Jorge Luiz Borges Felicidade
JARDINS DA ARÁBIA
Farei dos teus desertos, jardins suspensos,
Onde haverá oásis para matar a sede
Onde a vontade de amar prevaleça onde esteve
E que a quentura vire riachos propensos.
As tendas precisam ter quintais
Flores para mil e uma noites,
Onde os tapetes não se sujem em todo instante
E que a lua crescente faça sombra com seus umbrais.
Brotará vinhas nos novos jardins árabes,
Para molhar a garganta com galhos colossais
Dará fonte de vida e novos ares.
Florescerá a paz oriental
Onde amores estarão até entre as aves
E o amor feminino como os camelos esponsais.
Meu papel não é ser o céu para onde voam os que me buscam: basta saber-me a pista de onde decolam. Tampouco a fonte da água que lhes aplaca a sede, mas apenas o leito do rio que a conduz até eles. Sou antes o farol na borrasca, não o Porto; o cinzel nas mãos do artista, não a Escultura; o milestone que os situa, não a Linha de Chegada.
Algumas pessoas que nos amam de verdade tendem a demonstrar seu amor pelo visão de suas crenças, esquecendo que o melhor presente será sempre o que o outro gostaria de ganhar, e não o que queremos oferecer. A consequência é que suas perspectivas internas acabem criando a falsa percepção de que alguns são responsáveis pela salvação de outros, quando a mais profunda expressão de amor é a do respeito a opção por diferentes caminhos, mesmo na ocorrência de um objetivo comum.
Como saber se estamos vencendo a guerra? Eu, pelo menos, o descubro ao acordar pela manhã envolvido na angústia de que não há nada mais a esperar e, em vez de mergulhar nos meus medos, percebo um ponto para muito além de mim – inacessível a olhares minúsculos e acovardados – me falando do quão insignificantes e efêmeros podem ser os eventos que eu acreditava no controle do presente para erguer muralhas intransponíveis a um futuro ainda possível.
O brasileiro tem um comportamento que tende ao informal, ao intuitivo.
A cada dia, viva uma alegria diferente, se tentar viver a alegria de ontem, vai perder as oportunidades do agora.
Não basta o amor para nortear nossos rumos. A vida nos apresenta um cardápio repleto de opções, e a escolha correta cobra que se mostrem compatíveis entre si.
A revelação de nossa força é como aquela minúscula formiga que se vê perdida quando a pata gigantesca de um elefante se abate sobre ela, e se descobre protegida por diminutos e imperceptíveis grãos de areia que evitaram fosse esmagada. Conclui então que, na vastidão de um universo em que tudo é possível, o que menos importa é saber-lhe a forma e o tamanho, mas apenas que ele está lá!
Toda vez que colocamos nossas expectativas além do exequível, é certo que o resultado se traduzirá por frustração associada a culpa, perda de significado e sentimento de impotência, todos brotados de uma mesma raiz: a fantasia de poder moldar a realidade e dar a ela o formato dos nossos sonhos, ignorando pré-requisitos indispensáveis e a visão de futuro que poderia deixá-la minimamente factível.
É incrível e admirável como ultimamente os homens vêm se ligando, aceitando e aprendendo a ouvir e, até mesmo, ensinando outros a ouvirem suas intuições e pressentimentos.
Algo que todos temos, mas poucos realmente prestam atenção, poucos lapidam esse "poder" único e incrível que temos.
Dentro de nós há uma conexão com o divino masculino e o feminino, por isso basicamente todas as religiões (principalmente as mais antigas) nos ensinam a "olhar pra dentro", procurar a Deus ou Deuses dentro de nós mesmos, não no exterior.
Algumas religiões ou doutrinas indicam meditação, outros indicam oração, outros indicam rituais com chás e ervas psicotrópicas, mas a verdade é que todos eles têm algo muito importante em comum:
Nos ensinam a olhar pra dentro de si mesmos.
Se quer encontrar a verdade, procure-a primeiramente dentro de si.
Se quer mudanças, comece primeiramente com você mesmo.
Não conheci nenhum “dono da Verdade” que não tratasse sua acanhada visão de mundo como realidade absoluta e incontestável.
Desejar expor a verdade a qualquer pessoa contaminada pelo radicalismo ideológico é equivalente a lecionar trigonometria a pacientes lobotomizados.
Você não precisa tomar posição em trincheiras se sua natureza pacífica não se coaduna com a visão de sangue. Sua ponderação e visão crítica o habilitam como poderoso estrategista que municia o lado certo para que este vença a guerra.
Quanto mais insistimos no embate com pessoas avessas à argumentos lógicos, mais os esvaziamos, pois que sua força está no conhecimento que os embasam, e cuja concisão, por si só, põe fim ao debate.
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