Liberdade para Thomas Hobbes
Serenidade da Mente e a Verdadeira Liberdade
Ao longo da vida, somos constantemente expostos a uma miríade de acontecimentos que podem ser classificados como desejáveis ou indesejáveis. Na busca incessante pelo prazer e na tentativa de evitar a dor, muitas vezes esquecemos que esses sentimentos são apenas criações de nossa mente.
Bhaktivedanta Swami Prabhupada, um mestre espiritual e fundador do movimento Hare Krishna, nos convida a refletir sobre a natureza transitória desses sentimentos. Ele nos lembra que felicidade e angústia são estados mentais que não possuem existência inerente. Nascem e desaparecem como nuvens no céu, sem nunca alterar a imensidão azul que as acolhe.
Ao reconhecermos que nossa mente tem o poder de criar e dissolver essas emoções, adquirimos a capacidade de nos distanciar delas. Esse distanciamento não é uma rejeição das experiências humanas, mas uma aceitação da impermanência. Compreendemos que tanto a euforia quanto o desespero são temporários, e não devemos nos deixar levar por eles.
Ao adotar essa perspectiva, podemos viver com mais serenidade e sabedoria. Em vez de nos apegarmos aos desejos e aversões, começamos a cultivar uma mente tranquila, que observa o fluxo da vida com equanimidade. Encontramos paz ao aceitar o presente, independentemente de seu conteúdo, e ao confiar que a serenidade reside além das flutuações de nossa mente.
Assim, seguindo o conselho de Prabhupada, não devemos nos sentir felizes ou angustiados com as coisas desejáveis ou indesejáveis. Em vez disso, acolhemos cada momento como ele é, reconhecendo que somos mais vastos e profundos do que nossos sentimentos. E nessa compreensão, encontramos a verdadeira liberdade.
Liberdade e Verdade
Não somos juízes da vida alheia. Cada pessoa carrega suas dores, suas dúvidas e suas batalhas invisíveis. Muitas vezes, olhamos ao nosso redor e só vemos caminhos fechados, mas, em meio ao caos, há sempre um espaço para a esperança.
Na jornada da vida, muitos se acham no direito de ditar o que devemos fazer, como devemos sentir e quais escolhas devemos tomar. Mas, no fundo, o que realmente importa é ouvir a voz que ecoa dentro de nós, aquela que nos guia com serenidade e nos lembra que, independentemente do barulho externo, nossa verdade merece ser vivida.
Eu defendo o livre-arbítrio. Para todas as pessoas, em todas as situações. Acredito no direito de cada um ser quem é, amar quem quiser e construir sua própria história sem medo ou vergonha. O que importa não é o gênero, mas o amor que une, respeita e fortalece.
Respeito todas as formas de fé e acredito que a espiritualidade pode ser encontrada nos mais diversos caminhos. As respostas chegam quando estamos prontos para ouvi-las, e, às vezes, o aprendizado vem exatamente de onde menos esperamos.
Defendo as mulheres, assim como defendo os homens. Porque o respeito deve existir para todos, sem distinção, sem privilégios, sem imposições.
Minha verdade não depende da aprovação dos outros. Não busco agradar, não finjo ser quem não sou para convencer os indecisos. Se alguém deseja caminhar ao meu lado, que compreenda a clareza da minha mensagem: autenticidade acima de tudo.
A vida é sobre escolhas, sobre coragem e sobre amor. Que sejamos livres para sermos quem realmente somos.
O Preço da Liberdade
Ela chegou como o vento que despenteia os cabelos e desarma certezas. Trouxe consigo o perfume do desconhecido e o peso da ausência. No instante em que a liberdade tocou minha pele, compreendi que não era um presente, mas uma travessia.
A liberdade pediu-me tudo, meus medos, meus desejos, minha história. Com mãos delicadas, ela despiu minha identidade, arrancando cada fio de apego que me vestia. No espelho, vi uma estranha, alguém sem nome, sem passado, apenas um sopro vagando entre o céu e a terra.
E no vazio, a verdade sussurrou: somente aquele que se desfaz de si encontra o infinito. A liberdade, tão gratuita, exigia o preço da entrega absoluta. O amor e a saudade, antes refúgios, tornaram-se rastros de um tempo que já não me pertencia.
Mas então, ao perder tudo, ganhei o universo. Tornei-me o pássaro sem gaiola, o mar sem margens, a chama que arde sem se consumir. A liberdade não me deu novas amarras; apenas me ensinou que nunca precisei delas.
E assim, sem nome e sem destino, dancei com o vento e abracei o vazio como quem reencontra o lar.
A democracia e a liberdade de expressão não irão protegê-lo de processos judiciais se a sua opinião ofender alguém.
A prisão é não ausência de liberdade e a liberdade não é a ausência de prisão. Pois, a liberdade intelectual é ilimitada e a prisão emocional é condicionada.
"Todos os pássaros têm asas, aqueles que acreditam na liberdade, não vive em gaiolas."
Mas há aqueles que sabem o que é liberdade, mas preferem ficar presas nas próprias opiniões.
