Karl Marx e a Juventude
Não sei tocar a mais pedida
Eu não uso roupa colorida
Saio depois do carnaval
Chego em casa e olho a geldeira
Nem me importa se e sexta-feira
Sento pra ver qualquer jornal
Eu vi amor pequeno bem lá no riso do abismo do que é louco
E o tempo é curto e pouco pra tanta beleza livre
Eu observo o comportamento das pessoas e noto como elas me tratam e como tratam as outras pessoas, chego a conclusão que não adianta dizer com palavras que somos importante quando pequenos gestos e pequenos detalhes dizem o contrário.
Minha dor
Não cure as minhas dores
Elas são minhas
Não cure a minha magoa
Eu não te permito
São minhas companheiras
Das minhas madrugas
Não sei viver sem elas
Fazem-me Campânia
Nas minhas noites frias
E não me questionam nada
Não cure as minhas dores
Eu não te permito
Não cure a minha dor
Pois é só minha
Pois em cada dor que sinto
Trago lembranças
Umas tão doces
Que eu sinto falta
Outras nem tanto
Mas que indicam sempre
Onde errei e
Não errar mais
A ventania move as flores, e o tempo, a nós.
Lembro, como ontem, cada memória.
O vento moveu o ondulado do seu cabelo, e o amor, os nossos passos.
Seu olhar me afogava; a sombra dos seus olhos me prendia,
e o afiado do seu delineado me nocauteava.
Apesar de nunca ter acontecido,
eu sentia nossas mãos interligadas,
e os nossos corações andavam como João e Maria.
Hoje, saio à noite.
A lua me lembra o pálido da sua pele,
as estrelas, o brilho dos seus olhos;
já o espaço me lembra o atual abismo entre nós.
O sol caindo à tarde me lembra o castanho dos seus olhos,
mas também que já é tarde,
e que você está se pondo, indo iluminar o céu de outro,
e me deixar à mercê da escura noite.
A criança que em mim definha ainda luta para agarrar sua mão.
O homem em mim deseja correr para as coxas de outras.
E o amante em mim, correr aos seus braços.
Você é uma flor linda demais pra arrancar, vale mais a pena ir embora de mãos vazias e te deixar crescer e se tornar uma árvore do que te arrancar e plantar no meu jardim, és um cavalo belo demais para selas e estábulos, somente de poder imaginar-te livremente em um campo é melhor do que ter ver presa no meu estábulo, mas não posso te desalgemar dos meus pensamentos, só por que não eu insisti não significa que eu não te ame mais, signica que eu te amo demais pra tirar de você o que te faz você, o seu jeito de terca e bruta, eu não te amo pelo castanho dos seus olhos e nem pelo pálido da sua pele, te amo porque te amo, e por mais que meu coração palpite pra te agarrar e te ter nos meus braços, eu prefiro te ver correr livremente e sorrindo boba mesmo que seja para braços de outro, o que me importa é ver seu riso mesmo que não seja com a minha piada, e me alegra ouvir sua gargalhada mesmo que não seja pela minha idiotice, eu te amo.
Se optar pelo crescimento, esteja preparado para as consequências, esse é o preço que pagamos para que sejamos notados.
𝕱𝖊𝖑𝖚𝖈ã𝖔
