juntos, como se fossem um. Eu preciso da eterna sensação de início, de primeiro beijo, veias pulsantes e coração latejante.
EU
Eu
Não me dou ao luxo, de divulgar
O meu dia a dia, no FACEBOOK
Porque sei...
Que a minha vida pessoal
Pertence
Somente à DEUS, e somente a ele
Devo meus passos, meus atos
E minhas ações...
O rico pode se dar ao luxo de levar a vida na flauta; o pobre já se acostumou a levar a vida na falta.
Eu só queria básico,
Acordar, trabalhar e te beijar,
Nada de muito luxo
Olhar um filme e jantar,
Básico é tudo,
Não devíamos complicar,
Pouco as vezes é tudo,
O necessário pra viver,
Mas, agora isso faz falta,
Deitar na cama,
Tomar Banho,
Apagar a luz para as crianças
Afofar o travesseiro,
Dormir sentindo teu cheiro,
Pequenas coisinhas,
Que no fundo...
No limiar da alma,
Sendo muito sincero...
E já perdendo a calma...
É tudo que eu quero!
Não posso me dar ao luxo de te trazer de volta para a minha vida, a menos que você venha com suas próprias pernas.
Eu vi o menino no lixo,
Eu vi o urubu...No luxo.
Que prato vai comer o bicho?
A carne ou o lixo?
Quem é lixo?
Quem é carne?
Quem é bicho?
Quem viu adiante o destino,
Tendo a frente um futuro nu?
Terá sido o urubu-menino?
Ou foi o menino-urubu?
Altair Leal/ direitos reservados
poesia publicada no livro
Marginal Recife vol.05
O mundo é pequeno para os meus sonhos e desejos, não posso me dar ao luxo de me preocupar atoa, não há espaço, minha felicidade não permiti.