Lembre se que um dia eu te Amei

O homem, na sua ansiedade de refutar a evidência de que é um macaco, reforça a crença de que é um burro.

Todos os meus dias são um adeus.

A necessidade é um mal, mas não há necessidade de viver nela.

O pior governo é o mais moral. Um governo composto de cínicos é frequentemente mais tolerante e humano. Mas quando os fanáticos tomam o poder, não há limite para a opressão.

O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento quando tudo parece perdido.

Queria ter dois corações. Um para amar, o outro também.

Não existem grandes conquistadores que não sejam grandes políticos. Um conquistador é um homem cuja cabeça se serve, com feliz habilidade, do braço de outrem.

O Natal, crianças, não é uma data. É um estado de espírito.

Só um sentido de invenção e uma necessidade intensa de criar levam o homem a revoltar-se, a descobrir e a descobrir-se com lucidez.

É um grande engano pensar que o homem mediano só tem paixões medianas.

Para se pôr fim a uma guerra, como a um amor, é preciso ver-se de perto.

Não há só um método para estudar as coisas.

Um bom amigo é mais digno do que cem familiares.

A experiência é como dirigir um carro no escuro com os faróis para trás. Sabemos tudo que se passou e nada do que virá.

Eis o melhor conselho para um homem razoável: não acredites numa mulher, ainda que ela esteja a dizer a verdade.

Não há satisfação em enforcar um homem que não faz objeção a isso.

Até na pessoa mais cansada o amor é como um despertar.

A vida de um homem culto deveria simplesmente alternar-se entre música e não música, como entre o sono e o despertar.

Edificante Poema Escrito em Portuñol

Don Ramón se tomo um pifón:
bebia demasiado, don Ramón!

Y al volver cambaleante a su casa,
avistó em el camino:
um árbol
y um toro...

Pero como veia duplo, don Ramón
vio um árbol que era
y um árbol que no era,
um toro que era
y um toro que no era.
Y don Ramón se subió al árbol que no era:
Y lo atropelo el toro que era.
Triste fim de don Ramón!

A principal tarefa na vida de um homem é a de dar nascimento a si próprio.