Lamento pela Morte de um Ente Querido

O interesse explica os fenômenos mais difíceis e complicados da vida social.

Os que têm tentado reformar os costumes do mundo, no meu tempo, com opiniões novas, reformam os vícios da aparência; quanto aos da essência, deixam-nos intactos, quando não os aumentam.

Os preguiçosos têm sempre vontade de fazer alguma coisa.

Há males na vida humana que são preservados de outros maiores, e muitas vezes ocasionam bens incalculáveis.

Neblina? ou vidraça
que o quente alento da gente,
que olha a rua, embaça?

Embora possamos ser sábios do saber alheio, sensatos só poderíamos sê-lo graças à nossa própria sensatez.

A maioria das mulheres quase não têm princípios: conduzem-se pelo coração e, quanto aos seus costumes, dependem daqueles a quem amam.

Desejamos fazer toda a felicidade, ou, não sendo isso possível, toda a infelicidade daqueles a quem amamos.

Não sejamos tão exigentes: quanto mais transigentes, mais hábeis.

O homem sem paciência é como uma lamparina sem óleo.

A poesia é a linguagem natural de todos os cultos.

O avarento mais preferiria que o sol fosse de ouro para o cunhar, do que ter luz para ver e viver.

Num Estado, isto é, numa sociedade onde há leis, a liberdade só pode consistir em poder fazer-se o que se deve querer e em não estar obrigado a fazer o que não se deve querer.

Perdoamos tudo a nós próprios e nada aos outros.

A diligência é a mãe da boa sorte.

Preocupa-nos mais que falem de nós, do que a maneira como falam.

Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade.

A atividade sem juízo é mais ruinosa que a preguiça.

Não ser amada é uma desventura; mas deixar de sê-lo é uma afronta.

Poucas vezes quem ganha o que não merece, agradece o que ganha.