Loucos
Eu sou otimista. Ou é chamado de louco quem continua fazendo a mesma coisa e esperando um resultado diferente?
Me aproximei lentamente,
Louco de desejo,
Mas coberto de amor...
Retirei-lhe a toalha
Peguei seu pijama
a vesti e deixei confortável
para que enfim pudesse dormir.
Seja livre,
Seja louco,
Seja você,
Viva!
Chore, grite, corra,
Siga seus sonhos,
Siga em frente
Não pare ou olhe para trás
(Ficarei bem)
Viaje o mundo
(como planejamos)
Distribua o brilho do seu sorriso por onde for.
Sorria quando tudo parecer desmoronar.
E se precisar, estarei bem aqui a te esperar.
Ser chamado de louco nos dias atuais é quase um elogio,porque nestes tempos que as pessoas são todas iguais ser louco é ser diferente.
O impossível é pouco demais quando vejo capaz, instável e louco difícil ser invisível se visto na mente é tudo derrepende por causa do depende de quanto à gente demora a conectar e sincronizar diferente.
O louco no fundo é um poeta que não soube expressar sua incapacidade em lidar com as atrocidades do mundo!
Eu todo confuso,
louco que chegue a noite,
doido que chegue o dia,
que finalmente termine,
essa pandemia,
mas apesar dessa dor,
acredito senhor
que logo vai passar
e de joelhos iremos orar
agradecendo ao meu Deus
mais uma vez salvar os seus!
Sergio Fornasari
Eu quero que vocês saibam que eu faria tudo de novo.
Eu não sou louco!
Eu sei o que eu fiz e eu não preciso de ajuda!
Eu estou em pleno juízo mental!
E vocês acham que vão me mandar para um hospício? Que um médico vai me fazer parar de fazer o que eu faço?
Isso Não vai acontecer! Não comigo!
Entre a noite e a madrugada -
Entre a noite e a madrugada
Foste embora como um louco
Eu segui por outra estrada
E despedi-me do teu corpo.
Disse adeus à nossa história
Toda feita de jasmim
Hei-de tê-la na memória
Num compasso que há em mim.
Há em mim tanta saudade
Do que fomos um p'ro outro
Na madrugada da cidade
Despedi-me do teu corpo.
Vesti dias de saudade
Vesti noites sem passado
No silêncio e na verdade
Minha vida é cor do fado.
Guardo em mim aquele olhar
A nossa vida já passada
E p'ra sempre hei-de cantar
Entre a noite e a madrugada.
RICO, POBRE LOUCO
Pobre louco que precisa de muito,
muito luxo, iguarias
feliz mesmo, poucos dias.
Pobre louco que perde a noite,
por pensar que está perdendo
suas posses, vai morrendo.
Pobre louco, porém cego,
ao que tem fome desconhece,
sua alma empobrece.
Pobre louco desabrigado,
apoteose sua mansão,
residindo em solidão.
Pobre louco sem valor,
de que adianta tantos mil?
E um coração vazio?
Eu Não Te Quero Pouco
Talvez não seja assim
Talvez não seja tão ruim
Pra nós é tudo tão louco
Deixa como está
Não sei dizer o que mudou
Eu só quero que se lembre
Que pra mim eu sei nada vai mudar
Não te quero pouco
São palavras no ouvido
É difícil eu sei
Mas pra que duvidar de algo
Que eu nunca falei
Os sonhos vão parar muito longe daqui
E os seus olhos me perguntam pra onde ir
Pegadas secam no chão, depois
Chove no coração, depois
Eu posso ouvir os seus pés invadindo a solidão
Era pra gente ser feliz, eu lembro, é
Simples assim
Me diz pra onde foi
'preu' ir atrás
Onde foi você em mim?
Talvez não seja assim
Talvez não seja tão ruim
Pra nós é tudo tão louco
Deixa como está
Não sei dizer o que mudou
Eu só quero que se lembre
Que pra mim eu sei nada vai mudar
Não te quero pouco
Diz com quantas palavras
Só nossas mais ninguém
Que a gente vai entender
O que é que a gente tem
Não quero mais contar as horas
Eu não sei calcular
O atalho mais seguro no seu olhar
Onde está você em mim?
A noite passa (mais eu não)
O sol amanhece (em você)
E outro sonho voa (mais eu não)
Eu vou, vou me perder (em você)
Eu vejo as estrelas acesas no céu
A porta entreaberta pode sair
Se quiser ir pode voltar pode sair
Quando quiser mais se quiser não vá
Talvez não seja assim
Talvez não seja tão ruim
Pra nós é tudo tão louco
Deixa como está
Não sei dizer o que mudou
Eu só quero que se lembre
Que pra mim eu sei nada vai mudar
Não te quero pouco
