Laços
É incrível como uma amizade, criada à base de uma simples pergunta, pode desencadear laços de confiança, respeito, afetividade e empatia, cuja liberdade de comunicação e de informações entre uma ou mais pessoas, identificam suas necessidades, fortalecem sentimentos do coração, compartilham interesses sadios e amigáveis, valorizam as opiniões, modificam comportamentos, formam bons relacionamentos e ainda abrem inúmeras oportunidades para expressarem as melhores intençoes pessoais, profissionais, sociais e espirituais.
LAÇOS QUE DÃO NÓS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Todo agora é um aviso do depois;
É o início que fala sobre o fim;
Uma vida que tende a ser a dois
Requer muito critério antes do sim...
Essas pedras da estrada vão pro rim,
Quem amamos se torna o nosso algoz,
Quando amar é doer; e mesmo assim
Persistimos em laços que dão nós...
Viva cada episódio vendo além;
Não apresse uma prece, o seu amém
Só é sábio no justo fechamento...
Nem deguste uma sopa não servida;
Um olhar adequado sobre a vida
Pode até decifrá-la num momento...
NÓS, LAÇOS E NÓS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Bem sei que tenho minhas variações de humor. No entanto, são variações de pessoa para pessoa, porque lido com diferentes personalidades ou naturezas humanas. Se gosto muito de algumas e de outras nem tanto, ou se detesto aquelas e sou indiferente a estas, é natural que revele, a depender da pessoa, um indivíduo diferente. Que outra pessoa desconhece.
Se neste contexto sou assim, minha natureza muda, individualmente. Para o mesmo indivíduo, tenho sempre a mesma temperatura; o mesmo grau de humor. Sorriso ou cara feia; empatia ou apatia; proximidade ou distanciamento; limite ou intimidade. Sou previsível para quem me conhece. Alegre ou triste, assoberbado ou vago, preocupado ou não, manterei cumplicidade ou sigilo; serei formal ou desinibido, avexado ou sem pudor como fui ontem, hoje ou no ano retrasado, conforme a relação interpessoal.
De vez em quando me distancio de alguém bem próximo, depois de relutar muito, internamente. Sei que deixo interrogação, mas isso ocorre quando me sinto na iminência de mudar a natureza da relação: estabelecer novos critérios, diminuir a cumplicidade ou burocratizar os laços. Transformar quem ponho acima de qualquer cuidado, cerimônia, suspeita ou intenção, numa pessoa impessoal, por suas variações de humor que me deixam inseguro e apreensivo sobre como deverei me comportar no dia seguinte. Muitas vezes, até na hora seguinte.
A desbotar os laços mais estreitos, os afetos mais íntimos e pessoais, prefiro apagá-los totalmente. Não tenho nenhuma disposição para tanto, nem é de minha natureza operar um processo de abatimento nos valores afetivos, até que sejam negociáveis conforme a conveniência de quem já não pode acompanhar o meu jeito fixo, definido e previsível de ser.
NÓS, OS LAÇOS E OS NÓS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ao perceber que o carinho, a preocupação, a devoção e a presença incondicionais que você tem dedicado a uma pessoa começam a gerar desconforto, indagações oculares, e a ser recebidos como excessos, não se equivoque. Não retire os excessos. Retire tudo.
Relações freadas tendem a se tornar decrescentes, e as relações decrescentes agonizam... viram mortes lentas e silenciosas. Não vale a pena transportar o peso de um moribundo que, se dependesse do seu afeto, viveria plenamente até que a morte física impusesse o fim a uma trajetória que teria valido a pena.
Jamais implore recíprocas. Não peça esmolas de amores nem de amizades. De cumplicidade ou de confiança. Se uma das pontas de uma relação se torna esquiva, monossilábica e, principalmente, armada, quanto mais cedo a outra se render ao basta, menor será o sofrimento e mais breve a cicatrização.
Aprenda, você também, a não causar frustrações: se é para fazer esfriar, distanciar ou inibir depois, nunca deixe aquecer, estreitar nem criar empatia. Não cative, para não ser responsável. Você pode ser forte, marmóreo, blindado, inoxidável, mas muitos não são assim.
DOS LAÇOS CONSANGUÍNEOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
As hierarquias são próprias das relações trabalhistas; dos partidos políticos; grupos e agremiações, inclusive de amigos, e das religiões - não há nada mais hierárquico do que as religiões. O mundo está inteiramente montado nas hierarquias, pelas quais manda quem pode; obedece quem tem juízo. Vale mais quem tem o cargo mais alto; quem tem mais a oferecer ou trocar. Em muitas hierarquias, uns têm todos os direitos; outros, apenas deveres e obrigações. Em todas, respeito e admiração significam vantagens; interesses recíprocos; o eterno toma-lá-dá-cá.
Só acho que nas famílias não deve ser assim. Em minha visão, famílias não podem ter patamares; termômetros sociais, religiosos ou de quaisquer outras naturezas. Ninguém deve ser melhor por ser mais forte, culto, bem sucedido, puxa-saco, influente ou até bonito. Quem dá mais, menos ou nada, conforme a realidade pessoal, tem o mesmo valor. O religioso e o profano; o centrado e o extrovertido; quem cultiva este ou aquele gosto, não importa: não há de haver medida nem torneio. Comparação nem justiça quantitativa. Ninguém conquista o direito de falar sempre mais alto e achar que ao outro cabe apenas baixar os olhos e obedecer.
As discussões em família não devem ser palestras ou lições de moral de uns e obediência plena; silêncio litúrgico dos mais. Podem ser conversas brandas, de igual para igual, mas também bate-bocas; barracos. Em nenhum dos casos cabe haver lado herói nem vilão. Ninguém marcado como quem sempre erra ou coroado como quem sempre acerta. O mais ofendido e com direito a ficar "de mal". "De bico". "De ovo virado", até que o adulem repetidamente, pois a sua importância exige um mutirão pela esmola do reconhecimento de que ele não é perfeito. Só quase.
As relações familiares não são pirâmides. Não é justo que elas sejam pautadas por méritos ou valores externos. Ninguém é melhor. Pior, só se for de comprovada má fé; mau caráter; índole perversa. No mais, cada um tem seus defeitos e virtudes; problemas e soluções; erros e acertos. E todos devem se completar, pelo fato de que onde uns erram outros acertam. Ao invés de hierárquicas, as relações de famílias devem ser de amor... ou as famílias não são exatamente famílias.
CONTO SEM FADA
(Um apelo pós-eleitoral)
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Reatemos os laços com nossos afetos;
com o próximo aos olhos; ao toque da mão;
há um breve perdão que restitui a vida
sobre todas as mágoas que o peito acumula...
E deixemos os deuses em seus tronos tristes,
em seus céus infernais entre anjos de araque,
sob ternos e fraques ou fardas e faixas
que não cobrem vergonhas expostas em atos...
Somos nossas verdades; eles não são nada;
só um conto sem fada que ainda seduz
quem não sabe ceder nem despertar do sonho...
Reolhemos pra nós pelo prisma de antes
do inferno de Dante ao qual fomos expostos
por escravos de postos que nos escravizam...
Nos Laços do Amor
Me perco nós laços do amor
Teimoso ao encontrar a dor
Me jogo sem medo
Onde, o tarde se torna cedo
Invade a mente no sorriso
Transforma o dia lindo
Um dia, hei de me arrepender
Será tarde, terei que envelhecer
Talvez, seja salvo pela sorte
Difícil, isto é amor
Estaremos juntos até a morte
Famílias fragmentadas, sem laços, sem toques, sem trocas; lições dos antepassados, antes respeitadas, hoje desprezadas.
Numa instituição onde a produtividade a priori é o foco, não existe amizade ou laços familiares...
Há simplesmente negócios!
100723
Um pouco a mais não corrigi o de menos, os laços de confiança após quebrado não mais serão o mesmo.
O inimigo tenta laços e embaraços
Pra me envergonhar, mas não vai
Porque eu não estou sozinho nessa guerra
Está comigo o braço forte do Senhor
CAJUÍNA EM TERESINA
A cajuína ameniza
humanamente o calor,
é néctar que vitaliza
os doces laços de amor.
Teresina, realeza,
vila nova do Poti,
velho monge, outra beleza,
das terras do Piauí.
Caminham de braços dados
e compartilham essa flor,
são colibris dos cerrados
na face desse esplendor.
Desvelo da natureza
que faz sorrir e criar
uma ode à sutileza
que habita este meu lugar!
Cajuína em Teresina…
delícia deste meu chão,
mais o sol que descortina
as belezas do sertão!
A poesia faz elo
entre anjos tortos e os sãos,
Torquato Neto e Castelo,
nas palmas das nossas mãos!
✍PedrO M.
"Independência emocional é não procurar ser lembrado por laços genéricos para ser feliz, e muito menos querer impressionar pessoas que nem sequer te deixam em segundo plano."
Laços reais não se pedem em cliques; constroem-se com respeito, empatia e convivência.
Vivemos em uma era onde conexões digitais parecem substituir interações reais. As redes sociais, que um dia prometiam aproximar pessoas, tornaram-se um palco onde as aparências prevalecem e os sentimentos genuínos se escondem. Neste universo em constante evolução, é fácil perder-se entre números e expectativas.
O que predomina são multidões invisíveis: seguidores que mal conhecemos. O valor das pessoas, muitas vezes, parece ser medido por números – os likes e os comentários que brilham efêmeros, mas não tocam a alma. Eu também já me perdi nesse universo de aparências. Colecionava "amigos" e ficava à espera, ansiosa, depois de cada postagem, por uma chuva de elogios e um mar de curtidas, acreditando que aquilo definia meu valor.
Hoje, os amigos que compartilham minhas redes sociais são aqueles que transcenderam as barreiras do digital. Eles são mais do que nomes em listas virtuais: são presenças que resistiram às tempestades e provaram, com o tempo, seu valor e lealdade. Aliás, deixo claro: não aceito amizades de pessoas que não conheço ou com quem não compartilho afinidades fora das telas. Meu círculo nas redes é uma extensão do mundo real, feito de laços genuínos e valores em comum.
Esses laços que nascem de afinidades não são apenas ligações; são encontros de alma. São amizades que tornam a vida uma poesia, rica em graça e significado.
Agora, minhas postagens já não buscam aprovação. Elas são como páginas de um livro que deixo para a posteridade – ideias, reflexões e insights que guardo com carinho. Este, percebo, é o verdadeiro propósito das redes sociais: um espaço para expressar o que somos, e não para medir o que valemos.
O Amor (Love)
Ainda que o tempo leve a nossa juventude, o amor jamais envelhecerá. Ele será para nós um reforço, um esteio seguro diante das tempestades do mundo. Ele será a ponte que nos conduzirá rumo a eternidade.
Nenhuma alma pode sobreviver sem o amor, nenhum sonho pode ser construído sem ele, e é através dele, que todas as coisas se realizam.
O amor faz germinar e faz crescer, e este mesmo amor, faz com que o mundo sobreviva às intempéries do existir. É ele, a energia que guia cada individuo e os faz evoluir.
O amor é o guidão do barco que nos levará pelo mar das adversidades.
O amor é a corda que temos para nos agarrar em meio ao vento forte das dificuldades.
O amor é tudo de que precisamos para atravessar os desertos da existência. É a brisa suave nos dias afetados com o calor da indiferença.
O amor é o que tornará, eu e você, participantes da eternidade. Será ele, junto a nós, a abrir os portões do céu, quando chegar o momento de adentrarmos a morada eterna.
O amor é o que faz você e eu, desejar o melhor da vida, desejar o sol mais brilhante, o mar mais calmo, e o céu mais azul. E é ele, quem provoca em nossos lábios, uma vontade imensa de sorrir, e um louco desejo de sobrevoar as montanhas.
O amor é esta companhia adorável, que às vezes se faz de cego, para não me deixar ver os teus defeitos, e nem te deixar ver os meus.
O amor é este laço colorido que nos enfeita e nos deixa belos para sermos abraçados pela vida.
Rozilda Euzebio Costa
LINHA DO TEMPO
Nossa linha do tempo está cheia deles,
Grandes marcos registrados como...
Momentos com Deus,
Momentos em família,
Momentos com amigos,
Momentos a dois.
Um sorriso marcante,
Um beijo desesperado;
E então, o encaixe perfeito!
Dos ardores
Dos sentidos,
Dos impulsos,
Dos frutos e desfrutos,
Laços e deslaço.
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