Lirio da Paz
Desculpa, se os meus
poemas te roubaram
ou te roubam a paz,
Eles passaram
a ser onde os ouvidos
e as bocas
estão fechadas demais.
Numa hora como esta
só vejo um banquete
de ego e de vaidade,
Vamos nos dar
as mãos por mais
união e humanidade.
O diálogo nacional
se avizinha horas
antes do dia que
o Comandante - Eterno -
foi libertado
do cárcere de Yare.
Numa hora como
esta te peço
para deixar
as diferenças de lado
pelo General que
está preso há dois anos
injustamente,
E por todo um
povo que precisa
ser libertado
independentemente
do lado escolhido,
Todos devem se unir
em nome e se permitir
um novo destino.
Dos quadrantes
de paz criados
pelo General
preso injustamente
da memória
nem o tempo
jamais há de apagar,...
Por causa de um
inimigo invisível
que aos poucos
o nosso povo
está tendo
que se recolher,
Ninguém sabe
ao certo o quê
vai acontecer;
Não admitindo
que a infante
foi levada
dos braços
do Vale da Utopia,
eu sou a cara
deste protesto,...
Em marcha
automática
rumo à liberdade
com os olhos
fixos na Lua,
No afã de se
refugiar daquilo
que nos tortura
de maneira
imparável
que vem nos
governando,
fechando
fronteiras,
aplaudindo bloqueios
_depois de nunca
ter do povo
cuidado direito
como tinha que ser.
Não se fala em outro assunto:
é sobre os quadrantes de paz,
não acho o fim do mundo.
Reconhecem sem admitir:
que na História lá no fundo,
que o General tem razão.
Não trocaram o nome,
sinal de alguma virtude,
não vejo nenhum mal.
Só não entendo como
insistem em manter
preso o General.
Há poucos dias
de completar
dois anos de injusta
prisão falam
em defender a democracia,
mas prenderam o General
por pensar diferente
no meio de uma
reunião pacífica.
Paulatinamente,
como presença
espiritual que pede
o tempo todo paz
e amor para tirar
de todo coração
a truculência
que impede
a reconciliação
e o regresso
ao caminho de volta
tento ir em busca
das verdades
e da mentiras
em meio ao nevoeiro.
Declaradamente,
assumo que
presto atenção
e dou credibilidade
ao General de olhar
duro de azabache,
seja quando cala,
fala ou se indigna
contra as falácias
e as mentiras dos
que possuem malícia
que espalham tudo
e quase sempre
não provam nada.
Mesmo que todos
me contestem ainda
insisto em pedir
a liberdade da tropa
e do General,
que sei que são
os últimos da fila
e da comum
compreensão de uns.
Sei que nem por
duas vezes o meu
nome não tem
saído dos lábios
dos filhos de Argos
além destes meses,
porque sei que
eles me têm
morando no coração,
e eu tenho todos eles.
No Mercado Antigo
de La Ramada
Cruceña
não se pode mais
vender em paz,
Em Yapacaní
a ausência dela
não aconteceu diferente,
O silêncio em muitas
rádios tem sido presente:
Não há mais imprensa livre
e tampouco de resposta,
Sobram militares e policiais
subordinados a motoqueiros,
a barra brava do oriente
e a terrorista união
da juventude cruceñista.
Não se pode dormir
em paz em Chapare
e por toda a Bolívia,
Por causa da violação
do Protocolo de Ushuaia
por culpa de gente errada
com a Bíblia nas mãos
numa aventura golpista.
Neste continente
onde os massacres
de Senkata e Sacaba
estão quase olvidados,
A proteção aos povos
indígenas de todas
as Nações e cantos
que já era mui frágil
agora pode ser
declarada extinta,
e nada posso fazer.
Só de pensar nisso
e ainda por ontem
vem me deixando
apavorada porque
sei que estes
diabos em vida
querem fazer
de tudo para provocar
um sentido
para justificar
aplicação do TIAR
e um continente
inteiro convulsionar.
Quem perde com isso?
É a humilde população.
O quê ganho falando nisso?
A paz de espírito
pelas tropas e o General
que estão presos
injustamente na prisão,
E eu que não posso
por eles fazer nada
a não ser não ficar calada.
Os políticos deveriam dar paz de espírito para nós brasileiros, pois é simplesmente intragável conviver com debates antecipados de candidaturas presidenciais, já basta que as eleições municipais infernizaram em plena pandemia.
Ao ter dito que te
dei o paraíso por ter
ouvido a minha voz,
invadiu este coração
uma sublime paz
com muita sedução
e fez perceber que
não mais pertenço.
A nossa memória
amorosa é o quê
tem me aquecido
na solidão da noite
na cidade coberta
ao som chuva fina
e envolvida pela
atmosfera gelada.
Os olhos buscam
por você ao som
de antigas e novas
canções românticas
que fazem prever
que numa travessia
que vou embarcar
para a terra onde
vou me encontrar.
O teu casto amor
me reconduziu
ao caminho certo
e através de você
me fez renascer,
e sinto que muito
em breve estarei
sob o seu poder
de Lua e Estrela
irei corresponder.
A paz só existe
com reciprocidade,
e sobretudo
com boa vontade,
Ninguém sabe,
ninguém viu,
e dizem que
desapareceram
três militares
e um civil...,
Por isso empresto
as letras e voz
a todo o preso
de consciência.
Lindo é o voo
das guacamayas
em lugar dos pássaros
de aço do Império
que invadem os céus
sem pedir licença,...
Essa gente faz
qualquer um perder
a santa paciência,
Mas precisamos
mostrar a resiliência.
E contando tantas
histórias como
quem para
o relógio olha
para saber as horas,...
Onde
e como está
o General INJUSTIÇADO?
Ele foi preso desde
no dia 13 de março
do ano passado,
está em GREVE FOME
desde o dia 8 de julho
e há mais de dois
meses está
INCOMUNICADO.
A paz jamais
será unilateral:
a paz que se
oferece deve
ser devolvida,
Não existe
paz que
não venha
acompanhada
de boa
comunicação
e de justiça;
Não existe paz
de barriga vazia.
Imigrantes
encontrados
rumo a Trinidad
y Tobago;
Desidratados
e famintos,
Não dá para
negar que
tudo nesta
vida anda
muito errado,
Eles foram
simplesmente
abandonados.
Não há como
posar de
defensor paz,
enquanto
houver gente
sem notícias
de quem ama,
e o bloqueio
que pegou
o dinheiro.
Se a paz
for ofertada
diferente do
que nós sabemos
não poderá
ser chamada
de paz;
Paz que é paz
deve fazer
todos abrirem
mão de algo
em prol
do bem comum,
Do General
inocente não
há nenhum
sinal de vida.
A escuridão
da noite
caiu sobre
as nossas
cabeças,
A inflexão
da razão
não tem
dado paz
a coração.
Vivemos
num mundo
onde meia
dúzia
fala mal,
e acaba
gerando
matriz
de opinião,
Porque o quê
convém é não
se aprofundar,
para não dar razão
a quem de nós
é divergente.
Do Inferno
de cinco letras,
O General dos
meus poemas
foi levado
para o cárcere
da Polícia Militar
de Fuerte Tiuna,
Não há como não
se escandalizar,
Ele foi carregado sem
dar o último abraço
em quem ele ama,
Do lamento o quê
me pertence é
a poética para
deixar claro que
o quê segue
vigente é ignorar
o quê o outro sente.
I
Faltar com
a verdade,
Furta a paz
de toda
a gente,
Segue a
criminalização
dos coletivos
de maneira
crescente.
Brindar com
o silêncio
sobre o General
e a tropa
tem acabado
comigo.
Li que
a Amanda
não sumiu,
Ela deve uma
explicação
ao esposo
e ao povo.
Brincar com
assunto sério
não é correto,
Não é assim
que se constrói
um futuro
concreto.
E assim segue
neste dia de
relembrar
que as Malvinas
são Argentinas,
E sobretudo
homenagear
os veteranos
e os caídos.
II
Brigar não
oferece
nenhuma
vantagem
a ninguém,
Não sou
perfeita,
Mas tento
buscar ser
ao menos
em cada
novo poema.
Ajude-me
encontrar
a Amanda,
este é um
poema sem
dedo
apontado,
Que nem leu
o quê ela tem
tem escrito;
Mas pelo valor
da vida é
interessado,
E que possui
o mesmo louvor
tem rezado
pelo General
injustiçado.
Nem tudo é
culpa de um
Governo por
pior que seja
ele não é dono
das mentes
das pessoas,
Antes de falar
se esforce um
pouco para
não ser injusto
com quem
não merece,
Te peço isso
em prece
e prosa
de quem
não esquece
nenhum
momento da tropa.
A luz voltou,
e a água está
a caminho,
que prendam
bem presos
os saboteadores
da paz do povo
e que se inaugure
um melhor capítulo.
Falta saber quando
é que virá o fim da
injustiça contra
o General que
segue vítima
da intriga alheia.
Sigo em prosa
e poesia até
o findar dessa
história,
que o Império
pare daqui adiante
de minar
a glória
da Pátria Grande,
e que desfaça
toda essa
trama gigante.
Disseste que deseja dialogar
Com paz e prosperidade,
Tens o dever de responder
Ao clamor popular
Que pede paz e liberdade.
Juro que tentei crer
Na promessa que nasceu
Notoriamente quebrada,
Mas as horas passaram,
E nenhuma resposta,
Quero ter a esperança
De estar errada.
Até agora o mundo todo
Não pensa o contrário,
Porque nunca provaste
Que tu tens palavra,
O Sol nasce para todos,
E também para todos que
Dedicaram a vida à Pátria!
A paz não é um tesouro palpável, porém ela é capaz de realizar resultados concretos. Orgulhem-se da arte de não entrar em guerra com ninguém.
Com paz nós vamos longe, sem paz não vamos a lugar nenhum. O pensamento pacífico, a comunicação não-violenta e o altruísmo são os pilares do desenvolvimento das sociedades.
Uma Nação que não se orgulha da sua cultura, que não valoriza a paz, que banaliza a falta de educação, que não aprecia as suas riquezas naturais, que não se importa com as suas mulheres, idosos e crianças, e não se comove com os seus por razões óbvias não terá um bom futuro.
O ser humano se acostuma mais facilmente a guerra do que com a paz. Vencer o guerreiro dentro de você e se acostumar com a paz é um processo desafiador que exige o compromisso de superar os ressentimentos.
