Lágrima Triste
Peguei o violão
As lagrimas escorriam
Queria escrever-lhe uma canção
Porém os pensamentos de mim corriam
Então, pus-me a escrever um poema
Guardando comigo um dilema:
"Não escrever sobre amor"
Pois isso, traz-me uma péssima dor.
Não consegui novamente
Que terrível
Você não sai da minha mente
Me sinto horrível
Agora vá embora, deixe-me em paz!
Seja um livre rapaz
Deixarei você ir
Quem sou eu para lhe impedir?
As lágrimas
Quanto tempo faz desde a última vez? Nem me lembro mais. Antes era tão mais fácil, tão mais comum. Quando caía no chão e ralava o joelho, ou ao levar uma bronca da mãe, quando brigava com o irmão, ou quando perdia algo valioso.
Elas vinham como um dia chuvoso, lavando a alma e logo depois o céu ficava azul novamente.
Mas já fazia um tempo que elas não caíam. Até que hoje choveu bastante, como nunca antes, mas o céu não ficou azul. Elas não lavaram a alma.
Elas apenas caíram...
Enquanto minhas lágrimas percorrem junto com a água do chuveiro
Percebo que estou só;
Só eu, e mais ninguém.
Ninguém para presenciar minha dor,
Nem meu grito ensurdecedor.
Nos meus piores dias,
Tive que me curar sozinha.
Ainda dói bastante.
Um dia, talvez...eu encontre
Um antídoto nessa estante.
Se lágrimas resolvessem problemas eu estaria mais seco que o sertão nordestino. Por hora, apenas imerso na vastidão da represa interna que existe em mim.
suor, lágrimas ou o mar
melhores formas de desabafar
o único jeito de se cuidar
quando você não cabe a nenhum lugar
você é a única pessoa a ser e estar
neste mesmo vão
nestas águas nem sujas
nem linpas
tão incerta quanto nossas vidas
que um dia voce apelidou de
" águas da ida ".
E eu lembro de ser só um menino
Muito antes de depressão ou ansiedade
Pedindo pra que as lágrimas fossem sorrisos
Só me esqueci de pedir pra que os sorrisos fossem de verdade
“Há dias em que as palavras ficam na minha garganta como se eu tivesse lágrimas engasgadas de que eu não conseguia sair e eu? Bem, pereço pouco a pouco, como se fosse insignificante aos olhos. Às vezes, 8 minutos seriam suficientes, mas ninguém tem esses minutos para me ouvir, por isso escrevo como forma de desabafo.”
um oceano preenchido com minhas lágrimas
não descreveria a extensão de minhas mágoas
Riz de Ferelas
Às vezes é só sobre; enxugar as lágrimas,
engolir o choro e seguir.
Não há tempo e nem outra opção.
Nas auras gélidas de dias turbulentos,
Lágrimas quentes vertem, aflitivas,
Numa coreografia que se desvela,
Em meio ao compasso das horas furtivas.
Reflexos prateados no olhar oculto,
Segredos profundos, mares de dor,
Cintilam, tremulam, sob o céu sereno,
Enquanto o mundo segue seu labor.
Percorro o terreno dos sonhos perdidos,
No âmago frio das noites sombrias,
Exegese intricada da alma em lamentos,
Em ânsias infindas, melancolias.
As lágrimas dançam, suntuosas quimeras,
Traços etéreos de uma dor abstrata,
Resgatam histórias, murmúrios dispersos,
Vestígios tênues de dor que se retrata.
E sob o véu noturno, brilham constelações,
Cosmos de sofrimento, vasto e sublime,
No palco efêmero de um tempo desolado,
As lágrimas, testemunhas do sublime crime.
No búzio do tempo, segredos esculpidos,
São revelados no choro solene,
A harmonia das lágrimas, versos inscritos,
Numa sinfonia de dor e melancolia plena.
Assim se encerra o ciclo das estações,
No poético silêncio das lágrimas quentes,
E o vento sussurra as dores vividas,
Em dias frios e turbulentos.
