Textos e poesias para legenda de foto

Eu que nĂŁo sei quase nada do mar
Descobri que nĂŁo sei nada de mim.

Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crĂŽnica As trĂȘs experiĂȘncias.

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Eu acho que serĂĄ pra sempre
Mas sempre nĂŁo Ă© todo dia

Eu nĂŁo vim pra explicar. Vim para confundir.

Os dias que eu me vejo sĂł sĂŁo dias que eu me encontro mais.

Eu Ă  toa, sou tua.

Meu amor, eu jĂĄ sou outra e sendo outra nĂŁo sou mais sua.

Um beijo imenso, onde eu possa me afogar

Eu me perdi de mim também.
Perdi no mundo o que era o mundo meu.

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da mĂșsica "Conta"

Enfim. Cansei de pedir desculpa por quem eu sou.

Se ser político é reclamar das injustiças. Então, eu sou político

Eu aprendi que quando as pessoas realmente gostam de vocĂȘ, elas voltam.

Desconhecido

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuĂ­da a Clarice Lispector e Caio Fernando de Abreu.

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Eu nĂŁo sei onde mora a raiz da mĂĄgoa.
O que sinto Ă© sua ardĂȘncia na alma.

Eu queria conseguir te ignorar, sem me arrepender depois.

No quesito amor, fiquei tĂŁo seletiva que nem eu entrei na lista.

Entre as marteladas eu ouço o silĂȘncio.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Mas eu sou uma chata que parece viver com medo de dizer as coisas claramente.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Tania Kaufmann, escrita em 5 de novembro de 1948.

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Eu guardo as minhas rejeiçÔes em vidrinhos rotulados com o nome deles.

Abrir mĂŁo nĂŁo quer dizer que eu nĂŁo queira.

E ninguĂ©m Ă© eu. NinguĂ©m Ă© vocĂȘ. Esta Ă© a solidĂŁo.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

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