Jorge Luiz Borges Felicidade
Existe um abismo entre amar e ser amado, só consegue o equilíbrio, se uma parte estiver de acordo em ajudar a outra.
Não seja uma pessoa
EXCESSIVAMENTE perdoadora,
gentil e principalmente
prestativa.
As pessoas são ingratas
e exploradoras!
SONETO #5
SONETO DO SER AMADO
Do perfume das rosas, comigo
Sinto no Olimpo dos cuidados
Do zelo prazeroso imediato
Do amor entre íntimo e amigo.
O ato de doar tem o seu destino
Debaixo dos lençóis e na rua
Quem contigo não falava, vira sua.
Admirador secreto vira predestino.
Ser acariciado, minha alma suscita
Sente a vontade de beijos carnais
De longe, a distância não aguenta.
Quem sabe, de paixão um pouco mais
A atividade amorosa sustenta,
O que o sofrer não se conquista.
SONETO #4
DIAMANTE NEGRO o amor que acabou Maysa
Amar é sentir bruta dor também, é partir
Saber a hora certa de ficar e corresponder
Amar, é sentir medo sem mesmo saber
Que o breve amor das pessoas não vai vir.
Ter medo do amor como nota falsa ser
Infiltrado no coração, dado a persuadir
O diamante negro que é levado à sorrir
Mesmo quando se ferir, sairá à crescer.
E é nessa boa vantagem de saber amar
Que nos deliciaremos com o terno bem
Que cura, desincha e mata o desatinar
Que se desmancha mas açoita também
Sem dó o que nem sempre é, no que dá
Procurar amor em caras erradas desdém.
SONETO #3
ESTETICISTA FACIAL
Moça bela, secretária me atendendo
Na sua mesa, logo de manhã bem cedo
Antes de tudo, maquiagem completa
Seu nome é Marcela bela, lábios violeta.
Ninfa das plumas rosas e sutis regalias
Me inspirei olhando a ti que me avalias
Meus documentos, minha três por quatro
Tua singularidade feito lua deixa rastro.
Marcela, esmeralda desejada por Brás
Cubas, luxuosa no brilho e com batom.
Modelo da estética artística, que trás
A arte como um soneto agudo semitom
Nos azulejos da moda, fugaz nas letras
Feita escansão para se admirar o bom.
ABC DO PARÁ
Acerolas bem gostosas, uma pesca com avium e abacaba
Beijú bem alvo da goma saborosa,
Círio de Nazaré em Belém e Conceição em Santarém
Dindin ou flau de cupuaçú com bombom de castanha,
Égua meu irmão, mas olha já.
Farinha pura, torrada, com açaí na tigela,
Garapa de buriti e cajá,
Histórias do caboclo velho sobre o Curupira,
Ingá maduro nas margens do rio azul,
Jana Figarella e seu canto nas praias bonitas,
Kiwi na salada de fruta paraense
Leituras de poemas sobre o carimbó do Çairé,
Mandioca no lavador se pelando, maniçoba também.
Navio estrangeiro no encontro das águas,
Onça miando na mata sombria de jambu e mastruz onde o cauã assobia.
Pato no tucupi amarelo, com pirarucu frito
Queijo branco na ilha do Marajó,
Rio de bauxita em Trombetas na ribanceira pequenas casinhas
Sapoti e seringa saborosos em Alter do Chão,
Taperebá e tapioca, aí que delícia! O tacacá com a goma tapajoara
Urucum bem vermelho para tingir o corpo
Ver-o-peso com seus banhos de cheiro, com vatapá de camarão
Whisky de graviola e limão
Xícara quentinha de café com pupunha
Yara, sua lenda e seu canto no Amazonas de reencontro,
Zarabatana munduruku que assopra bem longe em Juruti.
Alguns jornalistas só faltam babar em frente das câmeras, ou nas páginas de grandes jornais, quando falam, escrevem ou ouvem a palavra "Lula".
As coisas não estão fáceis, mas eu tenho uma esperança que independente de tudo estar ao contrario, eu vou conseguir extrair algo bom de tudo isso.
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