Liberdade pra Mim e pouco
"Quanto mais e mais dificuldades aparecem para mim, em todos os sentidos da minha vida, menos e menos eu desejo".
E você deveria pensar sobre isso. Sabe o porquê? Por dois motivos:
1º Para poupar energia vital e se desgastar menos. Use a sua criatividade para encontrar outro jeito de obter os mesmos resultados sem se esforçar tanto. Essa é a lei do mínimo esforço! Pratique ela!
2º Porque o fim do desejo obsessivo é o início da sua paz interior e da sua libertação, assim, você poderá escolher outras opções mais fácies, mais tranquilas e bem melhores"
A minha vida é plena de mim, meus valores e meus princípios. Qualquer coisa além disso é um simples acessório. E, como tal, é de menor importância.
Eu me sinto livre assim:
longe de todo o mundo, inclusive de mim.
Aqui, na praia, só existe amigos silentes, que não falam mas sentem.
Sou eu, areia, vento, lua, luz artificial e mar.
O barulho das ondas, emitem vozes, querendo se comunicar.
- Sobrenome autonomia, codinome liberdade
Quero viver pelos próximos cem anos assim:
longe de todo o mundo, inclusive de mim.
Eu não preciso de muito, estou feliz assim.
Vivendo o futuro e o presente.
O sim e o não simultaneamente.
Eis um coração em conflito com a mente.
Era a paz que eu pretendia.
Poder gritar e ouvir essa palavra todos os dias.
Na verdade, eu a escuto, mas nunca a vi pelas ruas.
Por onde ela anda, será que se perdeu?
Ou será um conto de fadas, que só existe para quem um dia leu?
Do que tenho medo?
De não ser livre... E eu sou livre?
Não. Ainda não.
Sou prisioneira de mim,das coisas e das pessoas... Sou prisioneira do medo, do que não sei, do que sinto.
O caminho para a liberdade?
Estou buscando. Ainda nao encontrei. Talvez um dia encontre. Talvez não. O que por hora sei é que estou buscando...
Há um certo tempo, descobri que nunca olhei para vida. Ela, diante de mim, crescia tímida, temerosa que seus encantos pudessem me afugentar e, por isso, inerte, absorta em seu escaninho, olhava-me com olhos de ternura. Com a paciência de Jó que lhe impunha a fim de ver desabrochar o oportuno instante de não ter seus abraços partidos por minha desfatez. Ela sempre me olhando como sou, eu olhando-a como eu imaginava vê-la. Aos poucos, entre tantos dissabores e do fel da fria concretude da realidade, nós dois nos tocamos. A pele logo se ouriçou, aquele frio na espinha desceu até os calcanhares e nós nos olhamos. Notei que aquela não era a vida que há anos observava, chorei ao ver as marcas dos fulcros que as lágrimas deixavam por onde escorriam em seu rosto, a aspereza das mãos, os pés descalços, a boca seca, os cabelos desgrenhados... eram tantas as marcas que era difícil, ao primeiro encontro, apaixonar-se por tal criatura. Entretanto o brilho angustiado de seu olhar ainda era vivo e senti-me convidado a contemplar a visão que dali a vida tinha. As pessoas que eu acreditei enxergar, aos poucos se desvaneceram, feito fumaça, daquele ponto em que eu podia olhar, outras que nunca tinha visto, agora se mostravam em cada gesto, em cada jeito singular de se movimentar. Naquele instante, senti as lágrimas sulfúricas abrir caminhos por cada expressar deste rosto que nunca estivera cá. Olhei a minha volta e já não vi mais a vida. Percorri os espaços ao redor buscando, procurando saber onde estaria a vida, mas não voltei mais a enxergá-la. Hoje, caminhando entre meus achados e perdidos, vi que muito do que achei que fosse nunca estivera lá ou cá, vi que havia coisas de mais em todos os recantos que não deveriam estar. Vi pessoas durante o caminho que não eram as mesmas que imaginei que fossem estar lá. O susto foi grande, pensei: o que eu fiz com o resto de mim? Quando a vida se apresentou, pude perceber que as pessoas que imaginei, que um dia enxerguei não eram bem aquilo que avistei. A miopia é um mal que carregamos para não enxergar a vida.
Alada Rebeldia
Deixe para mim uma janela aberta,
não te preocupe com a porta fechada.
Não terei prazo para entrar ou sair por ela.
Se me amas, peço apenas que eu seja livre para partir.
Se me amas, teus calorosos sentimentos deixarão rastros caso eu me perca de mim,
ajudando-me a recompor o meu ser,
e então, nos encontraremos em algum momento no tempo,
envoltos em saudades.
Pois quando me encontro nos horizontes da tua saudade,
vejo-me como o amante inalcançado, um fato não consumado.
Deixe para mim a janela aberta,
que a minha alada rebeldia tem nomes,
e a quem queira saber,
chamam-lhe amor e liberdade.
Moro em uma nuvem.
Passo o dia olhando o céu que nunca fica fechado para mim.
Como moro na nuvem as estrelas brilham mais forte para mim
Como moro na nuvem viajo de graça com o vento
é por morar na nuvem perco minha casa com o passar do tempo.
Só dar valor depois que perde? Nem sempre tem coisas que perco que dou graças a Deus, por ter mim livrado
Aquilo que há dentro de mim, não mais por você pode ser compreendido.
Meu lugar não é mais dentro do seu peito, preciso ser livre... Para que eu não sinta mais essa dor.
O meu amor, calejado de de tantas brigas, discussões, sua falta de reciprocidade, beijos frios, abraços soltos.
Me afogam, me destroem por dentro, suas promessas, me pisoteiam, como o objeto mais pesado, que poderia existir, o mais pesado dos fardos... A mentira.
Que falta me faz, ser feliz contigo, eu só queria acordar amanhã e te esquecer, esquecer a minha dor.
Não queira eu de volta, não me queira novamente, não quero ter que te dizer... Não.
Os momentos em que passamos juntos, os sentimentos, agora precisam ser esquecidos, jogados no mais, fundo oceano.
De tu, não quero mais nada, só que desapareça de meus pensamentos, do meu peito.
Aquilo que se dizia amor não era de verdade, nada mais importa agora.... Nada mais.... Só a minha liberdade.
Substrato
O que em mim não cabe, não vivo.
Recrio para além das impossibilidades.
Planto flores pra colher estrelas.
Pois em mim só cabe o que toca,
O resto...
sufoca.
O tempo que fugir da civilização era para mim como uma lembrança com fraco teor de recordação. Eu não precisava lembrar da civilização. Eu só precisava da natureza. Eu era forte e completamente vivo. Quando mais livre nas vastas vastidão de troncos e verdes. Mas forte me sentia e igualmente livre.
E são tantas as almas que vivem em mim, que bailam com a minha, e alçam cegos vôos noturnos...
...Mas seus donos não me dão sequer um bom dia! Isso justifica a opção de morar no as céus... lá no alto há liberdades!! O amor impera! E eu só desço para alimentar meus filhotes!
O que parecia ser uma provocação, um insulto, hoje vem como um manto de paz sobre mim: como foi libertador, apesar do preço, ficar longe de alguém nocivo.
Carrega em si a autodestruição.
Memórias que trazem paz, fatos que trazem lucidez e libertação de alma.
A alma voa leve!
Seria apenas um pedaco de mim,
Aqueles que queriam um pedaço sim,
São feitos de carne morta,
Quando pensaram que ela estava torta,
Cheguei a ver meu corpo tão esmagado contra o rio,
Senti um arrepio,
Em ter uma visao tao vulgar,
Meu corpo ja nao doia mais em nem um lugar,
Tudo desmenbrado e alguns ossos quebrados,
Me senti tao sortudo e apenas um pouco azarado,
Feliz por poder me ver morrer daquela forma,
E triste por não deixar ele em coma.
O Anjo e Eu!
Foi ser meu anjo!
E acabou dormindo
em meus sonhos coloridos....
Cuidar de mim...
é uma arte difícil!
Pois eu roubo as forças de suas asas.
Só para voar em busca da liberdade!
Enquanto descansa escrevo sonhos!
Luz mínima, intenção máxima. Fotografar, pra mim, também é escolher o que permanece visível quando tudo ao redor se apaga. ISO alto.
