Justica Cega
Apenas um tipo de amor me cega
Aquele que me leva sem pedir licensa
Que me arrasta pro meio da pista e grita
E me expõe a qualquer vergonha
Aquele amor que me bate na cara
E me expurga qualquer coisa escondida
Que me leva pra uma vida que eu não aceito mas gosto de estar...
Às vezes a outra pessoa está tão cega, tão firme em suas próprias verdades que o melhor a fazer é ficar quieto. Nem sempre falar adianta, muito pelo contrário: falar muitas vezes só complica.
"No momento da furia ou eufuria,o pensar embrutece ou se anula, a escuridão chega,os olhos cegam e o irreal inesperado toma conta do ser. Neste momento a vida e morte ficam juntas e num segundo uma vai prevalecer, a vida acaba ou tudo continua..."
"E por entre as campinas, há o Sol, que esquenta, que cega os olhos de muitos que não querem entender a verdade, nesses mesmos campos meu corpo repousa, entre as flores que cobrem tudo ao meu redor, só consigo ver o céu e seu infinito, nesse instânte o sono chega, e sonho com o principe encantado, e o amor mais puro que pode haver, a uma tempestade, após os trovões e a ventania , o sol volta a seu lugar, os passarinhos a cantarolar e você está de volta, ao meu lado, como quem descobre pela primeira vez o caminho certo, de-me tuas mãos eu lhe mostarei a verdadeira felicidade aquela que tive sempre de presente para lhe dar, mas não havia descoberto, tive de passar por todo esse vendaval para descobrir, a pureza que existe nesse sentimento, que sempre foi teu, desde que Deus planejou a minha vida, eu estava destinada a te amar por uma vida inteira ."
Estou cega, estou morta, estou viva e já refeita,
Tu remendastes suas asas, e me colocastes em seu colo,
Estou viva, estou morta... estou completamente perfeita.
Tu me destes suas mãos, e me trouxestes para seu leito.
Estou livre, estou presa, nesse medo, nesse ódio.
Estou presa, estou livre, nesse perfeito beijo.
Dê-me um forte abraço, e faças a diferença.
Olhe-me nos olhos e te mostrarei o efeito.
Estou presa, estou amordaçada, estou morta,
talvez ressuscitada.
Estou cega, nada vejo, descobri meu grande medo.
Estou curada, agora vejo, por entre a luz dos seus beijos.
Angustias da vida cega e encenada.
A alma gritava em plena madrugada e o corpo sentia os espasmos constantes de uma dor brotando que germina em poros secos, desidratados pela servidão contida em ares de completa solidão, o momento era de lagrima que escorre pela pele fria, tudo me ligava à morte, a sensação asfixiante e o conforto estofado da imobilidade abaixo da terra, é triste pensar na inutilidade da mente, existir e não ser nada, ser o que não se quer, sendo aquilo que me tornam aquilo que me tornei, moldado por chuva acida lapidado por mãos que percorrem o corpo, rasgando, sangrando, cicatrizes internas e externas, repletas de angustias, preso a sensação de diálogos mudos, a mímica paralitica de uma falsa expressão contida, eu grito em mim, pois me falta coragem para gritar em ti o que é obvio, as pálpebras que fecham aos que existem, morrendo na escuridão forçada dos olhos, em cena muda declamo o que sou, por expressões vazias, em cubos planos imóveis e tortos, a mão tremula sobre o papel risca a folha virgem, cravando traços de uma existência corroída, a tentativa de ser o que se pensa existir, a falsidade humana, a falta de calor em mãos gélidas, laços estabelecidos facilmente rompidos, pela falta de sentidos, quem sente sofre, pois sentir é ser frágil, é o que some e não volta, pois o medo da entrega submerge nosso intimo e se instala por completo em nossos nervos, eu tenho medo, muito medo de me entregar, pois o abismo que me separa, e infinito e amedronta quem espia seu interior, meu silencio emite ondas que perseguem quem grita por vida, eu suplico por ar, pois é de direito meu o ato de viver, observar o que me cerca e memorizar o que me afeta e tudo me afeta, pois sofro de sentidos, analiso e concluo não haver respostas para o que procuro, as línguas cansadas, a pele pálida, o chorar de magoa, dizer que amo é de mais para quem ouve, pois o medo da dor e tão grande, que a distancia é obtida como necessária para quem sente o que nos obriga a ser frios, fracos, tolos, doentes da alma, suicidas naturais, um salto livre e nu sobre pedras pontudas, aguardando a queda ansioso pelo nada seguido de sangue e lagrimas, assim existo, sou matéria orgânica, que ao final, apodrece em meio sujo, o que resta de mim são traços, fotografias e memórias alheias, assim concluo minha dor, existo e não existo, E-X-I-S-T-O! A existência é natural, o sentido que é oculto, a procura desgasta, exige do corpo e da mente, revela e confunde, compreendo minha loucura como necessária e obrigatória presença em meus dias de angustia e caretice, verifico que a solidão me persegue, e eu aprecio sua presença, por motivo de força maior é natural a dor, mais insuportável a falsa felicidade fingida e encenada, falsas personalidades, doces amargos, sensações fúteis de prazeres bobos e forçados por fatores abstratos, que nos levam a fantasias, que nos levam a dor, me exigem o sangue, o segredo intimo que percorre meu corpo, furtam-me a esperança de confiança no ser humano, furtam-me a existência, negam o direito ao grito, rotulam-me hermético, rotulo-te narciso. Pela manha percebo a vida, mais um dia que respiro, lavo o corpo e completamente nu sobre a face do espelho refletida à imagem que sou, percebo minha existência física, mais me foge a existência da alma, pois me é negado o sopro de vida, o peso de viver, comprime, esmaga, e eu desisto, sou fraco, me suicido, torno-me parte do circo, marionetes tolas, vidas manipuladas, frases feitas, poemas rasgados, gritos engasgados, vidas fúteis, o que sou então se não o nada, sou a morte fingida de pernas quebradas, sou a dor material, sou a lama, meus lábios gélidos beijam as bocas vivas retirando-lhes o resto de esperança, mordo-lhes a língua, sugo-te o sangue, finjo ser aquilo que desejas, e te possuo, pinto telas com as mãos, como maças, lhe atiro fogo e vejo queimar, pois estou morto, já me falta o ar, é a busca incessante de ser não é mais, já não existe, enterraram me vivo, sofro a asfixia de ser aquilo que um dia pensei ser.
"Somos incapazes de encarar o mundo, o medo sempre nos cega, mas somos mais incapazes ainda de encararmos nós mesmos e descobrir que não somos aquilo que representamos durante toda a nossa vida." (MC)
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