Jorge Luiz Borges Felicidade
Ponto
Uma interrogação
ponto vírgula
tantos sinais
Sem travessão
Sou assim
com reticências
não dou pausa
e não quero parar
se assim desejo
Abro parênteses
ponto e vírgula
vezes me isolo
tantas outras
sigo em frente
sem entonações
dois pontos
com algumas
exclamações
Quando criança
Tinha medo da chuva
E não temia o vento
Que espalhava os cabelos
E onde morava
Corria de braços abertos
Para poder voar
E voava e voava
Arco íris
Com várias cores suaves
Em arco até o chão
Luz de gotículas de chuva
Faixas coloridas do céu
Tintas e pinceis
Arco íris transformou
No azul do céu
Aliança se formou
Poética
Alma derramando
Gota a gota
Letra a letra
Vou montando palavras
Vou montando meu verso
Derramando sementes
Vogais e consoantes
Faço meu poema
Teço todas as letras
Entendo sentimentos
Entendo sensações
Palavras em metáforas
Preenchem espaço vazio
Ao final de cada frase
Ar entre parênteses
No fim do Dia
O sol descansa
A luz dá lugar
As trevas
Atravessando um mar
Cruzando os céus
No outro lado
Sozinho
Distante
Alguém é
A espera
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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