Longe

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Eu, particularmente, nunca vi uma pessoa chegar muito longe na vida, menosprezando o seu próprio caráter.

⁠"O perfeito não nos atrai.
(Ele) descansa em si mesmo, bem longe da vida normal.
Só se pode amar o imperfeito." Bert Hellinger

Descobriu assim a relatividade das distâncias. Porque ele tão perto, esteve sempre tão longe.

Algumas coisas só nos fazem bem de longe… Você gosta do pôr-do-sol, mas se chegar perto, machuca. Você acha os fogos lindos quando estão brilhando no céu, mas se chegar perto faz um estrago, com pessoas não é diferente.

⁠Somente aqueles que se arriscam a ir longe, sabem até onde podem chegar.

T. S. Eliot
CROSBY, Harry. Transit of Venus: Poems (1931).

Nota: Trecho do prefácio do livro "Transit of Venus: Poems", de Harry Crosby.

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⁠Mesmo que longe, eu amo você...
Mesmo que distante, eu sou fiel a ti...
Mesmo que doloroso, eu ainda te amo...
Mesmo que escondido, eu sinto as dores...
Mesmo que feliz, eu ainda sou triste...

⁠Odeio você

Eu odeio estar com você.
Sabe porquê?
Porque quando estou longe
Eu me sinto mal
Por ficar tão feliz ao seu lado
E não conseguir atingir tal felicidade sozinha
É claro que as condições são outras.
Mas eu odeio me sentir assim....
Tão longe, tão vulnerável,
Eu só queria ter você por perto.
Não perto demais
Quero respeitar seu espaço,
Mas te quero perto o suficiente
O suficiente para não ter abstinência de você
Porque eu já me viciei
Sim, me viciei no seu cheiro, no jeito que vc me olha,
Me viciei nos seus lábios,
Me viciei em tocar você,
Em tocar seu cabelo,
E em ver como ele fica lindo quando está molhado
Me viciei no seu colo...
Isso é um pecado?
Se for, eu quero morrer pecando
Eu assumo essa culpa
Não quero a redenção
Pois a redenção significa arrependimento e eu não me arrependo de absolutamente nada. Como me desprender desse sentimento?
Me sinto tão frágil...
A paixão deixa tudo mundo meio bobo.

Autoria: Ravena

O alto preço de viver longe de casa

Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer um milhão de coisas, mas voar… Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais aos lugares e às pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade de ficar.

Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar.

E assim começaram a surgir os corajosos que deixaram suas cidades de fome e miséria para tentar alimentar a família nas capitais, cheias de oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram o aconchego do lar para estudar e sonhar com o futuro incrível e hipotético que os espera. Os corajosos que deixaram cidades amadas para viver oportunidades que não aparecem duas vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida que tinham nas mãos, para voar para vidas que decidiram encarar de peito aberto.

A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.

E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão.

Mas será que a gente aprende? A ficar doente sem colo, a sentir o cheiro da comida com os olhos, a transformar apartamentos vazios na nossa casa, transformar colegas em amigos, dores em resistência, saudades cortantes em faltas corriqueiras?

Será que a gente aprende? A ser filho de longe, a amar via Skype, a ver crianças crescerem por vídeos, a fingir que a mesa do bar pode ser substituída pelo grupo do whatsapp, a ser amigo através de caracteres e não de abraços, a rir alto com HAHAHAHA, a engolir o choro e tocar em frente?

Será que a vida será sempre esta sina, em qualquer dos lados em que a gente esteja? Será que estaremos aqui nos perguntando se deveríamos estar lá e vice versa? Será teste, será opção, será coragem ou será carma?

Será que um dia saberemos, afinal, se estamos no lugar certo? Será que há, enfim, algum lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão de incertezas que a gente insiste em fingir que acredita controlar?

Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou e encara tudo isso, todo dia.

Quem deixou Vitória da Conquista, São José do Rio Preto, Floripa, Juiz de Fora, Recife, Sorocaba, Cuiabá ou Paris para construir uma vida em São Paulo. Quem deixou São Paulo pra ir para o Rio, para Brasília, Dublin, Nova York, Aix-en-provence, Brisbane, Lisboa. Quem deixou a Bolívia, a Colômbia ou o Haiti para tentar viver no Brasil. Quem trocou Portugal pela Itália, a Itália pela França, a França pelos Emirados. Quem deixou o Senegal ou o Marrocos para tentar ser feliz na França. Quem deixou Angola, Moçambique ou Cabo Verde para viver em Portugal. Para quem tenta, para quem peita, para quem vai.

O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado. Keep walking.

Ruth Manus
O alto preço de viver longe de casa. Estadão, 24 jun. 2015.

⁠Sonhei que vi o céu cinzar e cair
você não estava aqui
Estava bem longe de mim
A chuva até que caía bem
Já que a lua chegava também
Mas a falta vinha, apertava também
De lembranças que trazia um bem
Me vejo só e mais ninguém
Nessa chuva de sexta que me faz refém
Tô na estação esperando um trem
Que me leve pra onde você tá também;
----
Aah, meu coração é a casa que tu pode entrar
Pode ficar á vontade, deitar no sofá
Só Não repara na bagunça que ela tá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá (x2)

⁠Ventos se cruzam soprando palavras
sons difusos vindo de longe
pedaços de versos do inacabado poema
letras soltas a bailar no espaço.
(24/01/2011)


Lúcia Farias

⁠A distância e o tempo

Ao longe céu e mar se tocam
Uma árvore florida no fundo do vale um espetáculo encena
Consigo vislumbrar o pote de ouro onde o arco-íris toca a terra.
O que haverá daqui, de onde tapo com as mãos os olhos, até lá, onde alcança minha visão destapada?
Quanto mistério guarda o mar,
O que haverá nessa caminhada?
Assim é também o tempo.
"Como será amanhã?
Responda quem puder!"
E Deus iluminou o palco da vida,
Abriu as cortinas de um novo dia!
Atores e platéia, começa um novo espetáculo !

⁠A visão monocular do nosso universo diz que você não deve buscar muito longe os seus problemas. Esses problemas talvez nunca cheguem. Em vez disso, cuide do lobo que está dentro do seu território. As alcateias que vagam lá fora talvez nem sequer existam.

O Livro de Azhar; Shamra 1:4

Frank Herbert
Filhos de Duna. São Paulo: Aleph, 2014.

Hoje,
meu coração está sentindo tanto a falta
de pessoas que estão longe.
Pessoas que passaram pela minha vida...
Que fizeram parte dela.
Pessoas que não vejo faz tempo,
mas que estão aqui
coladinhas em meu coração.
Não deixe que seu coração pense
que só quem te ama são aqueles
que estão por perto.
A vida da gente é uma eterna mudança.
Ninguém sabe sempre ao certo a onde vai estar.
Muitos que te amam, nem sempre podem
ficar ao seu lado o tempo todo...
E nem sempre quem está ao seu lado
todo o tempo
são os que realmente te amam.

Perto, mas tão longe…”



Hoje eu caminhei entre sonhos e cicatrizes.

Passei pela loja que sempre desejei, aquela que representava conquistas, planos, um futuro que imaginei tantas vezes. Mas ao invés de esperança, senti um nó no peito.



Talvez porque o que mais doeu hoje… não foi o que ainda não conquistei.

Foi ver você ali, tão perto e ainda assim tão distante.

Você, Lúciana.

Estava no salão ao lado, como se o destino quisesse me testar, me lembrar do quanto ainda te amo.



A pior dor não é a ausência.

É a presença que não se pode tocar.

É estar a poucos passos de quem você mais queria abraçar, e não poder.

É ver o amor da sua vida, e ter que fingir que o coração não grita por dentro.



Engoli o choro. Engoli o tempo. Engoli os dias que já não voltam.

Mas dentro de mim, algo continua de pé.

Porque mesmo em ruínas, eu não deixo de ser casa.

Mesmo em dor, eu não deixo de ser amor.



E se hoje me senti no fundo do poço, amanhã eu subo um degrau.

E depois mais um.

Até que eu veja de novo a luz — não nos olhos de alguém, mas nos meus próprios.



Porque por mais que tudo em mim clame por você, eu sei:

eu mereço ser feliz.

Com ou sem você.

Longe perto, dentro, tanto faz
Quem quer felicidade corre atrás
E, às vezes, ela está debaixo do nariz
O que você faz pra ser feliz?

A cada aniversário nosso estamos mais longe de nosso berço, e mais perto de nossa sepultura.

É inaceitável essa sua mania de ser lindo/gostoso longe de mim. Vem cá...

NATAL
Sino, claro, sino
Tocas para quem?
Para o Deus-Menino, que de longe vem!
Pois se O encontrares, traze-Lo ao Meu Amor
E o que lhe ofereces, Velho Pescador?
Minha Fé cansada... meu Vinho, meu Pão!
Meu Silêncio Limpo... Minha Solidão!

"EXISTEM AMORES PARA SEREM VIVIDOS DE PERTO E OUTROS PARA SEREM VIVIDOS DE LONGE" O DIFERENCIAL ESTÁ EM SABERMOS DIFERENCIAR UM DO OUTRO...

No encanto dos olhos teus perdi meus pensamentos mirando ao longe por cima dos montes, o sol sumindo no horizonte.