Jorge Luiz Borges Felicidade

Me encontro na arte, música, animais e na filosofia[...] Sou encontrada em tantas outras coisas...Principalmente na essência que cada uma traz consigo, tendo ou não fim em sim próprio.

Parece um embrulho, uma ânsia. Não me permite respirar, uma dor que vai no âmago da alma, que me puxa para baixo, levando-me pro fundo do poço. É como uma roldana que oscila entre estar bem e um segundo depois MAL.

Antes eu era ingênua, quando achava que um dia encontraria os mortos no paraíso, hoje eu sou realista, e a saudade aumentou, já que entendi que nunca mais os verei.

Existem tantos deuses no mundo que fiquei confusa e virei atéia

No meu silêncio
Mergulho dentro de mim
Desço até o íntimo
Do meu ser
Esvazio o que está cheio
Para encontrar a minha perola

Sem a lua
Meus sonhos
São salpicados
De estrelas

Continuei meu caminho
Atravesso uma larga calçada
O mar!

Oi
Olhou
Foi

Areia e Vento
Alguns Quilômetros
Caminhei...
Então tirei
As sandálias
E senti os
Pés refrescarem
Na água salgada
Do mar...

Mulher
É coração
Hora detona

No tronco
Um buraco
"De OLHO"

Em transe
Momentâneo
Pensamentos lúcidos

Fuja! Corra pra bem longe, conduza a sua alma através do tempo. Busque conforto nessa sua dor medíocre. Você ainda pode escolher entre o Céu e o inferno.

Se você quer ir então vá! Mas leve a metade de você que ficou em mim.
Não quero vê-lo e senti-lo, nunca mais.

Ele me faz ver o mundo de uma forma que ninguém consegue.

... é como se estivesse o tempo todo ao efeito de drogas, essas que vão nos consumindo pouco a pouco.É como se não restasse nada somente o efeito delas. Porém é preciso tempo para ser curado, tempo para estar limpo e manter-se distante de tudo o que nos mantém cativo.

Pessoas que mantemos pouco contato e não vemos com frequência fazem parte da nossa vida, só que de uma forma distante, perde-se intimidade, assunto. O diálogo espontâneo já não existe. Perde-se tudo, embora algumas coisas permanecem, mas é uma pena que elas passam a se tornar apenas lembranças de um tempo precioso já vivido.

Quebra tudo! Lança-te no precipício. Perca a cabeça, quebre-a. Exploda e se transforme no mar de tripas, não tenha nojo! É você lá. São seus restos, é aquilo que você deixa fazerem de você. Ateie fogo, transforme-se em cinza. Vire pó e se refaça de novo. Dessa vez MUDE!

Coloridas são fotos no presente
Pretas e brancas verdadeiras
Amareladas lembranças no passado

Acordes pendurados
Vejo pássaros
Formando letras