Lamentações
Não há tempo a perder com lamentações possíveis, sobre e pelo leite derramado, se o País precisa de avançar, rumo ao desenvolvimento, porque não saudarmos a nossa independência com pompas e circunstância e, depois, arregaçarmos as mangas e começarmos a trabalhar, ao invés de nos manifestarmos pelo que não fazemos?!
Não podemos desconstruir um passado de diferenças, contruindo um presente de lamentações. Precisamos erguer pontes que tornem a sociedade mais igualitária, sem fazer distinção entre pessoas e pessoas.
Não viva de lamentações nem deixe de viver pelas decepções viva por você não queira se esconder de carinho e atenção só para quem merecer.
"Não perca tempo nas lamentações, expresse seus talentos e desenvolva suas qualidades, seus dons; ame você mesmo.
Não precisamos ser iguais aos outros para sermos realmente felizes e realizados. Precisamos ir ao encontro de nós mesmos, da nossa originalidade e autenticidade, fortalecendo as próprias habilidades e potencialidades."
"Reveja com sinceridade o que algum dia conseguiu obter com lamúrias e lamentações, senão ainda maior tristeza que evolua até mesmo à depressão. Ora, então não se descuide, senão por princípio mas ao menos por utilidade, de colher em cada experiência da vida o que de melhor ela puder lhe ensinar. Um tropeço…, ou quem sabe um novo passo de dança? Derrota…, ou um estímulo à mais para perseguir a próxima vitória? Lágrimas…, ou motivos para retomar o fôlego e voltar a sorrir? Ao fim e ao cabo, é sempre você e suas decisões sobre a forma de encarar a vida que fazem toda diferença."
Todos nós vamos morrer um dia e sempre no velório ouve-se lamentações. Quando eu morrer só vou querer lamentação de quem realmente gostou de mim, se teve a chance de me dizer em vida, de dar carinho, de abraçar, de amar, de falar e não o fez, não quero que diga para um corpo pálido e sem vida...
Em breve partirei
Não quero recordações
Não quero lamentações
Me deixe partir sem rancor,ódio e tristeza.
Me deixe partir sem lágrimas nos olhos.
Me deixe partir com alegria.
Apenas me deixe partir sereno e pleno.
Em breve partirei
Poema de Neilton Silva Nogueira.
Concreto reforçado com fios sintéticos.
Abriram o muro das lamentações,
e começaram a falar de vossos corações.
Abriram o muro das lamentações,
por isso, iniciaram-se as discussões.
Alguns têm o que falar,
outros, sei que vão se calar,
já que não querem se expressar.
Uma hora o muro fechará,
e no futuro, talvez, a harmonia se fará,
ou talvez não,
será tudo isso em vão?
A esperança sofrida,
sabe da história desse muro e de nossas vidas,
uma hora, essa esperança será trocada por orgulho
[ou não...]
esse será um de nossos caminhos
[ou não]
Com essas angústias vamos crescendo,
e cada vez mais sabendo,
que a paz,
é a gente que faz.
Lamentações de um pensador
Sinto-me preso, a meus pensamentos, como grilhões que dificultam meu caminhar. Sinto, que a profundeza da minha alma não há luz para me guiar. Sinto a dor da solidão em meio a uma grande multidão. Sinto falta de sorrisos sinceros e alvos, que alegrem meu coração. As lamúrias de minhas palavras, direcionan-se a subconscientes, de pessoas perdidas, que não conseguem gritar, para libertar-se de seus lamentos.
Se você so serve para escutar lamentações e quando você cai ninguem te levanta e/ou escuta....
Nao é amizade!
A vida se constrói no silencio e na observação.
Lamentações, Negra ao Muro
Preciso me comportar.No dia da Abolição da Escravatura, que mal lembram, vale dizer que, se existir, Ele é preto e pobre! Não precisamos de um dia da consciência negra, branca, parda, amarela, albina... Precisamos de 365 dias de consciência humana. Se o muro que me impede de avançar é o racismo, vou derrubar com minha consciência negra. As mulheres que não são vaidosas na sua roupa de vestir são vaidosas de não serem vaidosas na sua roupa de vestir e ,todas às manhãs, ela deixa os sonhos na cama, acorda e põe sua roupa de viver.
Muro que nos separa, é o muro da igualdade, já este, atrás, organizado verticalmente, presença de filito na parede e cloritas baixo grau metamórfico e fração xisto-verde com mica-xisto e quartzito, só posso afirmar que seja Ouro Preto,e é.
Então, aquilo que a seleção natural vem fazendo desde o surgimento do homem (e da mulher), há mais de dois milhões de anos, na África, como se sabe, definindo diferentes padrões de fenótipos, a globalização pode mudar. Este processo caminha no sentido contrário ao da seleção natural, que diferenciou, e agora tende a unificar, um padrão médio de indivíduo, assemelhando-os no fenótipo e na cultura. O intercâmbio cultural e a miscigenação estão descaracterizando a língua, a alimentação, as vestimentas, a música e mesmo o tipo físico e o corpo das pessoas.Este fato concreto nos dá a certeza, pouco divulgada, de que o ser humano, quando surgiu, tinha menor porte, era coberto de pelos e tinha pele negra. A migração para o norte da África, Europa, Ásia e América, com a perda da melanina e a influência da vitamina D, com o isolamento, em sucessivos cruzamentos, com a seleção natural, a adaptação ao meio e as mutações genéticas, clareou sua pele negra.Mudando da água para o vinho, linda tonalidade, amarelo ao negro,minha preferida, viva a mulher negra, viva, bela, nossa e dela, viva para viver, marque a sua pegada, pise com força, martele o preconceito com o meu martelo dialético, premissas nem sempre são bem vindas, viva de postulados, esqueça a teoria, sobreviva ao teor, abale as estruturas, balance o alicerce, sufoque o sistema, me afogue em seu colo, suplique em voz alta, clame por nossa ajuda, soma-se à minoria, suma-se dos mesmos caminhos, abata o próprio mal, combata o nosso bem, afague aquela ajuda, lhe ajude à ajudar, grite em meus ouvidos, entorpeça a nossa alma, vislumbre o meu olhar, esqueçam às outrora, retire a roupa da manhã e acenda o fogo em teu mar.
Eu ficarei só, como os veleiros nos portos silenciosos. [...] E todas as lamentações do mar, do vento, das aves, do céu, das estrelas, serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Sobre controle
Do telescópio no alto de uma montanha ti vi caminhando no muro das lamentações em passos largos e apressados,
logo os teus cabelos longos, corpo esguio e a flagrância do teu perfume raro foram sendo encobertos por uma camada de nuvens densas com formatos de algodão,
o sol votou a abrilhantar os teus caminhos e do topo da montanha continuei a admirar o teu desfile na passarela do destino, soberana no domínio do saber viver.
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