Lamento pela Morte de um Ente Querido

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Não importa quantos aliados você tenha ao seu redor, quando morrer, você estará sozinho.
(Satoru Gojo)

Porque no fim você não vai se lembrar do tempo que passou no escritório ou movendo a mobília. Por Deus escale aquela montanha.

Doente e ainda assim feliz, em perigo e ainda assim feliz, morrendo e ainda assim feliz, no exílio e ainda assim feliz, na desgraça e feliz.

Se eu morresse amanhã?

E se eu virasse lembrança?
Se meu olhar não encontrasse mais o teu?
Se meu bom dia não existisse mais?
Se minha poesia fosse morta, como eu?
Se eu não lhe esperasse mais, todos os dias?
Se eu não pudesse mais te fazer bem, quando tudo vai mal?
Se eu não vivesse para presenciar um sorriso teu? Ele existiria?
Se eu não estivesse ao teu lado, para segurar tua mão?
Se meu perfume fosse somente lembrança? Seria tortura?
Meu beijo te faria falta?
Quem te ouviria por horas, só para te ver desabafar?
Quem riria do seu riso?
Quem preencheria essa vaga ao seu lado?
Eu preenchi?
Que de nós, sentiria mais saudade?
Como seria, dormir sem meu boa noite?
Se no seu mundo, eu não habitasse mais?
Quem cantaria para você sentir-se melhor?
Quem lhe escreveria poesias e canções?
Quem dançaria sem motivo, só para te ver sorrir?
Quem ficaria feliz em apenas ouvir teu riso?
Quem te conheceria, como eu?
Eu lhe faria diferença?

O ser humano é estranho.
Briga com os vivos e leva flores para os mortos.
Lança os vivos na sarjeta e pede um “bom lugar para os mortos”.
Se afasta dos vivos e se agarra desesperados quando estes morrem.
Fica anos sem conversar com um vivo e se desculpa, faz homenagens, quando este morre.
Não tem tempo para visitar o vivo, mas tem o dia todo para ir ao velório do morto.
Critica, fala mal, ofende o vivo, mas o santifica quando este morre.
Não liga, não abraça, não se importa com os vivos, mas se autoflagela quando estes morrem…
Aos olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte, e não na sua vida.
É bom repensarmos isto enquanto estamos vivos!

Quando perdi você, me vi sem chão, beirei a loucura, nada do que ouvia aliviava a dor da alma. Uma dor tão profunda que eu podia sentir fisicamente. Pensei que nunca iria voltar a sorrir sem me culpar.
Hoje sei que jamais voltarei a ser completo novamente. Não há como completar um coração de quem perde a quem se ama tanto. Ainda vou olhar seu retrato e chorar, ainda vou embargar a voz ao falar de você, ainda vou amanhecer com saudade, ainda em datas comemorativas vou deixar transparecer minha tristeza e indiferença, ainda vou continuar a amar você. Muitos podem te esquecer, mas em meu coração jamais vai morrer.

⁠Considerando que é possível tu deixares esta vida a qualquer momento, administra cada ato, palavra e pensamento em consonância com isso.

Marco Aurélio
Meditações. São Paulo: Edipro, 2019.

Há sete bilhões de pessoas vivas no mundo e mais ou menos noventa e oito bilhões de mortos. [...] Há cerca de quatorze pessoas mortas para cada vivo.

Como se consegue conviver com a saudade?
Está sempre faltando algo, está sempre faltando você. Vazio que não se preenche. Dor que não se supera. Amor que nunca se acaba.

Saudade

Ante os mortos queridos,
Faze silêncio e ora.

Ninguém pode apagar
A chama da saudade.

Entretanto se choras,
Chora fazendo o bem.

A morte para a vida
É apenas mudança.

A semente no solo
Mostra a ressurreição.

Todos estamos vivos
Na presença de Deus.

Emmanuel
Chico Xavier, Fonte de Paz

Se ignorar, seu coração se prenderá mais. E se seu coração estiver amarrado a alguma coisa, sua espada não estará livre. Nesse momento você certamente morrerá.

A perda

Já chorei mais pelos animais que perdi do que pelas pessoas que convivi.

Ele deixou cair no cinzeiro o cigarro que se apagara.
– Uma vez, quando eu era menor ainda do que você, brincava com um espelhinho à beira de um poço da minha casa, eu morava numa fazenda meio selvagem. O poço estava seco e era bonito o reflexo do espelhinho correndo como uma lanterna pela parede escura, sabe como é, não? Mas de repente o espelho caiu e se espatifou lá no fundo. Fiquei desesperado, tinha vontade de me atirar lá dentro para ir buscar os cacos de meu espelho. Então alguém – acho que foi meu pai – levou-me pela mão e me consolou dizendo que não adiantava mais nada porque mesmo que eu juntasse um por um os cacos todos nunca mais o espelho seria como antes. Sabe, Virgínia, vejo Laura como aquele espelho despedaçado: a gente pode ir lá no fundo e colar os cacos, mas tudo então que ele vier a refletir, o céu, as árvores, as pessoas, tudo, tudo estará como ele próprio, partido em mil pedaços. Veja bem, triste não é o que possa vir a acontecer... A morte, por exemplo. Triste é o que está acontecendo neste instante. Ela tem a cabeça doente, o coração doente. E não há remédio. Só o sopro lá dentro é que continua perfeito como o espelho antes de cair no chão.

Lygia Fagundes Telles
Ciranda de Pedra. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

⁠Bem melhor seria viver em paz, sem ter que sofre, sem ter que chorar. (Baco Exu do Blues)

"É sobre todos que viveram sozinhos, e quando foram amados, não sabiam o que fazer". (Baco Exu do Blues).

Na minha vida sempre foi escassa uma demosntração de afeto e carinho. Fui amados pelos meus pais, mas do jeito deles que até hoje sinto falta de uma "atenção". Porém quando apareceu alguém que podia me dar tudo isso, eu a magoei, eu a feri, por não saber justamente retribuir aquele tipo de sentimento. No momento eu só peço desculpas, e desejo o melhor para a mesma em questão. E hoje em dia me vejo diferente, querendo o melhor a cada dia e entendendo e aprendendo a separar as coisas.

Querido Sábado, seja bem vindo... vai entrando por favor, preenche minha vida de paz e amor, que nada e nem ninguém estrague o calor desse final de semana que esta iniciando,
que seja de bençãos, vitorias e alegrias!

Querido livro aberto...
sinto em lhe falar, que antes eu não tinha nada e no máximo que pode acontecer é continuar com nada.
Mas o meu coração diz que tem um coração bom, e verdadeiro.

Cada vez que perdemos um ente querido, nos voltamos para o mais profundo do nosso interior, e escutamos os gemidos inexplicáveis da nossa alma, em uma classe de dor, que somente o nosso espírito tem o dom de interpretar.
E enquanto as lembranças continuam a escrever as nossas histórias, os que ficamos, viveremos apoiados na esperança, de que algum dia, em algum lugar divino , voltaremos nos encontrar ... Em uma vida incorruptível e eterna.

Inserida por marachan

⁠Aprender a se ver através dos olhos de um ente querido pode ser um tremendo estímulo para o crescimento, assim como ser receptivo à crítica é parte de qualquer relacionamento importante.

Inserida por pensador

⁠Não há palavras para descrever a dor da perda de um ente querido, apenas o silêncio ensurdecedor deixado por sua ausência e a tristeza insondável que se infiltra profundamente nas fendas do nosso espírito, revelando as fragilidades emocionais do nosso ser.

Inserida por eduardo_g_souza

⁠Não deveríamos, jamais, fazer qualquer mal a um ente querido. Coisas simples como negar algo que podemos fazer, mentir, enganar, preterir etc. São nesses pequenos detalhes que ferimos e magoamos. Um dia a dor volta para nós e aí já não há nada para fazer. É chorar e lamentar.

Inserida por emiliaboto