Lutar pela Vida
Somos tão pequenos
Somos tão pequenos quando pensamos sermos grandes
Somos tão pequenos diante das injustiças do mundo
Quando queremos e lutamos mas percebemos que somos incapazes de mudar um instante
Que não podemos curar ou livrar uma pessoa querida daquele sofrimento profundo
Somos tão pequenos quando olhamos em uma pessoa e não conseguimos ver o que ela traz dentro de si
Somos tão pequenos ao ver tudo que o outro tem mas não somos capazes de ver uma lágrima de dor escorrendo
Vivemos valorizando os bens e riquezas materias que encontramos por ai
E esquecemos de contemplar um sorriso e acolher um amigo que vem ao nosso encontro correndo
Somos tão pequenos quando percebemos o quanto fomos errados
Somos tão pequenos quando não soubemos dar valor ao que realmente é importante
Quando naquele instante você estava tão perto e eu não estive do seu lado
E agora vejo você indo embora e percebo que perdi uma jóia, um diamante
Somos tão pequenos diante de tudo que Deus criou
Somos tão pequenos, somos uma gota perto de um oceano
A beleza das coisas simples, o poder de respirar, agora tudo se valorizou
O melhor a acontecer no momento, seria acordar de um sonho e sair por ai caminhando
Somos tão pequenos, somos tão ingratos
Somos tão pequenos, incapazes de reconhecer
Que tudo o que temos não muda o rumo de nossa história, não muda os fatos
Temos que agradecer porque respiramos, sorrir porque somos contemplados e simplesmente viver
Somos tão pequenos para perceber que amanhã pode não chegar
Somos tão pequenos para demonstrar o que sentimos
Somos tão pequenos porque agora já é tarde e não há mais com o que se importar
Somos tão pequenos, não há mais tempo, o coração e alma estão partindo
Somos tão pequenos, a vida continua e a dor vai passar
Somos tão pequenos, as pessoas devem ser amadas pelo que são
Somos tão pequenos, sinta a brisa, vamos respirar
Somos tão pequenos, aproveite o agora, não deixe esse momento ser em vão...
Não sejamos tão pequenos...
Quando a vida parece difícil, os corajosos não se deitam e aceitam a derrota; em vez disso, eles estão mais determinados a lutar por um futuro melhor.
Talvez quem conheça um pouco da minha vida entenda...
A pressão foi tão grande pra dar certo (não falo de ser rico, pobre, perfeito, fantástico, estável etc, mas simplesmente “aplumado”) que chega um momento que a gente olha pra trás e ver que correu tanto, se cobrou tanto, se policiou tanto, tanto tanto... que acabou perfeccionista, ágil demais (ou ansioso demais), eficiente demais para esbarrar na letargia (voluntária ou involuntária) de alguns e do sistema. Esse não é um pensamento altivo, arrogante, mas na verdade autocrítico.
O amor é um sublime sentimento no caminho mas o falso amor um instrumento de conquista, agonia e queda. A vida é bela quando não queremos mentir pra ela.
Devemos aprender a amar os diferentes pois uma centelha do grande arco íris da vida, colori de forma nova a alma da gente.
Com seus vinte e poucos anos ,
ela já tem uma vida inspiradora,
tendo em vista que, graças a Deus, continuaseguindo o seu caminho,
indo de encontro aos seus choros
de amargura, às várias vezes que caiu,
mostrando que aprendeu a levantar.
A chuva de suas lágrimas de outrora
deu lugar a uma tempestade vívida
e transformadora, seu sorriso ganhou mais vida, mais relevância, uma luz de sobriedade, seu olhar está mais confiante, então, ficou mais bonita
em cada detalhe, tem mais esperança,
suas feridas estão cicatrizando,
e está amando-se cada dia mais.
É evidente que está ciente
de queé imperfeita
assim como todo ser humano,
mas o fato é que não usará
suas fraquezas para não lutar,
pois o Senhor será sua Fortaleza,
permanecerá lutando e assim,
resistirá.
Sua vida passada se torna uma lembrança distante, como um sonho. Seu corpo não pertence mais a você, e não há energia para falar ou lutar ou pensar no mundo exterior.
Nunca desista de buscar a sua felicidade para satisfazer os outros, nas tuas necessidades só você lutará para vencer, alguns podem até te apoiar mais nunca lutarão por ti.
A vida é uma guerra; buscar seus sonhos é uma batalha das mais sangrentas.
Nós somos soldados, e podemos até não vencer; mas, a única coisa que não podemos ser: é COVARDE.
Para Acreditar ou sofrer temos que ter a mesma disposição.
Então vamos usar essa energia pra acreditar.
Ficar como você está, desse jeito, sempre assim! Eu sei que doi,
Mudar tambem doi. Então escolha uma das dores (ficar assim ou a dor da mudança) e lute! Fé! Você vai sair dessa!
Herbert Fraguas
Tenho 50anos, sei ler,escrever,fazer contas,mas não tive o prazer de poder estudar.Aos 11 anos de idade, minha mãe me deu a notícia que não iria mais na escola, pois teria que tomar conta do sobrinho. Eu decepcionada respondi, eu preciso estudar,então ela disse, não temos dinheiro para comprar os livros. Impressionante é que eu nunca consegui retornar a escola, pois o trabalho estava sempre em primeiro lugar. Aos 7 anos andava 6 kilometros para chegar na escola num pequeno município. A moda era uma conguinha azul, meu sonho colocar uma nos pés, mas nunca realizei, ia com os pés no chão. E pelos caminhos, trilhas,haviam muitos espinhos de sapê, juá...subia e decia,era cansativo mas as vezes até divertido. A minha sala era no salão da igreja, tínhamos 5 minutos para fazer xixi atrás da igreja, não havia banheiros . Eu nunca pude levar merenda pra escola,antes de ir eu comia hiame que meu pai cozinhava também para os porcos . Minha mãe sempre adoecia e meu cunhado a levava para a cidade para ir ao médico. Com o tempo eu percebi que a doença dela era não ter o que fazer para comermos. Assim que ela saia eu ia pra cozinha preparar o jantar, abria o armário e só encontrava os restinhos dos alimentos. Eu pegava o restinho do arroz, que era um bem quebradinho, que meu pai comprava na máquina, era mais barato. Juntava com o feijão, ia na horta e pegava cheiro Verde,aqueles tomatinhos azedinhos,não me esqueço da enxadinha que eu usava para arrancar batata doce e hiame,resumindo ,fazia um belo sopaõ. Enquanto isso Meu pai dava seus pulos e minha mãe voltava aliviada, pois a sopa ainda sobrava. As 17horas eu colocava querosene nas lamparinas. A água esquentava no fogão a lenha, para lavarmos os pés rsrs . E a noite eu lia os romances Sabrina, dormia num colchão de palha, e a lamparina ficava sobre meu peito, é eu lia até tarde sem maldade alguma,sem noção do perigo.
E o tempo ia passando, as dificuldades aumentando, meu pai enfraquecido e minha mãe do mesmo jeito. Apesar de 7 filhos, apenas eu,a caçula de 13 anos convivia com a tal situação. Meu pai cortava cana para um fazendeiro, roçava os pastos ,era o dinheiro que entrava. Os frangos que tínhamos no terreiro era pra vender na cidade, os ovos, as bananas também. Eu procura no bananal algumas antes do meu pai ,lembro que amassava em uma caneca com água e açúcar rsrs ,saboreava como vitamina. Em setembro era a época de preparar a terra para o plantio, eu amava essa época. O canto do sabiá, ate hoje quando ouço, me vem a saudade. Quando o arado passava,eu achava batata doce. No plantio meu pai cavava a cova, e adubava,meu irmão colocava o milho e eu o feijão. Era legal! Mas quando a plantação brotava, aí sim eu sofria,eu passava dias no alto da colina com uma lata e um pau na mão, quando o bando de pássaros deciam eu batia na lata e gritava ,puuuuulêeee ,assim eles não conseguiam arrancar nossa plantação. Não era fácil. Minha casa era simples, os quartos era de assoalhos de madeira bruta, a cozinha era de chão. Toda sexta eu passava argila amarela nas paredes para cobrir a parte escura que o fogão a lenha fazia, e no chão também. As vezes passava cocô de boi,o chão ficava verdinho e quentinho. E eu fingia que era carpete. Na minha casa não tinha banheiro, a noite usávamos o penico, e durante o dia era no mato . Muitas vezes eu encontrava cuecas do meu pai penduradas nas bananeiras kkkk,acho que não dava tempo dele chegar num lugar reservado, então já cagado ele abandonava por la mesmo. Ahhh tenho muitas historias pra contar...
Eu fui ficando mocinha e as vezes minha irmã me fazia de babá. Eu achava que um dia fosse morar com ela pra estudar,mas isso para ela nem pensar. No Natal era sempre a mesma coisa, minha mãe ia pra cidade e eu passava com minha madrinha, ela fingia ser o papai Noel. Nunca tive coragem de pedir uma boneca pro meu pai, sabia que ele sofria por não poder me dar presente. Não tínhamos TV,mas todas as noites deitavamos com a janela aberta e meu pai me mostrava todas as estrelas, dando nome a cada uma delas. Eu sempre achava as 3 Marias, o Cruzeiro do Sul...Ahhh eu era feliz! Mas meu pai começou a tossir, foi piorando, ficando sem ar,foi ficando tudo mais difícil. Era triste ver a tristeza dominando meu pai. Então meus irmãos decidiram que eu teria que trabalhar para ajudar nas despesas. Passei um ano implorando uma vaga na lapidadodora. Até que um dia fui abençoada. Mas infelizmente não pude ajudar meu pai, pois com menos de seis meses, teve um infarto. Meu querido pai partiu com apenas 59 anos. Então eu perdi meu pai,minha casa,perdi tudo. A luta da sobrevivência começava ali.
Uma simples palavra deixa o coração doído, desmotivado e perdido. Imagina como está Deus nessas horas?
Ah como peço para ser peça
de algo que não tenha pressa
e assim me despeço
não por essa
mas por todas dessa
daquela e vez e outra que espera
sempre espera vez que nunca vem
ver o que nunca tem
sabe sou mesmo quem?
não seja constante nem arrogante
paciente destemido
foi-se embora amigo
chance que se faz perdido
amigo que se joga ao perigo