Karl Marx e a Juventude
Tem pessoas que conseguem estragar um momento incrível... E ainda terceriza a culpa. Se o presente tem justificativa no passado, um ciclo desastroso se estabelece...
A maldade alheia está além de nosso domínio, é algo pessoal, íntimo, algo que pode ser direcionado, mas não absorvido, pois, a maldade em pensamento não possui nenhum poder ou fundamento, é apenas um desejo triste de quem possui este vil sentimento. Diante deste fato, cabe a nós o afastamento, compreender com sutileza tal momento, dar um passo ao lado ou mesmo, ir para um outro canto, bem afastado, blindando-se do mal disfarçado. Na vida há diversas surpresas, que a qualquer momento podem aparecer, pois, o veneno pode nos matar, mas só haverá efeito se a gente beber, cabe a nós apenas observar e perceber, em oração se proteger, não revidar com o mesmo sentimento de poder, sendo assim, diante da maldade, dê um leve sorriso e continue no campo da felicidade!
Sonhar não é pecado... Então por que estamos amargurados e com medo de um Novo Dia? Crer é ter sonhos com Fé.
Chorar é bom para aliviar o peso do fardo espiritual. Todavia faça isso no segredo da noite reerguendo-se na fagulha de um Novo Dia.
Um idiota sozinho não oferece perigo algum. No entanto quando esse inepto é seguido por milhares de néscios a humanidade corre risco de vida.
Ajudar o próximo não pode ser visto como um ato de penitência, mas uma gratidão por encontrar a Paz Universal.
Não há um desejo em nós de querer mudar o mundo, mas requalificar os nossos pensamentos para um Novo Caminho...
Não se recruta seguidores... O bom Líder é reconhecido por seus conhecimentos, determinação e principalmente humanização.
Cicatrizes podem mostrar três coisas: Vitórias Pessoais, Tolices ou Heróis de um mundo vazio. O Ensinamento é diário e o aprendizado pode durar uma eternidade.
O espinho da Rosa Rubra
Sonhei amar a rosa rubra,
a rosa em febre, a rosa em flor.
A desejei de peito aberto,
sem reservas, sem pudor.
Ansiei a sua beleza,
o seu perfume inebriante,
e o seu corpo... encantador.
Vivi mares, sonhei luares,
me embriaguei na madrugada,
até que a alegria, bailarina,
quebrou o salto na estrada.
E os risos — ah, que risos —
que um dia foram violinos,
viraram notas perdidas,
ecoando os meus desatinos…
Sonhei felicidade plena,
mãos dadas como um poema,
um mundo inteiro em harmonia.
Mas a utopia, tão leve,
voou como ave de neve
e sumiu com a minha melodia.
Fiquei só com o silêncio,
e um céu que não respondia.
Tudo que tentei fazer
se perdeu ao puro vento;
a vida é harpa do tempo,
toca o que quer, sem intento.
Agora deixo a noite ir
e o vento ser o que faz.
Já quis tudo, em tom maior;
hoje eu só desejo paz...
Espinhos não quero mais.
Jaques Dalbor
O Eclipse Prometido
Eu sou o Sol, teu eterno amante,
Que te busca no alto firmamento.
Tu és a Lua, do meu fado errante,
Maior desejo do meu pensamento.
Amantes somos, sem aconchego,
Presos ao fardo antigo da solidão.
Distantes não por desassossego,
Nem por descuido do coração.
Mas um cometa, discreto e sutil,
Disse-me, em sussurro pequenino,
Que os astros do céu, em gesto gentil,
Traçaram para nós outro destino.
E há de vir, em breve instante,
Sem prodígio algum, nem ritual,
O esplendor de um eclipse fulgurante:
O sonhado encontro do amor celestial.
Jaques Dalbor
