Lamento pela Morte de um Ente Querido

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Nenhum governo está isento de legislar absurdos. O problema é quando tais absurdos são levadas a sério.

"Não posso mais. Tudo o que escrevi me parece palha perto do que vi”

O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são.

Nunca perca de vista o seu ponto de partida.

Não há tempo consumido
nem tempo a economizar.
O tempo é todo vestido
de amor e tempo de amar.

O meu tempo e o teu, amada,
transcendem qualquer medida.
Além do amor, não há nada,
amar é o sumo da vida.

Por muitos anos procurei-me a mim mesmo. Achei. Agora não me digam que ando à procura da originalidade, porque já descobri onde ela estava, pertence-me, é minha.

Mário de Andrade
ANDRADE, M. 50 poemas e um Prefácio interessantíssimo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

É próprio da idiotice tomar posição pelo valor nominal das causas defendidas ou atacadas, sem saber sua origem histórica, as forças políticas e econômicas que as sustentam e os planos estratégicos de maior escala que as abrangem e utilizam.

E mesmo até caindo, levanta e sai sorrindo!

Se andarmos pelos caminhos que outros já percorreram, chegaremos no máximo aos lugares que eles já atingiram.

Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é úninca no mundo.

É natural no homem o ser livre e o querer sê-lo; mas esta igualmente na sua natureza ficar com certos hábitos que a educação lhe dá.

Muda-se o ser, muda-se a confiança.

Luís de Camões

Nota: Trecho de soneto de Luís de Camões.

O homem que vive da própria imagem projetada não suporta o isolamento, o confronto solitário com a própria miséria (que é a experiência diária do fiel cristão). Isolem-no, e ele ruirá como um castelo de areia.

Eu adoro a minha pele negra, e o meu cabelo rústico. Eu até acho o cabelo de negro mais educado do que o cabelo de branco. Porque o cabelo de preto onde põe, fica. É obediente. E o cabelo de branco, é só dar um movimento na cabeça ele já sai do lugar. É indisciplinado. Se é que existem reencarnações, eu quero voltar sempre preta.

Carolina Maria de Jesus
Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.

⁠Talvez eu não tenha vivido como se deve – acudia-lhe de súbito à mente. – Mas como não, se eu fiz tudo como é preciso?

E sabe de uma coisa? Se acontecesse de novo, eu não faria nada diferente.

Inserida por biancavasconcelos

⁠Fosse manhã ou noite, sexta-feira ou domingo, era tudo indiferente, o que havia era sempre o mesmo: uma dor surda, torturante, que não sossegava um instante sequer; a consciência da vida que não cessava de afastar-se sem esperança, mas que ainda não partira de todo; a mesma morte odiosa, terrível, que se aproximava e que era a única realidade; e sempre a mesma mentira. Para quê então os dias, semanas e horas do dia?

Inserida por pensador

⁠Mas o que é isto? Para quê? Não pode ser. A vida não pode ser assim sem sentido, asquerosa. E se ela foi realmente tão asquerosa e sem sentido, neste caso, para quê morrer, e ainda morrer sofrendo? Alguma coisa não está certa.

Inserida por pensador

⁠E sozinho tinha que viver assim à beira da perdição, sem nenhuma pessoa que o compreendesse e se apiedasse dele.

Inserida por pensador

⁠Não podia mentir a si mesmo: acontecia nele algo terrível, novo e muito significativo, o mais significativo que lhe acontecera na vida.

Inserida por pensador