Luta e agradecimento
"A luta só é dura pra quem está dentro do ringue. Para a platéia é apenas uma distração entre torcer contra ou a favor, podendo se ausentar a qualquer momento da arena quando lhe for conveniente."
" A luta só é dura pra quem está dentro do ringue. Para a platéia é só uma questão de distração de torcer contra ou a favor, podendo se retirar da arena sempre que lhe for conveniente. "
Sinônimos de Kamorra:
Sinônimos de kamorra, considerando seu significado informal de luta, discussão, confusão ou revolta, incluem:
briga, confusão, tumulto, discussão, rixa, conflito, baderna, alvoroço, revolta, pancadaria (em contextos de briga física), rusga e desordem.
Esses termos variam ligeiramente dependendo do contexto (verbal, físico ou coletivo), mas todos capturam a ideia de agitação, conflito ou desordem associada a kamorra.
Cada luta ao seu tempo e cada batalha à sua vez; assim o destino nos ensina a ter paciência, fé e coragem para vencer o que é nosso, no momento certo.
Cada luta ao seu tempo e cada batalha à sua vez, porque Deus sabe o momento certo de nos fortalecer e o instante exato de nos dar a vitória.
Cada luta ao seu tempo e cada batalha à sua vez. O importante é não desistir, pois até as maiores vitórias precisam de tempo para florescer.
Cada luta ao seu tempo e cada batalha à sua vez; o guerreiro não se apressa, apenas confia que o tempo revela o propósito de cada dor
O Som da Luta
Uma história sobre coragem, esperança e propósito em Angola
O sol ainda dormia, mas o bairro já acordava.
O cheiro do carvão aceso misturava-se com o barulho dos chapas lotados e das vozes que se perdiam nas ruas estreitas.
Era mais um dia em Angola — onde o relógio da sobrevivência nunca para, e a esperança é o último bem que o povo se permite perder.
No meio daquela correria, Manuel ajeitava o seu pequeno carrinho de madeira, carregado de garrafas de sumo natural que ele mesmo preparava à noite.
Enquanto o resto da cidade ainda sonhava, ele já estava em movimento.
O seu lema era simples:
> “Quem quer mudar de vida, começa antes do sol nascer.”
Manuel não nasceu com oportunidades.
Cresceu num bairro onde a poeira é mais constante do que a eletricidade, onde o trabalho é pesado e o reconhecimento é raro.
Mas, desde cedo, ele aprendeu com a mãe que “trabalhar com dignidade é melhor do que mendigar respeito.”
Durante anos, procurou emprego.
Fez cursos, entregou currículos, e ouviu promessas vazias.
Cada “vamos te ligar” soava como uma esperança que morria devagar.
Até que um dia, cansado de esperar, ele decidiu criar o próprio caminho.
Pegou um carrinho velho, juntou umas frutas emprestadas e começou a vender sumos na rua.
No início, foi alvo de risos e comentários:
“Um formado a vender sumo? Isso é vergonha!”
Mas Manuel respondia com um sorriso e dizia calmamente:
> “Vergonha é roubar. Trabalhar nunca foi.”
O tempo passou.
O carrinho que parecia um fracasso virou uma barraca simples, mas movimentada.
As pessoas começaram a reconhecer o sabor dos seus sumos — e, mais ainda, o brilho da sua determinação.
O que era sobrevivência começou a virar sustento.
E o sustento, aos poucos, virou inspiração.
Manuel passou a ajudar outros jovens do bairro a começarem pequenos negócios.
“Não temos muito”, ele dizia, “mas temos mãos, mente e vontade. Isso já é capital.”
Hoje, quem passa pela sua barraca vê mais do que produtos — vê uma história viva de resistência.
Ele ainda enfrenta dias difíceis, ainda há contas que não fecham, ainda há lágrimas escondidas.
Mas, em cada amanhecer, Manuel prova a si mesmo que o sucesso não é sobre ter tudo — é sobre fazer algo com o pouco que se tem.
Quando alguém lhe perguntou o que o manteve firme em tempos de desespero, ele respondeu sem hesitar:
> “Foi a fé. Eu acreditei que Deus não me fez para desistir.”
O som da luta continua ecoando nas ruas do bairro.
O mesmo som que vem dos vendedores, das zungueiras, dos mototaxistas, dos estudantes que andam quilômetros para aprender.
Cada um à sua maneira, todos gritam a mesma verdade:
“Enquanto houver esperança, há motivo para continuar.”
E assim, no coração de Angola, entre poeira e calor, entre lágrimas e sorrisos, nasce uma geração que aprendeu a lutar com o que tem — e a acreditar que o amanhã pode, sim, ser melhor.
> Porque em cada angolano há um guerreiro.
E enquanto o coração bater, nunca vamos desistir.
Não se perca na luta para provar, dedique-se a viver de tal forma que o seu amor prove a sua verdade.
"Minha Paz vem da luta contra as injustiças; minha consciência está em harmonia com minha amada, com os poucos amigos que temos, mas principalmente com o mundo que nos cerca. Não acredito muito na felicidade egoísta que muitos ostentam por aí."
“Ser melhor que ontem é a maior das vitórias. A luta não é contra o mundo, é contra o desânimo, a dúvida e o medo que tentam te parar. E cada dia que você levanta e segue, mesmo cansado, é um troféu que ninguém te tira.”
@DW SALDANHA FONTELLES
Tenho dó do homem
Que sofre — sozinho.
Luta sozinho,
Morre sozinho.
Tenho dó de quem vive só —
Come só,
Dorme só.
Temo pelo homem que sabe.
Ser consciente é carregar o mundo.
Mesmo que o mundo não seja dele.
Quando o sangue começa a se espalhar, a guerra deixa de ser uma luta política. Ela se torna uma manifestação da alma humana, corrompida até o último fio de esperança. Não há mais redenção, apenas o fogo que purifica.
LUTA QUILOMBOLA É RESISTÊNCIA!
E, se você não sabe pelo que está lutando,
seu esforço se perde no vento.
Lutar não é vaidade,
não é brilho de palco,
não é o instante do aplauso.
Lutar é raiz.
É saber o porquê e o para quem.
É compreender que cada passo que damos
carrega o peso e a bênção
dos que vieram antes.
Uma causa, uma meta,
não vivem de holofotes.
Vivem de fundamento,
de chão,
de respeito.
Respeito à continuidade,
à força que pulsa em cada memória,
à razão que nasce do sentimento
de resistência.
Seguimos, porque eles seguiram.
E porque seguir é a forma mais bonita
de agradecer aos que nos antecederam.
