Libertação Humana

Cerca de 7307 frases e pensamentos: Libertação Humana

A fragilidade da criação humana, assenta-se na não aceitação de opiniões adversas, pois deixamos-nos engordar pelo ego que consumimos diariamente. Por isso façamos dieta alimentar, tornando-nos mais expressivo, pois eis a razão de se continuar vivo..

Impotente perante a mediocridade humana, silencio, aceito e num leve sorriso volto a mim.

A raça humana é simplesmente uma raça,nada mais.Animais racionais?Somente no nome,por que na prática,em sua grande maioria,infelizmente não passam de seres insignificantes.Seres incontroláveis e incapazes de desfrutar da paz,harmonia,solidariedade,compaixão,respeito e amor ao próximo.Seres abominantes que não conseguem usar o diálogo para resolver pequenos e grandes problemas e que por falta do mesmo acabam gerando muita violência.O diálogo é arma mais forte que existe em todas as guerras,confrontos e desentendimentos.Basta saber usa-lo.Infelizmente,na maioria das vezes é usado como última opção.#REFLETIR

Na presença de Deus não subsistem os elementos nocivos à vida e desenvoltura humana – vivamos nela.

Os sentimentos é a dadiva humana, e sua maldição.

Não Ceder


Há momentos na existência humana em que a mente se vê pressionada por forças tão sutis que quase passam despercebidas. Não é a violência das circunstâncias que nos desvia, mas sim a suavidade com que certas inclinações se insinuam no pensamento.
Ceder, nessas horas, não é um ato repentino: é um deslizamento gradual da vontade.


A verdadeira questão não reside na tentação em si, mas na arquitetura interna da consciência.
O indivíduo que deseja preservar sua integridade precisa compreender que cada impulso é uma interseção: de um lado, a gratificação imediata; do outro, a permanência de si.


O erro humano não se manifesta como monstruosidade, mas como consentimento —
um consentimento silencioso, quase matemático, em que o sujeito calcula mal as consequências e superestima o instante.


Não ceder, portanto, não é uma negação do desejo, mas uma afirmação do eu.
É a mente lembrando ao corpo que existe continuidade, que cada escolha forma uma linha que se prolonga no tempo, criando inevitavelmente uma figura moral.


E quando alguém se mantém firme, não o faz por moralismo ou rigidez, mas pela compreensão profunda de que a paz interior não nasce do prazer passageiro, e sim da coerência das próprias decisões.


A consciência, quando alinhada consigo mesma, produz uma espécie de silêncio luminoso —
uma clareza que nenhum arrependimento posterior consegue oferecer.


Assim, resistir não é violência, mas preservação;
não é ausência de sentimento, mas respeito pela própria narrativa.
E, sobretudo, é a ciência íntima de que aquilo que se constrói com lucidez não deve ser sacrificado ao que só existe no breve instante da tentação.

⁠Não há limites para a maldade humana, exceto a morte.

Ao estudar sobre o fenômeno dos osciladores acoplados, entendo que a mente humana alcança profundidade comunicacional quando ambos os cérebros entram em acoplamento temporal, ajustando suas oscilações internas durante o diálogo.

Metáfora de Convivência Humana
DE CONVIVÊNCIA HUMANA


Há momentos em que o mais nobre gesto de coragem consiste em dizer, serenamente: “Não. Páro por aqui. Estou cansado. Desisto. Já não suporto esta sucessão de tempestades.”
Não se trata de fraqueza, mas de lucidez. Há um instante em que o espírito, exausto das lutas inúteis, reclama o direito de repousar.


As decisões intrapessoais, essas que nascem do diálogo silencioso entre a consciência e a alma, têm o seu fundamento na dignidade humana — esse valor supremo que nenhuma circunstância deve profanar. Decidir interromper um caminho, afastar-se de um convívio, ou simplesmente escolher o silêncio, não é abdicar da própria essência, mas antes preservá-la.


Quem opta por se resguardar não renuncia à vida, apenas recusa o desassossego que a envenena. Tais decisões não diminuem quem as toma; pelo contrário, elevam o ser humano ao patamar da sabedoria, onde o amor-próprio se confunde com a serenidade.
Não é desdém, nem indiferença, nem orgulho — é um acto de fidelidade à própria paz.


Não habites uma casa onde a tua voz é abafada, onde os teus valores são ridicularizados, onde a liberdade se torna refém de vontades alheias. Nenhuma morada merece ser chamada lar quando nela imperam palavras impostas, ou quando o teu silêncio é o preço da convivência.
A verdadeira habitação do ser é o lugar onde o espírito respira sem medo e a palavra nasce sem permissão.


Huambo, 22 de Outubro de 2025
Salomão B. Miguel Domingos

A existência humana não é anacrônica, se fosse, seríamos eternos.

A total evolução humana, aguarda o homem atual romper com o passado.
A maior dificuldade, tem sido essa teia de mentiras sagradas, que tem nos fixados firmemente em busca de um passado onde vivíamos com deuses. Foge se há um Deus, não está no passado e sim lá no final da tua história.

⁠Pouco eficiente é o conhecimento da mente humana sem a inteligência emocional .Uma palavra positiva que sai da boca de uma pessoa que expressa um desânimo facialmente visível ,será apenas uma palavra sem efeito algum ,já uma palavra trivial saindo da boca de uma pessoa com a face sorridente e entusiasta terá um impacto positivo .

⁠Não espere muito das pessoas, no fundo, a espécie humana quase sempre nos surpreende negativamente, salvo exceções é claro!

A visão distorcida da realidade, oriunda da fraqueza humana.

A mente humana é pior, que um labirinto de ratos, criando dificuldades em algo que poderia ser um caminho reto.

A imperfeição humana não pode ser copiada pela inteligência artificial.

Erros são parte da jornada humana, e todos nós tropeçamos em algum momento. Antes de condenar alguém por suas falhas, é preciso lembrar que a perfeição é uma ilusão. Quem somos nós para julgar, se mal conhecemos os nossos próprios defeitos? A verdadeira sabedoria está em entender, perdoar e amar, em vez de apontar e julgar. Talvez seja hora de olhar para dentro e encontrar a compaixão que tanto buscamos nos outros.

A I.A. só sabe tudo de tudo dentro da razão e do interesse e da necessidade humana e não sobre a perspectiva de Deus, que para alguns que querem ir atrás desse conhecimento infelizmente vão nas igrejas e vão atrás da teologia distorcida sobre Deus(ou nas espiritualidades), isso nem a teologia tem o conhecimento verdadeiro, está toda cheia da doutrina fundamentalista dos "pais da igreja".

ANGOLA, A MÃE DESALOJADA

Ao longo da história da raça humana, o homem sempre esteve ligado à sua comunidade e procurou viver em paz e segurança dentro da sociedade, pelo fato de encontrar-se e viver em comunhão com o seu semelhante. Esse comportamento fez com que o homem criasse leis, princípios e regras impostas a todos os residentes da comunidade.

O mesmo aconteceu com o surgimento e a divisão de países dentro de um continente, a partir de reinos, tribos e clãs. O homem nunca se sentiu totalmente satisfeito e realizado, pelo fato de suas necessidades serem ilimitadas.

A interligação entre o homem e o seu semelhante fez com que tribos, povos, línguas e nações permutassem e cooperassem em prol de interesses comuns que ambos os lados compartilhavam ao formarem e firmarem suas diplomacias.

O mesmo aconteceu com Angola e com os angolanos, tanto no período pré-histórico quanto no colonial e pós-colonial. O povo angolano teve a graça de contar com homens e movimentos que sempre pautaram pelos interesses nacionais e patrióticos, em prol do bem-estar comum. O povo participou dessas incursões de forma indireta, pois, naquela época, lutar, protestar, revolucionar e defender a nação era considerado crime contra o regime colonial e as potências opressoras que se encontravam na África.

Por isso, muitos foram acusados, condenados e perseguidos pela PIDE. Fazer revolução, protesto ou incursão em prol de Angola, naquela época, tinha como prêmio a pena capital.

Ao longo dos tempos, muitos homens lúcidos — intelectuais, acadêmicos, autodidatas, revolucionários, nacionalistas e patriotas — já lutavam por uma Angola justa, pacífica e livre, onde todos os angolanos teriam direito à educação, saúde, habitação e, acima de tudo, à dignidade e ao respeito de seus direitos enquanto cidadãos, sem termos que olhar para a cor da pele ou para a cor partidária de um indivíduo.

Sonhavam com uma Angola onde todos nos veríamos como irmãos, filhos da mesma terra. Onde a bandeira do partido não seria mais importante do que ser angolano e filho desta terra. Esses homens — militantes, militares e líderes — não lutavam por interesses pessoais, mas sim pela pátria-mãe chamada Angola.

Durante as lutas e a guerra contra o regime colonial, muitos foram iludidos e cegados pelo orgulho, ódio, ambição e separatismo, agindo de forma parcial e xenófoba contra seus próprios irmãos angolanos.

O sacrifício foi árduo e a luta foi longa. Mas, em vez de paz, ganhamos guerra fria; em vez de união, ganhamos divisão; em vez de reconciliação, ganhamos tribalismo; em vez de imparcialidade, ganhamos parcialidade; em vez de família, ganhamos adversários; em vez de irmãos, ganhamos inimigos. Em vez de amor, promovemos o ódio contra o próximo, apenas por pertencer a um partido ou religião diferente da nossa.

Esses males foram plantados ontem, numa Angola desavinda, onde irmãos matavam-se entre si, guerreando violentamente contra o próximo e o seu semelhante.

Angola foi alvo da orfandade e viuvez causadas pela política ocidental e imperialista. Foi através dessa política que começamos a nos matar, por acreditarmos na hegemonia política e partidária, sem sequer usarmos o senso crítico.

Hoje, Angola encontra-se nômade, desalojada, vagando por terras férteis e aráveis, levando apenas consigo: trouxas, roupas, panos, panelas, chinelas e lenços. Está vestida apenas com roupas das cores das bandeiras partidárias e nacional.

Apesar das riquezas que o nosso solo oferece, ela continua a vagar pelas ruas das cidades, pedindo esmolas, comida, dinheiro e socorro àqueles que passam por ela.

Enquanto Angola passa fome, sede, vergonha e humilhação diante de seus filhos, sobrinhos, netos e bisnetos, o estrangeiro explora, rouba, saqueia e aliena seus filhos, cidadãos e povos — reduzindo-os à condição de mendigos, e transformando-os em fonte de rendimentos e enriquecimento por meio de doutrinação (alienação religiosa), cegueira e reprodução de teorias políticas alheias.

Hoje, em vez de nação, vivemos no exílio; em vez de cidadãos, tornamo-nos refugiados; em vez de patriotas, somos taxados de inimigos públicos; em vez de nacionalistas, somos chamados de terroristas; em vez de filósofos, somos considerados malucos.

É por causa desses e de outros males que transformamos o partido no poder em religião, o presidente em divindade, políticos em salvadores, revolucionários em demônios, críticos em adversários, artistas em papagaios, filósofos em malucos e ativistas em frustrados.

Essa ideologia foi promovida por aqueles que sempre quiseram se perpetuar no poder a todo custo, mesmo que para isso fosse necessário lutar e guerrear contra os ventos do progresso.

Nós, angolanos, tornamo-nos inquilinos dentro da nossa própria terra e pagamos renda a quem não é filho legítimo desta nação chamada Angola.

Nossos direitos foram consagrados na Constituição, mas, infelizmente, a realidade os nega. E o governo nos reprime quando exigimos e clamamos diante dos órgãos competentes e de direitos.

Nossa mãe já não tem voz, nem poder sobre aqueles a quem ela confiou o poder e a administração dos recursos e riquezas do país.

Nós — revolucionários, ativistas, nacionalistas, patriotas e filósofos — tentamos resgatar a dignidade, o respeito, o valor e a consideração que Angola tinha diante de outras nações, mas, até hoje, sem sucesso.

Só nos resta chorar, lamentar e morrer, porque nossas forças se esgotaram, nossas garras e nossa esperança se desfizeram diante dos obstáculos, barreiras e oposições que nossos inimigos e opositores colocaram em nosso caminho...

Foi como se estivéssemos sendo degolados, executados e fuzilados em um campo de batalha.

Cansados, esgotados e partidos, vimos nossa mãe — Angola — deambulando pelas ruas, cidades e estradas, e, acima de tudo, desalojada dentro da sua própria terra.

Foi aí que eu vi, caí em mim e disse comigo mesmo:

"Em vão foi termos lutado por uma Angola livre, pacífica, justa e independente..."




Autor: Jack Indelével Wistaffyna

⁠A ignorância humana é o fardo silencioso que pesa não apenas sobre quem a carrega, mas também sobre aqueles que partilham a caminhada.