Lamento pela Morte de um Ente Querido

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Dentro...

Eu sinto o arder;
Eu sinto o mover;
Eu sinto o quente;
Eu sinto a conexão da gente...
Ouça! Houve junção, é um corpo somente que arde, move, esquenta e vive, é eterno até que chegue a explosão revolucionando dois em um só então.
Agora não somos dois. Dentro há uma infinita união.

querido papai noel
não quero muita coisa não quero brinquedos,objetos,acessórios etc não quero nada nada desses brinquedos mudaria meu natal por que ele já é especial por que eu sempre estarei reunido com minha familia e amigos e eu não os trocaria nem por um celular mais caro do mundo por isso não quero nada apenas o necessario!

Meu querido Hugo, li sua história e me emocionei. Mas não uma emoção clichê, uma emoção que realmente encheu os meus olhos de lágrimas. Tens lá seus motivos de ser feliz ou infeliz e eu compreendo, todos temos um pouco disso, mas o que realmente me surpreendeu foi o fato de você demonstrar sua fraqueza e seu medo enquanto o que todos esperam é que você seja forte o tempo todo. Meus lábios seu trincaram e os olhos se fecharam vez ou outra por admiração, por acreditar que você é uma das poucas pessoas que sabem o que é felicidade, ainda que raramente ela apareça. Não sabe quão grandiosa foi a minha vontade de ser sua amiga, de ser alguém que você pudesse contar, mas você sequer me conhece. Eu li suas autorias apenas como uma poeta que escreve e analisa, que reconhece o valor de cada letra em seu devido lugar, mas ao ler sua história a poeta se foi e veio a “humanidade” que já preexistia em mim, mas que eu ocultava para dar asas a poesia livre, espontânea e metafórica que reside nesse pequeno grão de areia que sou desde que me entendo por gente. Olhei tudo a minha volta e o que vi foram coisas desnecessárias, diante das suas dúvidas quanto a vida e ao que ser ou fazer dela. Não vou dizer que te entendo, sou sincera ao ponto de admitir minha ignorância quando se diz respeito a ti, eu não sei nada sobre ti, mas admiro-te diante de todos que lerem isso. Saiba que por mim você será sempre visto com bons olhos, não só por causa da sua dificuldade, mas pelo fato de não ter se deixado levar apenas pela depressão e pela conflituosidade que habita em ti à tempos, mas por não ter deixado de ser uma pessoa de bom coração. Tende bom ânimo, querido.

Inserida por hugocavalcante

Querido professor...
...Apesar das dificuldades ou de qualquer motivo que o levem a desistir, lembre-se de mim.
Sou criança, gosto de brincar, de uma boa conversa, de competir, de desafios e de um bom NÃO na hora certa. Dependo de você para progredir. Muitas vezes fico sozinho em casa sem ter com quem contar, pois meus pais quase não têm tempo para nas lições me ajudar. Tenha paciência comigo.
Confio em você, me espelho em você querido professor e amigo.
Acredite que ainda há crianças boas que vão à escola para aprender, se integrar, se divertir. Não deixe que a mídia distorça a minha imagem fazendo com que você tenha medo de mim. Só quero sua atenção, seu olhar especial para as minhas dificuldades e seus elogios para minhas conquistas. Espero por seu impulso que me move para frente. Acredite, tenho muito amor para te dar.
Observo cada passo seu, sei exatamente quando está triste ou com problemas. Quando chego em casa imito seus movimentos, repito suas falas. Você é muito importante para mim.
Você pode não saber, mas me preocupo cada vez que você falta. Sinto saudades, gosto quando me abraça e sorri para mim.
Só quero que saiba que eu ainda existo e anseio por suas aulas.
Querido professor peço-lhe que jamais desista de mim.
Para você mil flores em sinal do meu amor.
Parabéns pelo seu dia.

Inserida por ELIANIMARIA

⁠Uma Oração!

“Querido Pai, mesmo quando eu caminho pelo vale da aflição, a tua Palavra me faz lembrar que não devo temer o mal, pois as tuas promessas estão seguras e não falharão.
Obrigado Senhor, por esse cuidado
e amor perfeito que me enche de esperança e dissipa os meus medos. Permita-me viver com mais fé hoje e todos os dias, em nome de Jesus.

Amém!”


Londrina 28/08/2021

Inserida por Fernando2024

Um homem com IDEAL tem um barco no coração e uma bússola na cabeça. Por isso, não há tempestade que o afunde ou lhe tire do rumo certo.

Neimar de Barros
Deus negro: (poesias e pensamentos). 1973

Eu sou o meu próprio inimigo,
quando não tenho forças para resolver um problema,
quando não consigo arrancar o que me faz sofrer.

Nunca é tarde demais para mudar a direção da sua vida. Sempre haverá um nova rota ou uma nova chance de recomeço.

Quase

Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
[...]

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

Mário de Sá-Carneiro

Nota: Trecho do poema "Quase" de Mário de Sá-Carneiro

Não é preciso uma verdade nova, uma aventura, para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno.

O Operário em Construção

E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.

Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.

E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:

Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.

Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.

Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.

É como se todos nós, no fundo sentíssemos que nascemos apenas para obedecer a um chamado, e obedecer docilmente, a obedecer a qualquer um que nos convoque para vitória, mesmo que na verdade, nos convide para morte.
A conclusão humilhante é que, todos, homens e carneiros, sentimos que nascemos para fazer parte de um rebanho.

Bom dia! Que Deus, na sua infinita sabedoria, nos conceda um dia repleto de paz, alegria e felicidade. Confie, tenha fé! Às vezes parece impossível, mas pra Deus tudo é possível.

Se você fez um ou mais favores a algum brasileiro, nunca mais lhe negue nenhum, caso o contrário ele passará a odiá-lo na proporção direta do que lhe deve.

A vida é como um jogo de xadrez, as vezes é necessário sacrificar algumas peças para vencer o jogo, na vida também temos que fazer escolhas difíceis para ser feliz depois!

Em um mundo de mentira te encontre, e sem querer me apaixonei...
E meio as palavras meu coração te enteguei,
mesmo sabendo que jamis me amara, como o amo
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Amores bandidos.

Dê um tempo para as paixões bandidas da sua vida, vire a página. Chega de romances “afasta e volta”, “vai e vem”, daqueles que são ótimos na saudade e péssimos na realidade. Amadureça afetivamente.
Claro que todo amor bandido tem um toque de excitação, afinal, de regra é na cama que ele eclode. O amor bandido tem desafios, diferenças que o homem teimoso acha que pode superar. Nas paixões bandidas um e outro querem “vencer” as diferenças, aquilo que vêem de ruim no outro.
Amores bandidos são prisões, calvários afetivos e não libertação, rejubilo e alegria que são as bases de uma relação afetiva saudável e feliz. Amor bom é aquele que não precisa da saudade para se fortificar, é aquele que não precisa se tornar um vácuo para ser valorizado.
Ama bem, quem se ama bem. Ama bem quem tem maturidade e quem consegue estabelecer um relacionamento saudável e harmonioso no dia a dia. Pessoas assim só sentem saudade quando o outro viaja, quando o outro está ausente e não quando o outro,infeliz e magoado, foge mundo afora.
Assim como existem os doentes da mente, os doentes fisicamente existem os doentes afetivamente: Pessoas que não conseguem estabelecer um relacionamento forte e maduro, pessoas que precisam da briga, que precisam da desarmonia e da plena ausência do outro para valorizá-lo. Existem pessoas que só sabem amar bandidamente, isso é um fato lamentável.
Fuja desse tipo de pessoa pelo bem de seu próprio coração. Quando você tiver se tornado saudade, quando ele sentir o vazio de sua falta ele vai acreditar que lhe ama e que você é tudo para ele, mas quando, enfim, ele conseguir lhe trazer para a prisão de seus braços vai lhe judiar e maltratar novamente. E assim você irá embora, e assim ele vai a sua caça e este jogo continua indefinidamente até terminar em tragédia, ou, quiçá nunca findar.

Sê paciente; espera que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto ao passar
o vento que a mereça.

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., Os Amantes sem Dinheiro, 1950

Descrevo que era Realmente Naquele Tempo a Cidade da Bahia

A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.

Em cada porta um freqüentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.

Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia.

Eu sou um velho moço