Jorge Luiz Borges Felicidade
"Inútil dizer que o corpo é o responsável pelas imperfeições morais, ele é só instrumento dos anseios do Espírito.
Orienta, pois, teus passos no caminho do bem e, inspirado pelas lições de Jesus, busca a renovação interior, recordando que o corpo atende aos reclamos da alma, da mesma forma que o machado é obedientes aos movimentos do lenhador. "
COMEÇO DE TAREFA...
Diz você que deseja iniciar-se nos serviços do bem.
Não perca tempo na indecisão.
Eis aqui alguns modelos para começar.
Experimente suportar sempre com paciência e carinho algum familiar de trato áspero.
Nos recintos onde surjam atividades de natureza coletiva, ampare espontaneamente a
algum enfermo ou à essa ou aquela criança incomodada que requisitem atenção.
Procure, no campo do próprio dever, ofertar ao seu próprio trabalho alguns momentos de
cooperação extra, sem a preocupação de obter gratificações ou elogios.
Busque tornar menos pesado o dia de algum companheiro que você saiba em provação.
Se você é o centro, mesmo involuntário, de algum fato desagradável, seja a primeira
pessoa a sorrir, desfazendo tensões o aborrecimentos capazes de aparecer.
Não reclame.
Não grite.
Não condene,
Não tema servir.
Não se queixe.
Aqui ficam algumas indicações para os companheiros que aspirem a matricular-se na Seara
do Bem.
Depois de iniciado semelhante trabalho, o ponto de vista externo, então passaremos às
tarefas da renovação íntima, que são muitos mais complexas e mais difíceis, é claro.
Paz e Luz!
André Luiz
(Psicografado por Francisco C. Xavier)
BENEVOLÊNCIA
Traduzindo benevolência por fator de equilíbrio, nas relações humanas, vale confrontar as atitudes infelizes como os obstáculos pesados que afligem o espírito, na caminhada terrestre.
Aprendamos a sinonímia de ordem moral, no dicionário simples da natureza:
Crítica destrutiva - labareda sonora.
Azedume - estrada barrenta.
Irritação - atoleiro comprido.
Indiferença - garoa gelada.
Cólera - desastre à vista.
Calúnia - estocada mortal.
Sarcasmo - pedrada a esmo.
Injúria - espinho infecto.
Queixa repetida - tiririca renitente.
Conversa desnecessária - vento inútil.
Preconceito - fruto bichado.
Gabolice - poeira grossa.
Lisonja - veneno doce.
Engrossamento - armadilha pronta.
Aspereza - casca espinhosa.
Pornografia - pântano aberto.
Despeito - serpente oculta.
Melindre - verme dourado.
Inveja - larva em penca.
Pessimismo - chuva de fel.
Espiritualmente, somos filtros do que somos.
Cada pessoa recebe aquilo que distribui.
Se esperamos pela indulgência alheia, consignemos as manifestações que nos pareçam indesejáveis e, evitando-as com segurança, saberemos cultivar a benevolência, no trato com o próximo, para que a benevolência nos seja auxílio incessante, através dos outros.
- André Luiz -
- Texto extraído do livro “Opinião Espírita”, passado mediunicamente (em princípios da década de 1960) pelos espíritos Emmanuel e André Luiz, aos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Ah! é preciso haver sofrido muito para entender todas as misteriosas belezas da oração; é necessário haver conhecido o remorso, a humilhação, a extrema desventura para tomar com eficácia o sublime elixir de esperança.
A Sátira Escarlate
Em meu coração, onde o verde se veste em festa,
Nosso amor nasceu, uma piada indigesta.
Romeu e Julieta, farsa em dois atos,
Nossa paixão, risível em seus estratos.
Loucos varridos, num abraço apertado,
Pela sátira cruel fomos laçados.
O amor nos cegou, comédias sombrias,
E no palco da vida, a morte nos via.
Insano o querer, frenesi desmedido,
Um drama grotesco, jamais esquecido.
Um espetáculo vil, de risos macabros,
Onde os amantes caem, como bonecos fracos.
No século findo, a razão ditava,
Que o amor era entrave, que a alma embaraçava.
Psicológico erro, desvio profundo,
Das metas da vida, um estorvo imundo.
Assim nos amamos, na contramão da história,
Um gracejo amargo, de efêmera glória.
E a sátira implacável, no final da jornada,
Nos cobrou o preço: a vida roubada.
(Inspirado em Romeu e Julieta de William Shakespeare)
É uma idiotice tentar mergulhar fundo em águas rasas. Não busque conexões profundas com pessoas totalmente vazias.
Muitos fogem da dor. Mas, quando bem vivida, a dor é sagrada. É o remédio amargo que Deus nos dá para curar as chagas de nossas almas.
Deus está em todos os lugares, inclusive dentro de nós mesmos. Basta silenciar para perceber sua presença.
Quando lhes faltar inspiração para praticar o bem por Amor, que tenhas forças para praticar o bem por Dever...
Ó cansado peregrino, toma o cuidado de manter a tua lamparina sempre acesa, para iluminar o teu caminho e àqueles que caminham junto de ti...
A estrada do bem neste mundo nem sempre é fácil. Vejamos o exemplo de Jesus: plantou flores e recebeu uma coroa de espinhos.
Qual fagulha que se incendeia ao contato com a chama, que a Luz Divina possa lhe amparar, lhe acender, lhe incendiar e lhe consumir.
Ecos de minha alma
Me lembram tempos antigos,
Das manhãs cobertas pela névoa prateada,
Quando os carvalhos sussurravam segredos ocultos.
Onde a vida era simples, mas celebrada alegremente,
E os mistérios da vida jamais eram esquecidos.
Éramos gratos aos deuses da Terra,
Pela Mãe que floresce, pelo Pai que aquece,
Pela brisa que carrega os nomes dos ancestrais.
As colheitas que vinham da terra eram fartas, pois nossas almas eram gratas.
Elas eram motivo de festa e celebração.
Cada grão de trigo era bênção,
Cada gota de orvalho, mistério divino.
E ao final do ciclo — dançávamos sob as estrelas —
Homens, mulheres e espíritos:
Todos um só povo, uma só tribo — filhos da Natureza.
Não trago ouro, nem prata,
Nem ofereço o que passa.
Venho com os versos da alma,
Com a arte que acalma.
Não vendo o que brilha em vitrine,
Mas te dou, sem custo algum, a cultura que ensine.
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