Julgam
Há ainda, os que julgam e condenam com facilidade, mas julgar a sí próprio, será sempre impossível. Cada um vê em si, um ser incapaz de equívocos.
by/erotildes vittoria (2008)
Você terá escolhas a fazer, nunca deve julgar mas, você irá... todos julgam!
Só lembra que você faz e é oque quiser, e a quem julga também.
Muitos julgam o lápis branco e o condenam a solidão por desconhecer seu real valor.
Tantas pessoas ignoram e são ignorados, sem que lhes conheçam sua essência, assim como o lápis branco, esquecido e abandonado por muitos. De grande utilidade para mim, pois sempre que desenho, ele é o primeiro que me preocupo em estar do meu lado, é ele que dará o brilho nos olhos, realçará o olhar, revelará sentimento no desenho, dará o brilho molhado nos lábios... dentre tantos outros efeitos belos. Não é porque alguém não o valoriza, que deverás generalizar essa rejeição. Assim como o lápis branco, alguém o procura para ser o brilho nos olhos dela.
Eles não sabem, mas
Ela adora a escuridão.
Se veste de alegria,
Se pinta à solidão.
A julgam desastrada e desatenta
Que seus esforços inúteis não compensam
O que mais não tem solução.
Eles não sabem
Ela se esconde atrás de si.
Quem vê, pensa que é toda experiência e bons conselhos
Mas nunca ninguém a viu os seguir
Não há no mundo quem a mereça, mas talvez ela não mereça ter alguém.
Sofrer parece ser seu fado, mas sabe, sua dor não é pior que a de ninguém.
Não temos q nos preocupar com aqueles q julgam,pensam e detonam outros. A vida é quem se encarrega de tudo.
Às pessoas não me conhecem e julgam. Meu mundo pode não ser tão grande e festeiro, mas é intenso, verdadeiro e fiel.
Enquanto alguns ajudam, outros julgam, enquanto alguns se dão, outros se vão, enquanto alguns inspiram, outros aspiram.
As cotas raciais julgam o negro, crendo que o mesmo só pode entrar numa faculdade e em outras áreas públicas por meio dessas vagas, mostrando descaradamente que os mesmos não tem a mesma capacidade que os demais para conseguir suas metas.
Tem algo mais racista que isso?
Acidentes acontecem, desvios nos caminhos são inevitáveis, mas se retirarmos do nosso olhar o julgamento moral, começaremos a experimentar a sensação de viver em paz. Isso porque a paz não é fruto de uma vida estável, longe das surpresas desagradáveis do dia a dia. A paz é fruto de sua disponibilidade mental em entender que, apesar dos pesares, quem dá significado a cada acontecimento é você.
Pessoas que te julgam com base em experiências passadas, são idiotas porque querem. Não se deve julgar alguém pelo passado, porque tempos passam e todos mudam. Alguma hora aquele seu "EU" de antigamente vai te dar vergonha, mas isso é algo que n devemos nos importar porque como diz no mais claro português, nós "FOMOS". Significa que hoje mudamos e não somos mais aquilo que ÉRAMOS. Significa que o que passou, PASSOU e ficou no PASSADO.
Arrogantes julgam possuir o rei na barriga, mas o verdadeiro rei só reside no coração dos humildes de espírito.
Entre o fato e assimilação do mesmo pode haver um tempo. Por isso, a paciência para não criar julgamentos infundados.
Equívocos de Mim..
Instalo-me no espaço do equívoco onde o mal entendido se faz em lapsos de julgamentos...
Me subjugo de diferentes formas e no equívoco de mim percorro diferentes sentidos, a ambiguidade se faz latente.
E na confusão dos sentidos o que se destaca n se faz tão tão claro.
Difícil classificar mas ao mesmo tempo tão fácil de se sentir as diferentes formas de me habitar.
Conceitos e definições não me traduz, sou o significado apropriado para as coisas diferentes.
Traduzir-me é bater de contra a um jogo de palavras que contém um duplo sentido.
Uso o equívoco e me instalo nele para potencializar o que de mais amplo posso sentir.
Aprendi a não renegar estás contradições pois sou a voz do equívoco de meu Coração...
Nos julgam por está sorrindo, nos julgam por está chorando.
Ninguém conhece a dor de ninguém, ninguém tem mais dor que alguém.
O mundo está ao contrário?
O mundo está ao contrário?
O que digo não vivo, o que falo não faço.
Todos nos julgam, e não há carga mais pesada do que o julgamento.
Talvez, seja por isso que prefira o silêncio.
Pois ele não machuca, nem julga.
Talvez, seja por isso que eu seja mais humana, longe de toda a humanidade.
Eu prefiro pregar o amor, a paz mesmo que as não viva, pois elas são muito mais bonitas.
E até prefiro as palavras não ditas, tem tanta sabedoria no que foi poupado.
A sabedoria do não falar, e de se escutar.
Isso tudo faz parte de umas construção que ainda está processo de estruturação.
Mas sigo firme, sigo bem.
Pois sei que a um Deus a nos guardar.
Não só a mim...
A nos guardar.
E isso é sobre amor.
