Karl Marx e a Juventude
Eu vi uma pesquisa dizendo que você não deveria apressar seu filho a tomar escolha mas não dizia que aconteceria se vc fizesse isso.
Bem, eu sou exemplo do que acontece se você fizer isso.
Essa pessoa simplesmente não vai querer ser colocada nessa situação onde ela tenha que escolher depressa, então ela vai deixar alguém escolher por ela, e ela não vai ter uma opinião própria por conta disso e mesmo que outra pessoa não escolha por ela essa pessoa vai se desesperar e dizer "eu não sei" e depois de um tempo ela vai passar a não ligar mais pra isso e vai dizer "ah tanto faz" mas se mesmo assim ela ainda tenha que escolher para que essa pessoa não possa mais estar nessa situação de escolha ela simplesmente vai recusar tudo todas as opções e vai começar a negar tudo, essa pessoa vai simplesmente se trancar porque ela não tem tempo para pensar e ter que escolher nas pressas para depois se arrepender e pensar porque eu não escolhe aquilo
E mesmo que essa pessoa ainda tenha que escolher ela vai escolher algo e se arrepender pro resto da vida.
"A primeira impressão é a que fica"
Se a primeira impressão é a que fica então seja você mesmo, não tem porque você se arrumar todo e fingir ser uma pessoa que não é, colocar a impressão de uma pessoa falsa, quando as pessoas conhecem você quem realmente é, às vezes elas podem se arrepender, se você é você mesmo então às pessoas vão gostar de você da forma como você é
Fosse manhã ou noite, sexta-feira ou domingo, era tudo indiferente, o que havia era sempre o mesmo: uma dor surda, torturante, que não sossegava um instante sequer; a consciência da vida que não cessava de afastar-se sem esperança, mas que ainda não partira de todo; a mesma morte odiosa, terrível, que se aproximava e que era a única realidade; e sempre a mesma mentira. Para quê então os dias, semanas e horas do dia?
Mas o que é isto? Para quê? Não pode ser. A vida não pode ser assim sem sentido, asquerosa. E se ela foi realmente tão asquerosa e sem sentido, neste caso, para quê morrer, e ainda morrer sofrendo? Alguma coisa não está certa.
Tudo aquilo de que viveste e de que vives é uma mentira, um embuste, que oculta de ti a vida e a morte.
E sozinho tinha que viver assim à beira da perdição, sem nenhuma pessoa que o compreendesse e se apiedasse dele.
Sempre o mesmo. Ora brilha uma gota de esperança, ora tumultua um mar de desespero, e sempre a dor, sempre a dor, sempre a angústia, é sempre o mesmo.
Não podia mentir a si mesmo: acontecia nele algo terrível, novo e muito significativo, o mais significativo que lhe acontecera na vida.
A vida, uma série de tormentos em crescendo, voa cada vez mais veloz para o fim, para o mais terrível dos sofrimentos.
Procurou o seu habitual medo da morte e não o encontrou. Onde ela está? Que morte? Não havia nenhum medo, porque também a morte não existia.
Em lugar da morte, havia luz.
Bill: Leve-nos para casa, com provas, para que possamos mandar a cavalaria.
Preston: Eu sou a cavalaria.
