Luana Andrade

Afinal, não estamos mortos moralmente? Perceba: seus valores estão em decomposição e os meus, nada mais que cinzas espalhadas por um sopro de covardia.

Esta fui, ou ainda sou... Note as aspas " ", sinto-me desfragmentada... a pai xo na da, silenciada pela memória e desarmada pela evidências.

O reflexo na retina... o perfume impregnado nas narinas, oh céus, acalentando esta Luana saudosa neste setembro cálido, suspiro.

Todavia, norteando-se pela decepção que afronta-nos a cada alvorecer público, torna-se flagrante descaso com pilar de mesmice dos indivíduos

Evidente que descosturo a sensibilidade dos músculos, salvo se contento-me com o jazz desafinado de seu coração pragmático.

Apercebo que o tempo encarcera, que a amplitude do olhar, cega.

Não é silente que declino-me à compreensão da intensidade que os olhares críveis circundam-me.

(...) recupere a sensibilidade de minha pele neste momento arranhada por espinhos, afague minha sensatez. Adeus, eco... adeus... silencio.

Retive a livre iniciativa de cultivar os dissabores, demasiados cortes, sanguinolentos cortes, reais e admitidas alternativas propositais...