Karl Marx e a Juventude
O conhecimento é uma aventura em aberto. O que significa que aquilo que saberemos amanhã é algo que desconhecemos hoje; e esse algo pode mudar as verdades de ontem.
A história do poder político nada mais é do que a história do crime internacional e do assassínio em massa.
Não devemos aceitar sem qualificação o princípio de tolerar os intolerantes senão corremos o risco de destruição de nós próprios e da própria atitude de tolerância.
Se eu tivesse de escolher entre trair a minha pátria e trair um amigo, esperaria ter a coragem necessária para trair a minha pátria.
Veterano: alguém que consegue lembrar-se da época em que o presunto, os ovos e os raios solares nos faziam bem.
Karl Marx, no fim das contas, só errou feio num único ponto: achou que quem iria acabar com o capitalismo liberal eram os proletários. Joseph Schumpeter disse que seriam os capitalistas, e o tempo mostrou que ele tinha razão.
Freud sugere responsabilizar nossos pais por todas as falhas da nossa vida, e Marx sugere responsabilizar a classe social privilegiada. Mas o único responsável é o próprio indivíduo. É o que há de proveitoso na idéia hindu do carma. A sua vida é fruto do seu próprio fazer. Você não tem ninguém a quem se responsabilizar, exceto a você mesmo.
Os comunistas são as pessoas que leram Marx e Engels, os anti-comunistas são aqueles que entenderam.
Até o Estado pseudo-popular confabulado pelo Sr. Marx é essencialmente uma máquina para do alto governar as massas, através de uma minoria de intelectuais pretensiosos, que acham que sabem o que as pessoas querem mais do que elas mesmas.
Vivemos numa época pós-tudo.Pós Marx,pós Freud, pós Kelsen.Alguns de nossos melhores sonhos de juventude não se realizaram.Não vivemos em um mundo sem países,sem miséria.Não soubemos criar ainda um tempo de frtaernidade e de delicadeza.Não há sequer uma boa utopia à disposição.
TEU CORPO
O teu corpo muda
Independente de ti
não te pergunta
se deve engordar.
É um ser estranho
que tem o teu rosto
ri em teu riso
e goza com teu sexo.
Lhe dás de comer
e ele fica quieto.
Penteias-lhe os cabelos
como se fossem teus.
Num relance, achas
que apenas estás
nesse corpo.
Mas como, se nele
nasceste e sem ele
não és?
Ao que tudo indica
tu és esse corpo
-que a cada dia
mais difere de ti.
E até já tens medo
De olhar no espelho:
Lento como nuvem
o rosto que eras
vai virando outro.
E a erupção no queixo?
Vai sumir? Alastrar-se
feito impingem, câncer?
Poderás detê-la
com Dermobenzol?
Ou terás que chamar
o corpo de bombeiros?
Tocas o joelho:
Tu és esse osso.
Olhas a mão.
A forma sentada
de bruços na mesa
és tu.
Mas quem morre?
Quem diz ao teu corpo – morre –
quem diz a ele – envelhece –
se não o desejas,
se queres continuar vivo e jovem
por infinitas manhãs?