Lamento pela Morte de um Ente Querido
A ausência de um ente querido machuca de tanta dor, mas o tempo acaba nos ensinando a aceitar essa separação. Embora o amor e a saudade nunca se esgotem, um dia nos conformamos.
Eu briguei com meu coração. Disse que jogasse o amor antigo fora. Ele deu nó. Coração não entende ordens. De um lado a razão exigindo. De outro o coração tentando. A verdade é que nem tudo sai como o planejado. Mas a gente tenta. Um amigo meu me disse que fica surpreso como eu racionalizo os sentimentos. Eu perguntei se falava de mim. Acho que sofro calada. Calada. Maquiada. E de salto alto. Mas manter a pose cansa. Cansa ser racional. Cansa enganar o coração. Cansa ser forte. A verdade é que hoje eu vi um livro que você me deu e chorei calada. Porque é feio chorar por amor perdido. Mas… quer saber? Estou com sinusite. E não estou nem aí para escrever bonito. Quero respirar de novo e amar alguém como um dia eu te amei. Alguém aí acredita em segundo amor?
É por isso que você se complica tanto, sussurrou em meu ouvido. Você precisa parar de tentar entender. Coisa boa não se entende, se vive!
Os idiotas que me perdoem, mas nunca deixarei de ser uma pessoa de bom coração pq vocês não entendem o meu jeito de ser!!! Não me julgue usando você como referência, pq se tu não tem a capacidade de amar os teus inimigos, eu tenho!!!
Não tenho tempo de desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão, do encontro e do entendimento entre as pessoas.
– Qual é a graça?
– Pensei em uma piada.
– Quer me contar?
– Não... você não ia entender.
(Diálogo entre Coringa e sua psicóloga)
A nossa dor pela partida de um ente querido é a alegria de Deus pelo retorno do filho à sua casa, após a missão cumprida.
A dor da tristeza pela perda de um ente querido não pode ser maior do que a do falecido, que se encontra num estado de confusão espiritual, precisando das preces e orações para gerar a luz necessária que irá iluminar seus caminhos em direção à Casa do Pai.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Os Três Mal-Amados
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
Liberdade
Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Àqueles que criaram um mundo místico dentro de sua mente
Mesmo se mantendo com o pé no chão.
Àqueles que fizeram de seus pensamentos, sua realidade..
Ligando o mundo imaginário com o mundo real.
Àqueles que procuram o elevar do ser, em seu próprio corpo.
E vivem pelo amor, sabedoria e conhecimento.
Saúde!!!
E vida longa a todos!
Silencio
Seu silencio...um tormrnto
minhas mensagens num lamento
Por favor da um sinal de vida
Este seu silencio não aguento
Nenhum email na caixa de entrada
Nenhuma mensagem no celular
Meus pensamentos se misturam
Me sinto um anjo sem asas a vagar
Naum faz assim
vem ca vem...se apresse a chegar
Seu silencio me levara
A uma bobagem me entregar
Ficar só vc quer
A solidão precisa se entregar
E eu como uma alma penada
Sem destino a vagar
Nada posso pedir
nada posso cobrar
Cair neste seu silencio
E ficar a esperar...te esperar
Eu menti, e lamento muito... Lamento porque magoei você, lamento por ter sido um esforço inútil. Lamento não tê-la protegido do que sou. Menti para salvá-la, e não deu certo. Perdoe-me.
Enfrentar a perda de um ente querido é um duro golpe. É a despedida mais difícil, e agora que vocês estão passando por isso, meus amigos, eu desejo que nunca lhes falte a força e a esperança.
Pensem que quem partiu apenas seguiu viagem primeiro, e que um dia voltarão a encontrar-se. A morte leva fisicamente a pessoa, mas jamais pode roubar ou apagar a memória de quem foi em vida. E principalmente as lembranças e os sentimentos que ela deixa para trás.
Hoje recordem o seu ente querido com carinho, saudade e muito amor, e assim farão com que a sua memória perdure. Essa é a melhor homenagem que os vivos podem prestar aos mortos.
Força, meus amigos. Quem é amado e lembrado, jamais desaparece completamente.
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