Liberdade para Thomas Hobbes
Particular
De uma pequena fresta surge um universo de sentidos. Como numa fenda algo pode se instalar ou invadir, e até mesmo se espaçar? É um número que só o amor pode conjeturar. De grão em grão em meio à cumplicidade são construídos alicerces sentimentais que ao final de tudo, fica o espaço criado pelo amor ou o vazio deixado por ele. Um mutuado de expectativas e esperanças desliza em nuvens de sonhos enquanto milhares de pesadelos limpam o céu de quimeras. A realidade é a carta de anuência para o efêmero cotidiano. Seria um nó do acaso improvisado por um laço em falso a busca por patentear os sentimentos a outrem. São tantas paredes testemunhas das insônias, tantos sorrisos estampados de plenitude, tantos equilibristas da razão e emoção, tanto amor surgido, “morrido”, “matado” e renascido, tanto amor, tanta dor. Que de aprofundar-se, cicatriza; que de esvaziar-se, transborda; que de dilacerar-se, sossega. E os pontos de cada nó rompido se tornam laços, e cada laço dado é um nó que se deu. Um ato que desata quanta dor que vira dó. Caberia no mesmo lugar o esmagamento e a liberdade gerada por amar, ou romperiam fitas de tanto entrelaçar a convivência e sua pluralidade? É, o amor é mesmo singular!
Não economizo amor, invisto. Não engulo amor, respiro. Não silencio amor, grito. Não guardo amor, demonstro. Não escondo amor, escandalizo. Não unifico amor, pluralizo. Não sonego amor, declaro. Não desprezo amor, abrigo. Não verbalizo amor, pratico. Não divido amor, multiplico. Não publico amor, politizo. Não prendo amor, liberto. Não julgo amor, aceito. Não torturo amor, sinto. Não desenho amor, pinto. Não soletro amor, poetizo. Não espero amor, faço. Não cobro amor, eu amo.
Não economizo amor, invisto. Não engulo amor, respiro. Não grito amor, silencio. Não guardo amor, demonstro. Não divido amor, unifico. Não nego amor, declaro. Não desprezo amor, abrigo. Não verbalizo amor, pratico. Não subtraio amor, multiplico. Não prendo amor, liberto. Não julgo amor, aceito. Não torturo amor, sinto. Não soletro amor, poetizo. Não espero amor, faço. Não cobro amor, eu amo.
"Respiro fundo e espero algum vento.
Vejo para onde sopra
essa brisa de vida,
que me abraça e me leva."
Que os alvarás sejam expedidos na mesma velocidade que os mandados de prisão, pois a regra é a liberdade.
Ei preto, o cativeiro continua ai, a tortura continua ai, o preconceito continua ai - Venha para cá, vamos viver a liberdade, entre em meu navio, veja até nome bonito tem "Amável Donzela", venha conhecer a felicidade.
Quem muito livre pensa, desmoldado desse mundo imbecil, confronta-o; logo, dificilmente acha lugar onde se enquadrar.
O planeta, numa concepção niilista, tem seus donos terrenos.
As democracias não exprimem, por isso, uma liberdade soberana.
Vivemos um bem enredado faz-de-conta.
Quero a lua como se fosse teus olhos.
Quero nuvens, céu e mar
Quero tudo e qualquer coisa
Que te lembre, que me faça recordar !
Quero a plenitude da natureza
Quero as correntezas, as belezas...
Quero o que me toca, me fascina
Quero águas como o mel da tua boca
Quero pássaros voando, liberdade
Quero tudo que te tenha,
Quero as flores, ventanias
Quero o vento, poesias
Quero letras, melodias...
Quero teu nome pra rimar.
A jornada de autoconhecimento começa quando percebemos que muitas vezes preferimos morrer numa prisão conhecida do que viver uma liberdade desconhecida.
Livro pássaro
Um dia quero ser um livro.
Mas, não aquele que fica esquecido na sua estante.
Quero ser um livro amado amante.
Tipo um dicionário, que me procure na dúvida.
Tipo poesia, que sua alma desnuda.
Tipo auto-ajuda, que te liberta
e empurra.
Um dia quero ser um livro.
Um livro que quando você me ler, tenha a impressão que na verdade sou eu que te leio o tempo todo.
E se um dia eu for um livro.
Me livro!!
Num voo de pássaro livre, livro.
Autora: #Andrea_Domingues ©
Inspirado na música #Pitty "Na sua estante"
Todos os direitos autorais reservados 17/05/2020 às 14:45 horas
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
"Ombros cansados"
De camiseta pink amassada
atravessa a praça
Um par de chinelo de dedo
levava a mão
A cidade parecia estar no lugar errado
Levava nas costas todos os pesos
De palavras não ditas
Das imagens vistas
E de todas as lágrimas escondidas
Tão, mais tão serena
Quanto aquele dia de passos leves
Como na época de criança
fazendo traquinagens
Só ali percebeu...
Que não era a cidade no lugar errado
O tempo todo era ela
Não queria mais nada
Apenas sentar-se no chão
Contar desenhos no céu
Ouvir o som do vento
e dos passarinhos
E aquilo teve um poder
imenso na vida dela
Era como se lavasse sua alma
E por um momento saiu
do seu próprio corpo
e flutuou leve no vento
E foi então que ela aprendeu a voar
Depois desse dia ela foi tão dela
Que nada mais prendeu sua paz
Autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 19/06/2020 às 19:30 horas
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Um amor tão intenso que se esconde nas entrelinhas. A beleza da incerteza e a liberdade de sentir sem cobranças. Um amor que se preserva na sua própria essência.
Muitos querem a cura e a libertação de Jesus, mas poucos levam a sério o remédio de Cristo: sua doutrina para uma vida santa e cheia de luz e graça.
✍️
..."No meu modo de ver
ou entender,
temos alguns momentos de felicidade,
e pra aumentar nossa intimidade
em senti-la é necessário existir liberdade de expressão,
o nosso coração
ama escolher
o que nos dá prazer
e satisfação."
***
😉💭...🌻🎧🎶💙🙏
O laço e o nó
Houve um enlace entre o laço e o nó
Triste acontecimento
O laço deve unir num desate
O nó retira a autonomia.
Que exista somente o laço
Mantendo a complacência entre seres
Mate o nó, para que exista alforria.
20 de agosto de 2016
A maioria das agressões mascara o medo. A pessoa chega a tornar-se violenta em nome de ocultar o medo que sente, que a torna vulnerável e cheia de fragilidade. A atitude da pessoa em querer provar alguma coisa para mim, fez com que não sobrassem olhos para perceber os milagres que acontecem o tempo inteiro por aí e ao redor.
No dia 20 de agosto de 2016, algo oculto, libertou a pessoa desse medo. Percebeu então, que vida é muito maior do que os relacionamentos viciados. Nesse dia obtive o consentimento para viver o que eu realmente sempre desejei - LIBERDADE SEM CULPA.
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