Jorge Luiz Borges Felicidade
Vá e volte quando quiser. Só não espere que eu esteja te esperando. Pode ser que eu também tenha decidido ir!
Vai entender!
Uns fazem nada e as coisas vem, enquanto outros fazem muito e nada acontece. Daí o que não faz nada decide fazer e vem o dobro e o infeliz que fazia muito, faz o dobro fica pior do que já estava.
Vontade tens. Não tens é sorte.
Então que o barco vá seja pro Sul ou pro Norte.
Mesmo que queira ir pro oeste ou leste.
Tal sorte não vos deste.
nao sei por que me apego tanto as coisas desse mundo!! sendo que sou apenas mais um cadaver esperando pelo sofrimento eterno!!
Um defeito do ser humano
Se ele é bom e vê o mau, mau se torna.
Porém se é mau e vê algo bom, mau continua.
Sabe o que acontece?
Essa coisa de caminhos.
São infinitos que chegam a não existir.
Só é certo que todos levam ao fim.
Sinto falta
Sinto falta:
Do amor que partiu,
Da luz que se apagou,
Do riso que sumiu,
Nas lágrimas de quem muito amou.
Sinto falta:
Do boa noite sussurrado,
Do beijo roubado,
Do bom dia animado,
Do jeito assanhado.
Sinto falta:
Da companhia nas travessuras,
Ou nos momentos de agruras,
Da cumplicidade no olhar,
Ou no jeito simples de amar.
Sinto falta:
De muita coisa boa,
Outras vezes só de um quê,
Ainda que fosse coisa à toa,
Mas sinto falta mesmo, é de você.
Autor: Agnaldo Borges
03/09/2014 – 00:25
SENTIMENTOS
No silêncio da noite,
A solidão vem de açoite,
E num amanhecer gelado,
Assento-me calado,
E fico a observar a correria,
De uma vida que está vazia,
E virá outra manhã cinzenta,
Trazendo dor no peito,
Dor que me atormenta,
De dia e no meu leito.
E um dia novo virá,
Outra noite aparecerá,
E outras lutas,
Outras disputas,
E atrás daqueles montes,
Outros horizontes,
Novos mares,
E outros ares,
Novos ventos,
Novos sentimentos.
Autor: Agnaldo Borges
16/09/2014 – 01:35
Que tal
Que tal olho no olho,
E deixarmos de lado,
Joguinhos e teatros,
Que tal olho no olho,
E deixarmos de lado,
Todas as poses e retratos,
Que tal olho no olho,
E viver,
E sonhar,
Em ser,
Em amar,
Que tal olho no olho,
E ser verdadeiro,
Ainda que por um instante,
Que tal olho no olho,
Me deixe ser inteiro,
Ainda que me torne distante,
Que tal tomar uma decisão,
Entre o amor e a paixão,
Entre a entrega e a solidão,
Entre o desejo e o coração,
Que tal olho no olho,
Me deixe ser verdadeiro,
E te amar,
Nesta terra,
Neste mar,
Nesta guerra,
Que tal olho no olho,
E também ouvir tua voz,
Sentir teu perfume,
Ah! Que dor atroz,
De ti não ter nem vislumbre,
De ti não ter nem teu olhar,
Que tal começarmos
Olho no olho,
Toque por toque,
Beijo por beijo...
Que tal?
Autor: Agnaldo Borges
17/09/2014 – 01:15
MAL TRAÇADAS LINHAS
Antes de existir,
Tanta tecnologia,
Era preciso possuir,
Papel, caneta e ousadia.
Geralmente assim,
começavam as modinhas,
E as cartas de amor,
Escrevo-te estas mal traçadas linhas,
Dizia o tal sonhador.
Enviava o envelope,
Por algum menino ou estafeta,
Mandava a galope,
Com rosas ou violetas.
A resposta da donzela,
Aguardava ansioso,
Observando a janela,
Sempre curioso.
Ah! Mas tinha um medo tremendo.
Do pai da jovem e saía correndo,
Pois o primeiro gritava,
Minha filha casará com um doutor,
E o último retrucava,
E serei eu, sim senhor.
Depois de muitas confusões,
Os apaixonados se casavam,
A custa de choro e safanões,
Ambos se amavam.
Então as crianças chegavam,
Os avós se rendiam,
Com alegria esperavam,
E sobre os netos amor derretiam.
E a vida então seguia,
Mas chegou um dia,
Que veio a tal tecnologia,
E uma estranha mania.
As conversas em rodas de amigos,
Hoje são por uma tal,
de rede social,
E aí mora o castigo,
A juventude pouco lê,
Mas tem opinião,
Mesmo que seja a da TV,
Para alguma ocasião.
Escrever até que escrevem,
Com figuras de linguagem,
Erros ortográficos e abreviações,
Claro que há exceções.
Ainda existem papel e caneta,
Mas isso quase não se usa mais,
Restou a ousadia com nova faceta,
Apenas para romances banais.
Hoje se escreve na rede social,
E perdoem-me se pareço banal,
Mas ainda usarei a expressão,
Escrevo-te estas mal traçadas linhas,
Para confessar minha paixão,
E sonhar que um dia serás minha.
Não apenas namorada,
Mas também esposa e amiga,
Amante amada,
Companheira querida.
Perdoe estas mal traçadas linhas.
Autor: Agnaldo Borges
03 e 04/10/2014 - 18:30 - 16:28
PENSAMENTO
Queria por um breve momento,
Me perder em teus braços,
Mas só te encontro em meu pensamento,
E lá te laço e entrelaço.
Queria por um breve instante,
Me desfazer deste doce tormento,
Mas até mesmo meu semblante,
Denuncia você em meu pensamento.
Queria por um breve segundo,
Ser teu pensamento,
Ser neste átimo o teu mundo,
E não cair em esquecimento.
Queria que não houvesse sofrimento,
Que o amor fosse o único sentimento,
Debaixo do firmamento,
Até o último pensamento.
Autor: Agnaldo Borges
10/10/2014 - 20:30
A LUA
Dizem que em noites sem fins,
Os namorados passeiam,
Por praças ou jardins,
Sem perceber quem os rodeiam.
Debaixo da lua trocam,
Beijos e juras de amor,
Olhares e abraços que provocam,
Em outras faces o rubor.
Dizem que é a lua dos apaixonados,
Ou os apaixonados da lua.
De corações alados,
Com os pés descendo a rua.
Autor: Agnaldo Borges
10/10/2014 - 22:40
DECIFRA-ME SE FOR CAPAZ
Como descrever as cores para um cego,
Ou o som para um surdo,
Por isso decifrar-te me nego.
É impossível e absurdo,
Decifrar as nuances de tua alma,
Ou as mil maneiras de teu olhar,
Como decifrar tua calma,
Ou o teu jeito de amar?
Só posso afirmar,
Deves combater,
Pois tu és guerreira,
Deves também crer,
Mesmo sendo arteira,
Pois tu és mulher.
Decifra-me ou te devoro,
Era o dito da Esfinge,
Por isso faço outro coro,
Consumindo a laringe,
Igual a ti, eras mulher,
Se fores decifrada,
Para outros irás morrer,
Pois fostes eleita amada,
De um campeão,
Pois conquistou teu coração.
Autor: Agnaldo Borges
11/10/2014 - 22:40
Mote: Kátia Krzesik
AMOR
“Pois de amor andamos todos precisados! Em dose tal que nos alegre, nos reumanize, nos corrija, nos dê paciência e esperança, força, capacidade de entender, perdoar, ir em frente...” – Carlos Drummond de Andrade.
RESPOSTA A DRUMMOND
Ah Drummond como foi certa,
Sua afirmação sobre o amor,
Andamos todos precisados,
Pena que não vemos esse alerta,
E sofremos com muita dor,
Realmente estamos necessitados.
Mas hoje a dose deve ser,
Em muito multiplicada,
Pois a falta de amor é de doer,
A situação está muito complicada.
Hoje é efêmera a alegria,
Desumanizados cada vez mais,
E mais desobedientes a cada dia,
Paciência e esperança,
Que eram principais,
Hoje se tornaram banais,
Força é só para agressão,
Capacidade de entender é incompreensão,
Perdoar cedeu lugar á vingança,
Ir para frente ficou à beira do caminho,
Mas não se desesperem,
Ninguém está sozinho,
Os profetas se referem,
A alguém que vem ajudar,
Basta nEle confiar,
E Ele virá nos salvar,
Pois pagou o preço na cruz,
Por ti e por mim,
Nosso salvador Jesus,
Nos dará um novo começo sem fim.
Autor: Agnaldo Borges
14/10/2014 - 14:19
PERDIDO
Quanto tempo perdido,
Num tempo que não voltará,
Quanto tempo esquecido,
Num tempo que acabará.
Quantas horas perdidas,
Nas horas do dia,
Quantas noites perdidas,
Quantas horas de insônia.
Quanto tempo perdido,
Falaria mais, mas seria perda de tempo.
Autor: Agnaldo Borges
16/11/2014 - 00:07
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