Luis Fernando Verissimo Sonhos
Dedico esse post as pessoas que:
Por algum motivo não estão felizes ao lado de alguém...
Os motivos podem ser vários mas, no meu ver o desprezo é
o pior deles...Então deixem-as tracem seus caminhos e não insistam pois; eu garanto ser perda de tempo! O mundo esta repleto de pessoas boas e;
Você não as encontra elas encontram você.
Vencer é gostoso, mas não agrega valor. Na verdade, é o balde de água fria que nos torna pessoas e/ou profissionais melhores dia após dia.
O mundo corporativo mudou. As pessoas aprenderam a diferenciar chefe de líder, então, todos os chefes que optarem por continuar alimentando o próprio ego perderão suas cadeiras cativas de capatazes da CLT.
Vai lá. Abrace quem tu amas e resgate quem tu és.
Muitas coisas podem - e devem - ficar pelo caminho. Menos essas!
Não ligo em chorar pelo preço de uma decisão que tomei, mas não suporto ver quem eu amo chorando devido uma atitude mal pensada por mim.
Tenho a náusea física da humanidade vulgar, que é, aliás, a única que há. E capricho, ás vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vomito para aliviar a vontade de vomitar.
Um dos meus passeios predilectos, nas manhãs em que temo a banalidade do dia que vai seguir como quem teme a cadeia, é o de seguir lentamente pelas ruas fora, antes da abertura das lojas e dos armazéns, e ouvir os farrapos de frases que os grupos de raparigas, de rapazes, e de uns com outras, deixam cair, como esmolas da ironia, na escola invisível da minha meditação aberta.
E é sempre a mesma sucessão das mesmas frases... «E então ela disse...» e o tom diz da intriga dela. «Se não foi ele, foste tu...» e a voz que responde ergue-se no protesto que já não oiço. «Disseste, sim senhor, disseste...» e a voz da costureira afirma estridentemente «minha mãe diz que não quer...» «Eu?» e o pasmo do rapaz que traz o lanche embrulhado em papel-manteiga não me convence, nem deve convencer a loura suja. «Se calhar era...» e o riso de três das quatro raparigas cerca do meu ouvido a obscenidade que (...) «E então pus-me mesmo dia nte do gajo, e ali mesmo na cara dele — na cara dele, hem, ó Zé...» e o pobre diabo mente, pois o chefe do escritório — sei pela voz que o outro contendor era chefe do escritório que desconheço — não lhe recebeu na arena entre as secretárias o gesto de gladiador de palhinhas [?] «... E então eu fui fumar para a retrete...» ri o pequeno de fundilhos escuros.
Outros, que passam sós ou juntos, não falam, ou falam e eu não oiço, mas as vozes todas são-me claras por uma transparência intuitiva e rota. Não ouso dizer — não ouso dizê-lo a mim mesmo em escrita, ainda que logo o cortasse — o que tenho visto nos olhares casuais, na sua direcção involuntária e baixa, nos seus atravessamentos sujos. Não ouso porque, quando se provoca o vómito, é preciso provocar um.
«O gajo estava tão grosso que nem via a escada.» Ergo a cabeça. Este rapazote, ao menos descreve. E esta gente quando descreve é melhor do que quando sente, porque por descrever esquece-se de si. Passa-me a náusea. Vejo o gajo. Vejo-o fotograficamente. Até o calão inocente me anima. Bendito ar que me dá na fronte — o gajo tão grosso que nem via que era de degraus a escada — talvez a escada onde a humanidade sobe aos tombos, apalpando-se e atropelando-se na falsidade regrada do declive aquém do saguão.
A intriga a maledicência, a prosápia falada do que se não ousou fazer, o contentamento de cada pobre bicho vestido com a consciência inconsciente da própria alma, a sexualidade sem lavagem, as piadas como cócegas de macaco, a horrorosa ignorância da inimportância do que são... Tudo isto me produz a impressão de um animal monstruoso e reles, feito no involuntário dos sonhos, das côdeas húmidas dos desenhos, dos restos trincados das sensações.
Enigma: amor.
O que é, o que é?
Uma joia cravejada.
Uma relíquia, por todos almejada.
Um porto seguro, de um metro e cinquenta.
Que do seu lado, até a luz fica lenta.
Em sua companhia, impossível sentir dor.
Faz repensar o significado de amor.
Ao seu lado, é bobo um diamante.
Dona de um olhar apaixonante,
Vibrante,
Incandescente.
Ficar ao seu lado, oh, desejo renitente.
No seu lado, até o sol perde o brilho.
Capaz de tirar qualquer vagão do seu trilho.
Ficar ao seu lado é o que todo mundo opta.
Capaz de fazer qualquer cometa perder a órbita.
Menina doce, jovialmente adulta.
Causar dor em corações, nisso ela é culta.
Poucos elogios seriam uma insulta.
Pureza, carinho e amor é isso que resulta.
Antes de tentar conquistar meu coração lembre-se!
Ele já foi iludido, maltratado, enganado, decepcionado e traído...
Então não esqueça! Não caio nesses papinhos de adolescente quando querem conquistar uma mina bonita...
06/17
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