Limpar a Casa
Amor é como ir à praia, você acorda ancioso passa o dia se divertindo e quando chega em casa vê que esqueceu de passar o protetor.
Sou hóspede do tempo
Da minha casa
Das minhas palavras
Das coisas que declaro minhas
Inquilina da vida que me foi dada
Portanto, nada
Ficou na minha bagagem
Do velho brinquedo
Que já não ilude, não me ilude
O que eu tenho é minha atitude
O que eu levo é minha atitude
O que pesa é minha atitude
Minha porção maior
Ao chegar em casa em um dia torrencial – faz parte do meu trabalho – o meu filho me perguntou: papai o que o Sr. Faz? Sempre gostei de responder essa pergunta, mas agora era diferente. Poderia decidir a escolha dele para o futuro. O medo e a alegria tomaram conta de mim, eu disse:
Preservo e mantenho a ordem. Dirimo contendas, Oriento as pessoas, evito tragédias, conduzo culpados, tranqüilizo vítimas. Dou-me a todos que precisam de ajuda. Prego a paz.
Ele fixou os olhos em mim e disse: quando eu crescer serei mais que o senhor, meu pai, serei um POLICIAL MILITAR
Viúva de marido vivo
Triste e desolada, uma mulher vivia,
Pois morava numa casa, onde amor não existia
Ela era casada, mas vivia sempre sozinha,
O marido, apesar da ausência, ainda bebia
De bar em bar, de gole em gole, noite e dia,
Deixando ela sempre vazia,
E quando chegava, nada dizia,
Nem beijo, nem amor ele fazia,
Comia e bebia e no mesmo prato, cuspia,
Amor e felicidade, essa mulher não conhecia,
Se o seu marido era vivo,
Pra ela, um morto é o que parecia,
Sumia o dia todo e a noite só dormia,
Se essa mulher, ainda não era viúva,
Porém, todos os sintomas ela já sentia.
Nossa política é como uma casa de vidro; temos as pedras, e a chance de atirá-las, mas as pessoas tem medo de se cortar com os cacos!
Você já sabe que não me basta um canto da tua vida. Quero toda a casa, te quero na sala, na varanda, no chão, no chuveiro.
Não quero ser a moça do cinema, nem a bailarina, nem a dona da casa... Não quero ser Marieta, nem Geni, nem Tereza. Mas quero ser uma musa do Chiquinho.
”Queria que você morasse na minha rua, em frente a minha casa. Eu fugiria no meio da noite pra te visitar. Jogaria pedrinhas na sua janela, até você acordar e me deixar entrar. Conversariamos e riríamos aos sussuros pra ninguém ouvir, embaixo das cobertas. E eu só iria embora ao amanhecer. Iria pra minha casa, tocaria de roupa e voltaria logo em seguida eu ia pra sua uma meia-hora depois, pra te chamar pra tomar café. Quando te encontrasse diria ”senti tanta saudade” mesmo tendo te visto minutos atrás. Quer dizer, eu sentiria sua falta antes mesmo do beijo de despedida. Nos dias em que eu não fugir pra tua casa, eu te ligaria, só pra não perder o costume de passar a madrugada falando com você. Ás vezes faltaria assunto, nós iamos ficar em silêncio e eu sorriria comigo mesmo tendo a certeza de que eu seria feliz o resto da vida só por ouvir sua respiração. Assistiríamos um filme todo sábado. Um dia no cinema e o outro em casa, como um ritual de casal. Em casa discutiríamos filme todo sobre os personagens e você brigaria comigo por eu dar risada nas partes tristes e assustadoras. No cinema, eu não te deixaria assistir, uma parte do tempo estaria te provocando na outra você estaria brigando comigo por eu jogar pipoca nas pessoas sentadas na frente de nós, e o resto eu passaria te beijando. Nas paredes do meu quarto , teriam fotos suas e fotos nossas espalhadas pelo meu quarto inteiro. A foto de tela do meu celular seria de você sorrindo e meu plano de fundo do computador também. Você diria que aquilo servia pra me fazer não te esquecer, eu pensaria comigo mesmo sobre como você é boba por pensar que eu te esqueceria por um segundo sequer. Um dia talvez até morrariamos juntos. Compráriamos uma secretária eletrônica e discutiríamos sobre quem gravaria a mensagem, no final gravariamos os dois juntos. No meio da gravação, começaríamos a discutir, nossos amigos iriam nos questionar sobre a mensagem e nós apenas riríamos. Tiraríamos um fim de semana pra mudar a cor das paredes, você brigaria comigo o tempo todo tentando me fazer entender que eu não posso pintar as paredes na diagonal, e eu responderia dizendo que a parede é minha portanto faria o que eu quisesse com ela. Você bufaria, comentaria sobre o quanto eu sou insuportável e daria as costas pra mim, eu sorriria e sujaria teu cabelo com tinha, começariamos uma guerra e no final não sobraria tinta o suficiente pra acabar as paredes, áliais, viveríamos em guerra. Guerra de comida, guerra de travesseiro, guerra pra saber quem ama mais, essa última guerra eu não deixaria você ganhar (…)”
Via vontadedonada.tumblr.com
“VÉSPERA DE NATAL”
Era véspera de Natal, e nada na casa se movia,
Nenhuma criatura, nem mesmo um camundongo;
As meias com cuidado foram penduradas na lareira,
Na esperança de que Papai Noel logo chegasse;
As crianças aconchegadas, quentinhas em suas fronhas,
Enquanto rosquinhas de natal dançavam em seus sonhos;
Mamãe com seu lenço, e eu com meu gorro,
Há pouco acomodados para uma longa soneca de inverno;
Quando no jardim começou uma barulhada,
Eu pulei da cama para ver o que estava acontecendo.
Para fora da janela como um raio eu voei,
Abri as persianas, e subi pela cortina.
A lua no colo da recém-caída neve,
Dava um lustro de meio-dia em tudo em que tocava,
Quando, para meus olhos curiosos, o que apareceu:
Um trenó miniatura, e oitos renas pequenininhas,
(parte lida pelo Adam)
Com um motorista velhinho, tão alerta e muito ágil,
E eu soube, na mesma hora, que era o Papai Noel.
Mais rápido que uma águia vinha pelo caminho,
E assobiava, e gritava, e as chamava pelo nome;
“Agora, Dasher! Agora, Dancer! Agora, Prancer e Vixen!
Venha, Comet! Venha, Cupid! Venham, Donder e Blitzen!
Por cima da sacada! Para o topo do telhado!
Agora fora, depressa! Fora todos, bem depressa!”
Como folhas revoltas antes do furacão,
Sem encontrar obstáculos, voaram para o céu,
Tão alto, acima do telhado voaram,
O trenó cheio de brinquedos, e Papai Noel nele também.
E então num piscar de olhos, ouvi no telhado
O toque-toque e o arrastar dos casquinhos.
Como um desenho em minha cabeça, assim que virei
Descendo a chaminé Papai Noel vinha resoluto
Todo vestido de peles, da cabeça até os pés,
E com a roupa toda manchada de cinzas e carvão;
Um saco de brinquedos em suas costas,
Parecia um mascate ao abrir o saco.
Seus olhos – como brilhavam! Suas alegres covinhas!
Suas bochechas como rosas, seu nariz como uma cereja!
Sua boquinha sapeca curvada para cima como num arco,
A barba em seu queixo tão branca como a neve;
O cabo do cachimbo bem preso em seus dentes,
A fumaça envolvendo sua cabeça como uma guirlanda;
Tinha um rosto redondo e uma barriga grande,
Que sacudia, quando ele sorria, como uma tigela de geléia.
Era gordinho e fofo, um perfeito elfo velhinho e alegre,
E eu ri quando o vi, sem poder evitar;
Uma piscada de olhos e um meneio de cabeça,
Na hora me fizeram entender que eu nada tinha a temer;
Não disse uma só palavra, mas voltou direto ao seu trabalho,
E recheou todas as meias; então virou no pé,
E colocando o dedo ao lado do nariz,
Acenando com a cabeça, a chaminé escalou;
Pulou em seu trenó, ao seu time assobiou,
E para longe voaram, como pétalas de dente-de-leão.
Mas ainda o ouvi exclamar, enquanto ele desaparecia
“Feliz Natal a todos, e para todos uma Boa Noite!”
Gosto de beijos que me tirem o folego, de abraços que me levam pra casa, de gargalhadas que doem a barriga... Gosto de pessoas que quando falam, fazem o mundo ao meu redor parar, que quando sorriem me fazem sorrir também , e que me confortam apenas com um olhar, mesmo que não tenham nada para dizer. Gosto das coisas que não posso ter todos os dias, e que quando tenho, faz o resto dos dias valerem a pena.
A menina me habita.
Mesmo que as árvores tenham sido cortadas, mesmo que a casa for vendida, mesmo que por fora eu não me pareça mais com aquela menina.
Isso me pertence. Isso sou.
Pare pra pensar
Pra que ficar em casa
Tente aproveitar
Ao menos uma vez
Permita se arriscar
O amor te encontrará
Sinta a noite esqueça o amanhã
Curta cada segundo até de manhã
Viva a vida
Não deixe esfriar
Deixe a canção te levar
Lembre a infância, o primeiro amor
De valor a família seja ela quem for
Leia um livro até cochilar
Veja fotos antigas, dance até cansar
Vem, porque sem ti
a vida é liberdade sem tormento
valsa dançada sem entrosamento
: casa vazia, sem flores na janela.
Eliana Mora, 04/10/2006
ate quando vol ter que ver minha casa ser destruida, por gente que so pença em sobir nao vida e decer com tanta poluição la fora.......
Lá fora um grilo grita a sua despreocupação e tudo é calmo, ameno dentro
dessa casa. Parece que tudo está fechado e protegido por uma redoma de vidro finíssimo
e o calor torna os movimentos ainda mais pesados; mas não há calma dentro de mim. É
como se um rato estivesse roendo a minha alma, e de uma maneira tão imperceptível
que até parece suave. Não estou mal e também não estou bem, a coisa preocupante é
que "não estou". Mas sei me reencontrar: basta levantar os olhos e cruzá-los com o olhar
refletido no espelho para que uma calma e uma felicidade tranqüila tomem conta de
mim.
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