Limpar a Casa
Eu dou sorte para as mulheres,sou um verdadeiro talismã porque todas as minhas ex-namoradas se casaram depois q terminaram comigo.
Eu acho que fui um curso intensivo para futuras noivas
A casa de Deus não é os templos frios e vazios. A casa de Deus é a natureza, com as montanhas, os pássaros, animais e tudo que compõe a vida.
NAQUELA CASA
A casa da minha infância
Deixei marcas de amor
De uma família unida
Prêmio de grande valor.
Deixei pessoas queridas
Lembranças bordadas
Em cada lugar passado
Recantos daquela morada.
Esqueci num canto
Versos bobos rabiscados
Poemas soltos em papéis velhos
Já escrevi até em guardanapos.
Lembro da minha inspiração
Que caia feito orvalho
Ou no canto do passarinho
Declamando no galho.
Irá Rodrigues.
O Caminhoneiro
Pelas longas entradas
Solitário vai seguindo
Deixa a família em casa
Esse é o seu destino.
Muitos seguem um sonho
Outros em busca da liberdade
Dirigindo seu caminhão
Cantando a felicidade.
Lembra da terra natal
Segue firme sua direção
Pedindo a Deus proteção.
No silêncio das estradas
Nas estrelas do firmamento
Esquece seu sentimento.
Irá Rodrigues.
Pra mim alma é como um paraíso, é a eternidade pra se chamar de casa e ser eterno. Aqueles que tocam e entram na alma vivem pra sempre.
Eu quero acreditar que as pessoas que amamos estão em um lugar onde existe amor eeu acho que você e eu somos cheios dele.
Em uma casa simples de pedra, na costa de um rio, onde a grama verde parecia um tapete macio, o vento ecoava e batia a janela, de longe se ouvia o barulho da correnteza do rio, nessa casa de pedra rústica morava uma mulher, com seus cabelos castanhos escuros na cintura, cacheados, a pele branca e macia, os olhos combinavam com a cor dos seus cabelos, corpo esbelto, uma mulher inteligente e sagaz, dominava a arte da cura com as ervas, sentia a sua calmaria na grandeza da natureza, o seu nome era Aila.
Ontem sonhei com você
E se a gente se mudasse para uma casa distante, longe de tudo e a praia em frente?
Amor, por que a gente não se entende?
Se tudo que você faz e sente é movido a mim,
Se tudo que você menos quer é o nosso fim.
As noites seriam tranquilas e as taças de vinho seriam mais quentes
E sempre que entrelaçássemos nossos corpos, não seria apenas amor…
Seria pura poesia, aquela que agride, que toca bem no fundo
E me faz soltar o melhor suspiro do mundo.
E todas as vezes que você me faz sentir o seu amor eu sinto medo…
Sua paciência sempre cessa com todo esse receio.
"Por que sentes medo?"
Medo de que tudo não passe de um devaneio.
Nos esforçamos tanto para ter uma boa casa, um ótimo carro e riqueza, mas se não temos bons relacionamentos. O bom mesmo é ser feliz com a nossa família e viver na simplicidade.
"Submissão - é quando minha mulher
grita pela casa:
lave a louça, apague a luz e vê
se não Ronca
senão, volto pra casa da mamãe"
"Eternos Namorados -
a coruja do mato
guarda o caminho da nossa casa
a Lua saúda o céu estrelado ...
as estrelas entoam a serenata
e durante toda essa nossa caminhada
ela continua perdidamente apaixonada
e eu por ela ...."
Sapienciais 3:7
Se o esteio da casa for removido, a casa não cairá? Assim também é a sabedoria que protege das intempéries da vida.
Queria poder sair pra rua.. distrair a mente da escola e de casa. Vagar sozinha por uma rua escura e deserta... Olhar a escuridão que ao meu redor se espalhava e entrar na penumbra da minha vida vazia; vazia de histórias, memórias e de até mesmo... Já disse histórias?. Enfim, só queria perambular e desvendar o meu infinito vazio
O Sistemático Senhor da Casa Lisboa
Desde sempre, ele era uma alma meticulosamente organizada, um arquiteto de sua própria rotina. Cada minuto de seu dia era encaixado com precisão em um relógio invisível. Todas as manhãs, sem exceção, ele enfrentava a água gelada do chuveiro como se fosse um renascimento diário, uma reafirmação de sua disciplina férrea. Depois disso, ele preparava seu café com pão, um desjejum simples, mas sagrado, antes de seguir para sua loja, um pequeno império construído com esforço e dedicação.
Sua loja, Casa Lisboa, era seu reino. Lá, cada objeto tinha seu lugar e propósito. Ao final de cada dia, ele voltava para casa, preparava um lanche e assistia TV antes de se entregar ao sono, pronto para repetir o ritual no dia seguinte. A vida era um ciclo previsível, um refúgio seguro na constância. Ele acreditava ter o controle absoluto sobre a própria vida, como um maestro conduzindo uma sinfonia perfeita.
Anos se passaram como folhas levadas pelo vento. Agora, ele está velho e doente. A loja, outrora vibrante com a energia dos clientes, agora se encontra vazia, um eco dos dias de glória. Ele não compra mais nada, não vende mais nada, mas insiste em ir até lá todos os dias, agarrando-se ao que resta de sua rotina.
A demência, insidiosa, começou a roubar-lhe a percepção do tempo. No meio da madrugada, acorda confuso, olha para o velho relógio que só marca AM e PM, e acredita que já é manhã. Levanta-se, toma um banho acreditando ser o início de um novo dia e prepara seu desjejum habitual, sem perceber que ainda é madrugada.
Seu filho, preocupado, tenta trazê-lo de volta à realidade, mas ele, teimoso como sempre, repete a frase que se tornou seu lema: "Mas não é possível!". Agora, uma bolsa de plástico substitui sua bexiga, que há anos deixou de funcionar, tornando sua fragilidade física ainda mais evidente.
Parece preso em um ciclo interminável. O controle que acreditava ter sobre a vida se revelou uma grande ilusão. A verdade é que a vida não pode ser controlada; é uma escola cheia de desafios e lições a serem aprendidas. O Senhor da Casa Lisboa focou apenas nos fenômenos que podem ser medidos e expressos através de fórmulas, sem perceber que a verdadeira essência da vida está nas pequenas imperfeições e surpresas que compõem o todo.
E assim, ele continua vivendo do mesmo jeito, sem notar que a magia da vida reside justamente nas pequenas imperfeições e nas surpresas que ela nos reserva.
Agora, como um maestro sem sua orquestra, ele encara o vazio de sua loja e de sua vida com a mesma teimosia de sempre. Talvez, no fundo de sua mente confusa, haja um lampejo de entendimento de que a verdadeira beleza da vida está além do controle, nas nuances e nos imprevistos que ele nunca soube abraçar. E, enquanto o Senhor da Casa Lisboa luta para manter o equilíbrio em um mundo que escapa de suas mãos, somos lembrados de que a vida é uma dança entre ordem e caos, e que às vezes é nas rachaduras da nossa rotina que a luz consegue entrar.
A vida passa num segundo… Entre tantos afazeres cotidianos… trabalhar, cuidar da casa, varrer, lavar louça, lavar roupas… muitas vezes deixamos nossos sonhos de lado para cumprir essas tarefas.
O tempo escorre pelas mãos, e quando nos damos conta, anos se passaram sem que tivéssemos realizado aquilo que realmente desejávamos.
Por muito tempo, vivi essa rotina previsível, onde os dias se repetiam como se estivessem presos em um ciclo sem fim.
O trabalho consumia minhas horas, e as obrigações domésticas completavam o restante do tempo.
Parecia que minha vida estava sendo vivida no piloto automático, com pouco espaço pra novidades ou descobertas.
Mas então, tudo mudou.
Hoje, eu vivo na estrada, conhecendo lugares diferentes a cada semana no meu motorhome.
Minha rotina continua existindo: ainda lavo louça, roupas, faço faxina… Mas com uma grande diferença: agora, o cenário muda constantemente, e cada dia traz uma nova experiência.
A janela da minha pequena casa sobre rodas se abre para paisagens que antes só via em fotos.
O nascer do sol pode ser à beira de um lago cristalino, e o pôr do sol pode se despedir atrás de montanhas imponentes.
Cada tarefa do dia a dia se tornou mais leve porque não está mais presa à monotonia.
A estrada me ensinou que a vida não precisa ser uma lista interminável de obrigações. Sempre haverá louça para lavar, roupas para limpar e chão para varrer, mas agora faço isso com o vento fresco entrando pela porta do motorhome, ouvindo os sons da natureza ou apreciando a movimentação de uma cidade desconhecida.
Viajar não significa escapar da realidade, mas sim ressignificá-la.
Hoje, trabalho e cuido da minha casa, mas também respiro novos ares, coleciono histórias e me permito viver.
A vida continua passando num segundo… mas agora, eu a vivo intensamente, sem deixar meus sonhos para depois… eu escolho como quero vivê-la!
A vida passa num segundo… Entre tantos afazeres cotidianos… trabalhar, cuidar da casa, varrer, lavar louça, lavar roupas… muitas vezes deixamos nossos sonhos de lado para cumprir essas tarefas.
O tempo escorre pelas mãos, e quando nos damos conta, anos se passaram sem que tivéssemos realizado aquilo que realmente desejávamos.
Mas a boa notícia é que nunca é tarde para mudar. A vida pode continuar passando num segundo, mas a maneira como escolhemos vivê-la está em nossas mãos.
Precisamos encontrar equilíbrio, reservar tempo para aquilo que nos dá prazer, seja um hobby, uma viagem, um projeto pessoal ou simplesmente momentos de descanso e contemplação.
Pequenos passos podem fazer uma grande diferença. O segredo está em começar com o que temos, onde estamos, da maneira que pudermos.
Permita-se viver com mais leveza. Valorize as pequenas alegrias do cotidiano. Dê-se a chance de experimentar coisas novas. Cuide de você com o mesmo carinho que dedica às suas responsabilidades.
Afinal, a vida continua passando num segundo… mas podemos decidir torná-la mais significativa, mais vibrante e, acima de tudo, mais nossa.
Carro de luxo aqui não tem
roupa de grife também não
não se ver nota de cem
e nem casa de barão
mas o nosso maior bem
é a sinfonia do Vem Vem
no amanhecer do sertão.
