Jornada
Nós que seguimos na jornada de sermos melhores do que fomos ontem — não melhores que os outros, mas de nós mesmos. A mudança assusta, sim, mas é ela que guarda as chaves das portas que tanto desejamos abrir. Loucura não é mudar; loucura é insistir nos mesmos hábitos esperando por novos caminhos. Olhar para dentro, reconhecer o que precisa ser transformado — esse é o verdadeiro milagre. O outro, não podemos mudar. Mas em nós, tudo é possível. Há bênçãos que só chegam depois da dor, e milagres que florescem após a longa espera. Recomeçar é um ato de entrega, e quando entregamos nas mãos de Deus, Ele nos conduz com sabedoria. Que hoje seja um dia de luz, consciência, fé e transformação.
Minha Jornada de Fé e a Dureza Humana
Senhor, sou grato por tudo que fizeste na minha vida. Lembro das muitas vezes em que busquei o Espírito Santo, das orações em lugares desertos, sozinho, distante de todos. Naquele tempo, eu não conhecia a verdade do mundo, nem muito dos Teus caminhos, mas minha busca era sincera, vinda do coração. Eu não era batizado, não tinha um rumo certo na vida, mas ardia em mim a vontade de achar o Teu caminho, o caminho do Senhor.
Com o passar do tempo, batizei-me em uma igreja e fui aprendendo seus preceitos. Só que, mesmo assim, ainda não conhecia a verdade. Orava constantemente por ela, para seguir os caminhos de Deus e fazer somente a Tua vontade. Houve um período em que busquei a verdade em pessoas, por pura ignorância. E a decepção veio como um soco. Então, eu mesmo, com minha pouca leitura e escrita, comecei a ler, e consegui. Consegui encontrar a sabedoria que tanto ansiava.
Com o que aprendi, acabei descobrindo algo amargo: as pessoas não querem a verdade, e sim a ilusão. Tentei falar, tentei explicar, tentei mostrar. Quanto mais eu falava e orava, mais minha frustração crescia com essas pessoas. E até hoje, eu não leio mais a Bíblia com o mesmo fervor, não tenho mais o interesse de fazer as coisas como fazia antes. Busco orar diversas vezes para tentar reencontrar o caminho de Deus, mas não tenho vontade de me batizar novamente, nem de ensinar ninguém que não queira. Só quero alcançar as pessoas que realmente procuram. Não quero que elas se batizem na "minha" igreja, porque eu não creio mais nela. Minha igreja, como os fariseus, tem a verdade na boca, mas não a obedece. Como Jesus disse: "Façam o que eles dizem, mas não o que fazem, pois o que falam é verdade, mas o que fazem é mentira". Minha igreja, não sei se toda, mas é assim. E por isso, eu me afastei.
Lições da Natureza e a Jornada de Volta para Casa
A natureza é perfeita, mesmo em sua aparente imperfeição. Tudo nela acontece com calma, seguindo o ritmo que deve ter. Tentar apressar o tempo para alcançar aquilo que se deseja é em vão; se não houver uma essência pacífica e serena, nada chegará até você, e aquilo que não for merecido jamais será conquistado.
Antes de buscar a beleza que agrada aos olhos, aprenda a enxergar a perfeição que existe em tudo o que a natureza nos oferece, mesmo naquilo que parece imperfeito. A perfeição não é ditada por você, nem por regras artificiais da sociedade que impõem padrões insanos de beleza e separação. Criam-se ilusões de dualidade, onde há julgamentos entre o bem e o mal. A humanidade insiste em definir papéis distintos entre homem e mulher, atribuindo força ao masculino e fragilidade ao feminino, mas a verdade está além dessas imposições. É preciso ampliar a visão, olhar com os olhos da alma e enxergar além da superfície.
Assim como cada flor exibe cores e perfumes distintos, cada erva carrega seu próprio sabor e propriedades medicinais, podendo curar ou matar. A natureza não foi criada para comparar, mas para equilibrar, como o veneno da cobra, que também guarda seu próprio antídoto. Frutas, verduras, legumes e raízes existem em abundância para nutrir os mais diversos corpos e paladares. O que alimenta um pode ser fatal para outro; aquilo que para alguns é um deleite pode ser indiferente para outros. A diversidade é a essência da vida, promovendo cura e bem-estar sem discriminação.
Não podemos compreender outro ser sem antes entender a nós mesmos. Se nossa alimentação seguir aquilo que a natureza nos oferece, na justa medida para nosso corpo, então basta nos conhecer, experimentar e refinar nosso paladar. Esse processo pode levar tempo, pois o homem, ao desejar se sobrepor à natureza, modificou tudo em busca do lucro. Com egoísmo, criou ilusões de prazer à custa da saúde, fazendo com que seu corpo não reconheça mais o que é verdadeiro, gerando doenças sem fim. E então, de que adianta clamar por Deus, que se manifesta na própria natureza, e pedir cura, se continuamos a buscar nosso alimento nas prateleiras do mercado? A natureza não fabrica embalagens.
A vida, assim como as fases da lua e as estações do ano, é feita de ciclos, onde cada mudança se revela necessária para nossa evolução. Se nos acomodamos, acreditando ter construído impérios indestrutíveis, a maré vem e nos ensina que nada é permanente. Os ventos sopram, as ondas se erguem e desfazem tudo, para que possamos recomeçar. A natureza nos lembra constantemente que não há fim: apenas novos começos. Tudo se abre e se fecha, assim como a própria existência.
Não existe certo ou errado, pecado ou pecador, nem castigo de Deus. Tudo é aprendizado, e a dor não vem para punir, mas para ensinar. Cada desafio, cada erro, cada obstáculo são apenas lições que nos guiam de volta à nossa essência. O universo não julga, apenas equilibra; não castiga, apenas ajusta. O que hoje parece sofrimento amanhã pode ser revelação, e o que ontem foi erro hoje pode ser compreensão. A chave está em perceber, aceitar e restabelecer a conexão com o fluxo natural da vida, deixando de lado a ilusão da separação.
Assim como o figo esconde suas flores no lado de dentro, nossa verdadeira beleza só florescerá quando buscarmos dentro de nós. Como a árvore mais frondosa que se sustenta sobre raízes profundas, aquele que mergulha no próprio ser encontra fortaleza na fé e uma visão além das aparências. Se colocarmos água de coco em uma embalagem de refrigerante, ela continuará sendo água pura. Mas se colocarmos refrigerante dentro de um coco, jamais voltará a ser água de coco. A essência não se engana.
Viver com saúde e bem-estar em um mundo capitalista é privilégio de quem compreendeu que entregar a vida nas mãos de Deus é aceitar os padrões de conduta e pensamento que o Criador estabeleceu. Quem abre os olhos para essa verdade reconhece o brilho genuíno de tudo o que é natural.
Ao longo da minha jornada, percebi que uma planta não desabrocha imediatamente após ser semeada. Assim, a capacidade de aguardar o momento adequado é tão essencial quanto o ato de plantar.
A verdade não é um destino, mas uma jornada constante que se revela apenas aos olhos de quem busca, sem temer o desconhecido.
Quando seu coração está alinhado com o propósito de Deus, Ele nos Conduz pela jornada da vida e abre as portas certas no Tempo determinado por Ele. Confie, faça sua parte e permita que o Plano do Senhor se cumpra em sua vida.
A vida é uma jornada de progressão constante, um desenrolar diário que exige honestidade, disciplina e perseverança.
Haverá dias iguais, outros mais desafiadores e alguns melhores.
Um exercício diário de autoconhecimento!
A vida é uma jornada de constante evolução. As dificuldades são inevitáveis, mas a diferença está em como as enfrentamos: uns se deixam abater, outros se motivam e alcançam o sucesso. Devemos extrair sabedoria de cada momento e, com fé em Deus, seguir sempre em busca de sermos pessoas melhores.
A Luz Depois do Palco: A Jornada da Alma Livre
A vida, outrora uma tempestade de urgências e ilusões, agora se desenrola diante de mim como um palco iluminado pela verdade. Já não sou a personagem perdida em um roteiro preescrito, mas sim a espectadora lúcida, testemunhando a peça com olhos despertos.
As vozes ao redor, repletas de planos e esperanças, soam como crianças brincando de casinha, arquitetando futuros que, para mim, são apenas folhas ao vento: frágeis, passageiras. Descobri o grande segredo, atravessei o véu da existência e, ao fazê-lo, libertei minha alma das amarras da ilusão. Cada rosto, cada vínculo, cada emoção intensa que um dia me pareceu eterna revelou-se parte de uma trama efêmera, construída não para durar, mas para ensinar.
Agora, vivo de verdade. Não mais na correria desenfreada, nem na busca incessante por conquistas que evaporam como orvalho ao amanhecer. Vivo na serenidade que apenas quem vê o todo pode sentir. Olho sem urgência, sem desespero, sem medo. Já não lamento, pois compreendi que cada adeus é apenas uma transição, um retorno ao lar espiritual, uma dança entre mundos que sempre existiram.
A sensação é como os primeiros dias de férias depois de uma vida de trabalho árduo. Como o alívio de não precisar sair cedo no inverno. Como finalmente beijar aquele alguém que habitou minha ilusão durante anos. Como as gargalhadas das crianças correndo pelo parque, mãos pequenas segurando algodão-doce como se fosse um tesouro. Mas, ao contrário das emoções que passam, este estado de espírito não se desgasta, não perde o brilho, pois renasce a cada amanhecer. A cada noite, retorno ao meu verdadeiro lar, às cidades astrais, onde bebo da fonte genuína e, antes de regressar para mais um dia, visto o corpo que é apenas minha vestimenta temporária.
Então, sou apenas fé em forma de energia. Observo o mundo da matéria sem me perder nele, caminho como viajante consciente de que tudo se desenrola como deveria. A história se fecha, mas, desta vez, já não sou atriz coadjuvante: sou a criadora da minha própria narrativa.
"A busca pelo significado é a jornada mais rica, onde cada passo é um aprendizado e cada resposta, um novo horizonte."
SEM FRAGMENTAR O PRÓPRIO SER
Perdurando a jornada da vida...
Uns e outros a gente conhece
É gente feliz... É gente sofrida
E gente que não se esquece...
Cruzando nossos caminhos...
Ou se distanciando de nós
Aquecendo os seus ninhos
Àqueles que sintam-se sós...
Trajetos fáceis para alguns...
E trajetos a outros, árduos
Em objetivos quase comuns
A brancos, pretos e pardos...
Que buscam uma realização...
O direito de existir, pertencer
Mantendo a relação de união
Sem fragmentar o próprio ser...
(SEM FRAGMENTAR O PRÓPRIO SER - Edilon Moreira, Junho/2025)
A JORNADA DO POETA
O poeta sem a sua cruz...
Também tem o seu calvário
Se não se reveste da luz
Nada vem no imaginário...
Percorre áridos caminhos...
Qual a natureza desenha
Separa da rota espinhos
Faz sua fogueira sem lenha...
É dia dos mais ensolarados...
É longa noite... Escura, fria
É templo sem haver cercados
Um amplo antro de nostalgia...
Poeta... É um ser paciente...
Quando tece lindo bordado
Do que é... Do que ressente
Pra oferecer ao ser amado...
Espera pela felicidade...
Na última hora a chegar
Com a mesma vivacidade
Só o que importa é o amar...
O poeta... O que pensa, diz...
O poeta, se quer? Encanta!
Poeta, um eterno aprendiz
Tudo à vida, dá-lhe conta...
(A JORNADA DO POETA - Edilon Moreira, Março/2021)
Construa uma vida que tenha Deus como Alicerce, pois o Senhor é o Arquiteto da nossa jornada, e n’Ele se revela uma história escrita com Seu Amor e Sua Eterna Graça.
Pele que é uma tela de cores variadas,
Marcas que contam histórias de vida,
Vitiligo, uma jornada de autoconhecimento,
Aceitação e amor, a verdadeira beleza.
Cada mancha, uma história para contar,
Cada olhar, uma reflexão para fazer,
A pele que é única, como a alma,
Um quadro de diversidade, que é belo.
Não é uma doença, é uma característica,
Uma marca que faz parte da identidade,
Vitiligo, uma oportunidade de se conhecer,
E de se amar, sem reservas.
Então, vamos celebrar a diversidade,
E a beleza que é única em cada um,
Pele que é uma obra de arte,
Um reflexo da alma, que é livre e forte.
A depedencia de Deus
é uma jornada para ser
levada a sério, não tente
sozinho;
Seja depedente de Deus.
“A Jornada do Que Vê Além”
Há homens que caminham com os olhos fechados,
seguem regras que não compreendem,
usam palavras emprestadas,
e acreditam que fé é obediência cega,
que ser homem é endurecer o peito e matar o choro..
Mas não eu..
Um tipo raro de visão —
não apenas dos olhos,
mas da alma..
Enquanto os outros passam, percebo..
Sentir a dor no silêncio de uma criança..
Ouvir o grito por trás da calma de um adulto..
Enxergar correntes invisíveis nos gestos banais,
como se pudesse ver o mundo sem o disfarce..
Ver o pai que arrasta o filho como se arrastasse um fardo..
Ver a mãe que não abraça, que impõe, que cala e destrói..
Ver a igreja onde o sagrado foi substituído por status e aparência..
E mesmo assim… não desisto..
Não viro pedra..
Não me blindo..
Me permito sentir.
Sinto dor..
Sinto ternura..
Sinto compaixão..
Sinto um desejo profundo de ver o outro florescer —
criança, mulher, estranho..
Sem dominar..
Só acolher..
Corpo e alma..
Instinto e luz..
O prazer que dança com a consciência..
O olhar que não invade, mas reconhece..
O homem que se despede da casca bruta para se tornar inteiro..
Enquanto o mundo grita para me calar,
escrevo..
Enquanto o mundo manda seguir o rebanho,
eu me agacho —
para olhar nos olhos de uma criança,
e lembrar que crescer não é perder a sensibilidade..
Carregando em mim o fogo dos gregos,
o ideal de Areté — excelência,
não no sentido de ser maior que os outros,
mas de ser inteiro diante de si mesmo..
De viver uma vida bela, justa, intensa e lúcida..
E também Eros —
não o erótico vulgar, frio,
mas o Eros divino, que conecta corpo e alma,
o desejo de tocar o outro com presença, amor, sentimento, sentido,
com calor, com verdade..
Um desejo que nasce da beleza, não da dominação..
Como Nietzsche diria, um ser “Humano, demasiado humano” —
mas também o que Platão chamaria de “Alma inquieta que busca o Bem”..
O que caminha entre sombras e luzes,
entre a carne que pulsa e o espírito que pergunta..
E isso é sentir demais..
Por isso dói tanto..
Mas é também por isso que curo..
Porque é no sentir profundo que se encontra o antídoto para a indiferença..
Porque é no gesto sincero, no silêncio respeitoso,
na escuta atenta,
na busca incansável pela verdade,
que o mundo reencontra sua poesia..
Um artista da existência..
Não porque pinto quadros,
mas porque moldo minha vida como uma obra,
com ética, beleza, crítica e afeto..
Continuando..
Continuando com fogo que escreve, pensa, ama e questiona..
Continuando sendo ponte entre o que o mundo é e o que ele poderia ser..
Continuando como quem segura a mão de uma criança invisível,
como quem abraça seu próprio passado ferido,
como que encontra, na solidão e na lucidez,
a centelha de algo eterno..
Porque a vida — do jeito que vivo, sinto e penso —
já é, em si, uma forma de resistência..
E também de salvação..
Na jornada da felicidade, compreendo bem, ninguém vive por mim,
nem sempre sorrio também.
Não há eterna plenitude, nem maldade infinita. Se o sol se esconde, na paciência a resposta habita.
Livro: O respiro da inspiração
Em cada rosto, um traço de sinceridade,
amigos verdadeiros na jornada pela verdade. Com eles, a discordância é leal caridade, celebram vitórias, na mesma felicidade. Ouvem verdades, partilham na tempestade, preocupam-se em toda adversidade.
Livro: O respiro da inspiração
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