Laços
Numa dança de afetos, o coração dança,
Emaranhado em laços, tece a esperança.
Amor, doce encanto, ora benção, ora maldição,
A dependência emocional, tece a ilusão.
Na teia do afeto, a alma se enreda,
Talvez trouxa, buscando o que se perde.
Entre suspiros e lágrimas, o coração se doa,
Às vezes, no amor, a razão se escoa.
Em dependência, a liberdade se esvai,
Cadeias emocionais, onde a alma cai.
Ser trouxa no amor, um papel desenhado,
Na peça da vida, onde o coração é ludibriado.
Mas no teatro do sentimento, há luz e sombra,
A dependência se desfaz, e a alma se sobressai.
Que o amor, soberano, cure a ilusão,
Libertando corações da trouxa paixão.
Acredito que toda Mulher e Homem capazes de gerar Laços firmes caminham em caminhos opostos
Porém só Homens e mulheres de fibras são capazes de Celar tal Pacto!
Sou criteriosa,
E não entendo as pessoas
quando se trata de criar
novos laços
Acho que eu era jovem demais enquanto tentava sobreviver, não tive tempo para modas.
Me vejo sozinha
Vejo todo mundo ocupado
Com aquilo que é sem importância
Me vejo seguindo esses padrões
Será que sou eu problema?
O ruim de ser pobre, é sonhar?
Ou dizer adeus aos sonhos?
Devo continuar e agir?
Gritei por arte
E me achei
Sou grata a mim mesma
Pela forma que me encontrei
Acho uma pena não ter nascido rica
- Desaba(fos)
Laços de Amor
Maria Amador/Raimundo Fagner
Quando penso em você
Meu coração se enche de alegria
Todas as vezes que falo em você
Meu coração fica alegre
Todas as vezes que falo em você
Meu coração fica pulsando de alegria
Todo amanhecer do dia
O sol traz a luz para todo
Quando temos fé em Deus
Vencemos todos os obstáculos
Com ajuda do meu superior
Vou trilhando os caminhos certos
O ninho está vazio. Mas os laços continuam inalterados. Todo o amor trocado, todas as lições aprendidas constituem força renovadora e muitos frutos ainda darão. Mais que solidão passageira é multiplicação.
O amor é uma via de mão dupla: quando amamos e somos amados, ele cria laços afetivos profundos e duradouros. Por isso, devemos nutrir e expressar esse amor intencionalmente, permitindo que ele cure nossas feridas emocionais e nos fortaleça interiormente.
O que eu quero da vida?
Passos largos,correndo para um abraço apertado.
Sorrisos frouxos,laços firmes.
Saudade abatida,vontade de vida.
Nas ruas de São Luís, onde poetas repousam,
A Praça exalta versos, em honra aos seus laços.
Ferreira, Catulo, Nauro e Sousândrade,
Caminhamos pelos versos que a memória invade.
Bandeira, José, Gonçalves na trama,
Maria Firmina, Dagmar, e Lucy na chama.
Palavras que dançam como folhas ao vento,
Na Praça dos Poetas, o tempo é momento.
Mirante que abraça o horizonte vasto,
Vendo o Maranhão, onde o passado é contrasto.
Entre versos e olhares, a cidade se revela,
No poético trajeto, a alma se encantela.
"Corações Ancestrais", São Luís em poesia e pin-hole,
Nas páginas, o tempo se desenha como um farol.
Cada verso, um eco de corações que resistem,
Pin-hole, artista da luz, em cada imagem persiste.
A cidade, um poema entrelaçado nas vielas,
Corações ancestrais, guardiões de memórias singelas.
O pin-hole, como um portal para o passado,
Em cada clique, um diálogo com o tempo marcado.
Palavras e imagens dançam nessa sinfonia,
São Luís, em cada rima, uma poesia viva e vazia.
Corações ancestrais, pulsando nas linhas,
Pin-hole, capturando instantes como pequenas vinhas.
As palavras criam laços, repelem,
São pontes que unem, ou muros que ferem.
Em um sussurro suave, trazem paz,
Mas, em tempestades, a guerra se faz.
Ah, se as pessoas soubessem o poder,
De uma palavra que nasce ao nascer do ser.
Cada som é um toque, um gesto, um sentir,
Capaz de acolher ou de destruir.
Com cuidado, uma palavra floresce,
E no silêncio, a alma aquece.
Mas no descuido, sem rumo ou direção,
Elas se tornam lâminas, ferem o coração.
Por isso, cuide do que você diz,
Pois em cada frase, o mundo se refaz, ou se desfaz.
As palavras são sementes de algo maior,
Que podem criar amor... ou alimentar o rancor.
O CARENTE
Entre as sombras dos desejos alheios,
Dança o carente em laços de vento,
Tateia sonhos de afeto, em gotas de orvalho, borda devaneios,
Em busca de um toque, de um abraço, de um consentimento.
Na penumbra suave de olhos que o negam,
Ele curva-se e molda-se na espera que é vã,
Não vê que a dor que o cerca e cega
É o reflexo frio da alma afã.
E o manipulador, maestro de silêncios,
Toca subtil as cordas do medo e da solidão,
Tece promessas que, como véus de incenso,
Dissipam-se no ar, sem forma ou direção.
O carente, perdido na fúria que calafrios lhe faz,
Não percebe que a prisão é leve, feita de ar,
Que no abandono é o outro que lhe rouba a paz,
Esta ironia amarga e silenciosa,
Onde o espelho engana os olhos marejados
Quem procura aprovação tão ansiosa,
Encontra um eco de corações fechados.
O amor próprio, joia oculta em si,
É o farol esquecido num porto de amor,
Enquanto se ajoelha a quem não quer ouví-lo,
A liberdade jaz, oculta em seu valor.
E o manipulador, ávido devorador de almas,
Sacia-se da fragilidade de quem amor lhe implora,
Mas, no fundo, a sua fome que aos demais causa traumas,
É de um parasita que tudo devora.
Doce tragédia de vultos entrelaçados,
Num teatro de sombras e desatino,
Onde a dor é cantada em fados,
E brincar com os sentimentos do outro, um perpétuo destino.
E assim dançam, como folhas ao vento,
O carente e o que o controla em segredo,
Até que o despertar seja um lamento,
E as correntes se desfaçam, sem dó nem medo.
Mas há uma força, latente, escondida,
Quando o carente por fim se olha
ao espelho,
A rejeição não é mais ferida renhida,
mas sim, o voo final, o adeus ao velho.
Então ele ergue-se, sem nunca mais se curvar,
Agora a sua busca não é por rostos, nem gestos vazios...
No brilho dos olhos que acabam de despertar,
Vê-se a liberdade, num coração que não é mais dos gentios.
E assim o jogo termina, não com gritos,
Mas com o silêncio da alma sabia, que por fim aprendeu,
Que a verdadeira luta não está nos conflitos,
Está em aceitar-se o que se é,
E não chorar o que se perdeu.
E no fim, o manipulador, solitário ao espelho,
Vê apenas o vazio que ele próprio bordou,
Sua arte, pintada num traço vermelho,
Nada construiu, apenas se desfez, e então... se finou...
T. M. GRACE
Uma irmã que o coração escolheu,
Não por laços de sangue, mas por laços de vida,
Tua presença é um porto seguro, um abrigo,
Amizade sincera, em cada sorriso, cada mão estendida.
Caminhamos juntas, entre risos e lutas,
Sem promessas, mas com a certeza do estar,
Como estrelas que se reconhecem no escuro,
Iluminando o caminho, sem precisar falar.
Tua força me inspira, teu carinho me acalma,
És mais que uma amiga, és irmã de consideração,
Uma alma que caminha ao lado da minha,
Sem pressa, sem fim, nessa eterna união.
Não precisamos de sangue para sermos família,
Basta o respeito, o afeto, o coração.
E assim seguimos, lado a lado,
Duas irmãs de alma, em uma só direção.
O corte de laços com frequência pode ser o obstáculo que te afasta da evolução. Seja mais tolerante e aguente até o limite.
Acusar aqueles que sempre estenderam a mão é um ato de ingratidão que obscurece os laços de confiança e gratidão. Aqueles que recebem apoio devem lembrar-se da generosidade daqueles que os ajudaram. A gratidão é a base de relacionamentos genuínos e duradouros. É essencial reconhecer e valorizar aqueles que estiveram ao nosso lado nos momentos difíceis.
"Ser parte da família Pianco é mais do que apenas compartilhar o mesmo sobrenome ou laços sanguíneos. É uma conexão profunda enraizada em valores, tradições e amor incondicional. É pertencer a um grupo que celebra as vitórias juntos, enfrenta desafios lado a lado e oferece apoio inabalável nos momentos mais difíceis. É sentir-se parte de algo maior do que a própria vida, onde cada membro é uma peça essencial do quebra-cabeça da existência familiar. Ser um Pianco é carregar consigo uma herança de força, resiliência e união, que molda não apenas quem somos, mas também quem queremos nos tornar. É um privilégio e uma responsabilidade honrar esse legado, nutrir os laços que nos unem e deixar nosso próprio impacto positivo no mundo, em nome da família que nos acolheu e nos fez quem somos."
Os laços de uma União
Germina, brota e enrama
A planta que desponta de uma União...
Cresce, se enobrece e assoma
Como o aumento de uma canção...
Aviva, se fortalece e aflora
Com a força brutal de furacão...
Resiste às más horas
A força eloquente de uma União!
Não teme a má sorte;
Reflete e engrandece
Os laços já feitos
Em moldes perfeitos
Que enrolam e sufocam
As dores de uma imensidão...
Que avultam e atentam
Os laços unidos de uma União...
Mas o laço já feito é mais que perfeito,
Que só cresce e enobrece
A Força imbatível: nossa União!
Mas a força que temos
Só existe unida; do contrário,
Vencidos na solidão.....
Engraçado como algumas pessoas preferem virar as costas para o próprio sangue, trocando laços de verdade por alianças temporárias, onde o interesse fala mais alto do que qualquer vínculo de família. Aqueles que entendem a importância da família são os que verdadeiramente nos seguram, lembrando-nos de que a lealdade e o amor são construídos sobre a história compartilhada, o cuidado mútuo e o respeito. Respeitar nossos laços familiares é reconhecer que, mesmo nas diferenças, existe uma força que nos une e nos sustenta em momentos difíceis.É fundamental nos cercar de quem valoriza nosso próprio sangue, pois esses laços, apesar de suas imperfeições, oferecem um apoio genuíno e duradouro.
Magnífica surpresa do acaso
Que cria vínculos; Que expande laços
E quando menos tu espera
O amor abre-lhe os braços!
