Jorge Luiz Borges Felicidade
Na imensidão de uma mente considerada lunática, é possível observar e perceber, que o espaço entre o querer e a realização, é muito mais lúcido e objetivo, do que uma loucura inimaginável, como somos ensinados.
Trecho do Livro: A construção do eu na Modernidade,
Cap. 10 Pag. 83/84
O eu deixará de ser tomado como totalidade e, cada vez mais, tomará o aspecto de uma apresentação social, uma auto-imagem cultivada e civilizada que encobre, no entanto, algo mais que habita e constitui as pessoas e que elas procuram manter em segredo.
"Conhecer nossos defeitos pode ser interessante, mas as nossas qualidades também são muito importantes!"
Da fábula "O pé do pavão", de Sylvio Panza.
"Momentos são iguais àqueles
Em que eu te amei
Palavras são iguais àquelas
Que eu te dediquei
Eu escrevi na fria areia
Um nome para amar
O mar chegou, tudo apagou
Palavras leva o mar
Teu coração praia distante
Em meu perdido olhar
Teu coração, mais inconstate
Que a incerteza do mar
Meu castelo de carinhos
Eu nem pude terminar
Momentos meus que foram teus
Agora é recordar.."
SÓ HÁ UM DEUS
Não adores nem idolatre os mortais.
Pois eles nada podem fazer por tua dor.
Imagem ou santo nada faz,
Há um só Deus, e um só mediador.
Não se chega a Deus senão pelo Filho,
Ele é a verdade, a vida e o caminho.
Só Ele pode atender ao teu pedido,
Entre Deus e os homens, Jesus Cristo.
Santos e imagens são apenas ilusões,
Eles não têm poder, são chinfrins.
Jesus já nos deu essas lições,
Não coloque outros deuses diante de ti.
Não faça pedido a imagens e santos,
Faça antes os pedidos a Deus Pai.
Só Ele tem poder entre tantos,
E não te abandona jamais.
Toda honra, glória e louvor,
Seja dado somente ao Senhor,
Pois Ele é o único digno merecedor.
Ele é Deus de vida e de amor...
Da areia.
Contemplo o mar apagando o sol
lentamente, sem sofrimento.
E a lua observando o arrebol,
acendendo as estrelas no firmamento.
"Quando um bela mulher for embora". Quando você for embora!...Os passarinhos da sanhaçu nunca mais cantarão. E esse humilde poeta não terá mais sua inspiração!...Quando você for embora!...Uma uma montanha vai desmanchar!...E o mais romântico dos homens...Como criança irá chorar.
Quando você for embora!... As lembranças do nosso amor ficarão...Vivas, eternizadas em um só coração!... Quando vc for embora!... Um simples homem continuará a viver...Triste, revivendo o amor vivido, que jamais voltará a ter. Qunado o meu amor for embora!... Simplesmente não direi adeus...Mas pedirei:volte logo meu amor...Seu lugar é dentro do meu "eu"!...
Mundo sofrido
Quase jaz... O mundo está por um fio.
Sendo destruído por bombas de intolerância, minas de covardia,
mísseis anti – amor, tiros de discórdia e outras desgraças produzidas pelo homem.
Agonizando...
Continua girando, girando
Esperando ansioso pelo retorno da pomba da paz.
Sem inspiração
Passei horas,
perdi tempo tentando escrever coisas significantes.
Algo que toque fundo os corações
daqueles que não sabem de mim
e surpreenda aqueles que me conhecem.
Mas nada sai,
não consigo fazer com que a mão obedeça
as ordens geradas pelo cérebro.
Já rasguei papéis, rabisquei palavras
mudei a posição das frases. E nada.
O início virou meio,
o fim virou o início
e o meio quase virou o fim.
Mas nunca chega o tal ponto final.
Confundi-me todo,
perdi o sentido do que estava escrevendo.
Então parei um momento...
Guardei o papel e a caneta.
Talvez amanhã, eu consiga alguma inspiração
para continuar escrevendo o que nem comecei.
O Orgulho e o pensamento de supremacia dominam o coração humano, são sentimentos que envaidecem e prejudica o seu crescimento profissional.
Sinto tanto em morrer porque morrerá comigo também outros tantos que, mesmo mortos, estão vivos em mim.
Sentado à beira-mar
Sentado à beira-mar,
Com o corpo levemente curvado
Braços apoiados em suas pernas
Com o livro da vida nas mãos
Olhar perdido por trás das lentes
Alheio ao vai e vem dos pedestres
Que vez ou outra param para fitá-lo.
Sentado à beira-mar,
Alheio ao vai e vem das ondas em sua retaguarda,
A aurora e o arrebol,
A noite enluarada acendendo as estrelas,
O orvalho e a chuva,
A brisa suave e a ventania.
Sentado à beira-mar,
Inerte, dia após dia, integrado ao seu silêncio
Divagando em sua própria quietude
Sem preocupação com o tempo
Seu tempo agora é eterno.
E agora Carlos?
Que não há mais pedra em teu caminho...
Drummond e agora?
E agora que você se foi
Poesia não escreve mais...
Carlos... E agora?
E agora você?
(homenagem póstuma ao grande poeta Carlos Drummond de Andrade)
Sem palavras
E eu que não sou de falar muito,
resolvi escrever aquilo que penso e não falo,
porém não sei se aquilo que penso e não falo,
seja algo relevante a ponto de ser escrito.
Vou deixar minha mudez falar mais alto.
Vou ficar escondido atrás da cortina invisível do anonimato,
com a minha visível quietude, sem infringir a lei do silêncio.
Porque se fosse para eu falar mais e ouvir menos,
Deus me daria duas bocas e um ouvido.
E para não deixar o dito pelo não dito,
vou recorrer a um velho dito popular:
“Quem diz o que quer, ouve o que não quer”
Ou como diria um poeta amigo meu:
“É melhor ficar quieto, para não falar nada”
Tem certas coisas que não sei dizer
e como não sou de falar muito, fiquei...
Sem palavras.
02/04/2013
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